Hora de pensar, hora de parar para refletir, hora de encontrar os amigos, principalmente aqueles que mais amamos e que por vezes ante as pressas do dia a dia, passamos por despercebidos. Hora de arrumar a mesa, preparar aquela lembrancinha, e dizer eu te amo! Wow! Quer melhor espírito do que esse quando todos, glamorosos e mais carismáticos, não esquecem do símbolo que aprendeu a gostar desde a infância, com grandes bolas vermelhas, pacotes, abraços, risos sonoros se espalhando pelo ar... Só não vamos esquecer dos fogos e daquela mesa decorada, lembrando que sempre pode caber mais um. Que tal fazer aquele convite ao amigo que até então você tinha como secreto?

Então é natal!

Via de regra, estamos todos num só clima de paz e ainda que sintamos por nossos irmãos menos afortunados e de onde se apegarem, tudo parece ganhar um novo brilho. Sonoro, reluzente, na imagem Daquele que nos deu o sopro de vida! Sonhamos, vivemos. Mesmo que na demasia das nossas pressas diárias, ansiamos por dias melhores. Porque, sim, nosso leito terreno anda necessitando de menos agressão. Melhor dizendo, ao que assistimos de um ´´COP15``, vale o lembrete ´em nome do progresso pelo fim do Planeta`, da Humanidade. Claro, como não falamos a mesma língua, nem quanto àqueles que pensamos agir de forma positiva, nada de perguntar ´´quanto querem somar`` – para não citar outro verbo. De modo ainda que centenas de outras pessoas enfrentem o lema do afeito jogo da enganação por parte dos nossos governantes, sentimos – e muito – sem poder fazer nada. Em nome do progresso, do aclamado desejo pelo que é alheio, agem de forma contrária, suspirando até mesmo em nome de Deus.

Como de ´´tantas emoções`` cantada pelo rei Roberto Carlos no especial global também entra no repertório, vale tudo, vale o que vier. Contamos com a bonança, despertamos os sentidos. Em se tratando das variantes com que podemos interpretar a letra, graças também damos ao que apregoou o Poeta Maior à quem tanto devemos amar. Ou, noutro sentido, ao que marcou a saga de ´´Assim Caminha a Humanidade`` dos anos 50 na crescente briga pelo poder, não iremos esquecer de grifar que evoluímos dentro do efeito dominó – daquele que mantém-se seguro no ´´super bonder``, no ´´super disfarce``, na ´´super fachada``. Sem contar as chamadas ´´super boas intenções`` e de levarem a vantagem em tudo.

Então é natal... hora de parar para refletir, hora de encontrar os amigos, aqueles que mais amamos e que por vezes ante as nossas pressas diárias nem sabemos quem está de verdade do nosso lado. Quem dera tivéssemos Natal os 365 dias do ano, para podermos dançar, festejar e ajudar os nossos semelhantes que tanto sofrem e esperam pelo verdadeiro clima que toma conta do coração da maioria das pessoas já na véspera desta comemoração. Quem dera...!

Mas como é sempre bom guardar lá no fundo a chama de esperança que nos impulsiona a caminhar sempre em frente, sucesso a todos! Com toda solidariedade e vibrantes por um mundo melhor, vamos todos multiplicar esse clima em vibrantes how, how, how...

Celso Fernandes, escritor