1 INTRODUÇÃO:

Ensinar é um ato de percepção que acontece em ambientes com convívio social, como por exemplo: em casa, na rua, na igreja ou na escola. Nesta acontece a educação formal e/ou a in­formal. A escola é o local que secundariza a educação do indivíduo por intermédio do ensino for­mal. E esta instituição objetiva informar e formar indivíduos capazes, críticos e reflexivos.
A palavra ensinar para o dicionário Miniaurélio Escolar (2000, p. 270) significa: "EN.SI.­NAR: v.t.d. 1. Ministrar o ensino de; lecionar. 2. Transmitir conhecimentos a; instruir [...]".
Para Piletti (2001, apud Faria 2011), Ensinar, do latim signare, é "colocar dentro, gravar no espírito". Em outras palavras, é aquele ensino que só sabe "marcar" e "passar" a lição. Deste conceito etimológico surge a definição de ensino na forma tradicional: "Ensinar é transmitir co­nhecimentos", ou seja, baseia em aulas expositivas e explicativas. Em outras palavras, o professor transmite o que sabe, e o aluno "tenta" reproduzir o que foi repassado.
Enquanto que, para ensinar a Língua Portuguesa deve utilizar a práxis pedagógica de forma consciente e coerente, além de plena dedicação é necessário saber usar suas habilidades a fim de facilitar o ensino-aprendizagem. Quando se fala em ensino, deve ser trabalhado de forma contextualizada, utilizando a realidade do educando, a fim de facilitar o processo de ensino-a­prendizagem entre os educandos e educadores, obtendo melhor resultado para com a aprendiza­gem.
É ciente de que vários são os problemas relacionados ao ensino da Língua Portuguesa, bem como em todas as outras disciplinas do currículo escolar das escolas públicas e até mesmo em escolas privadas, dentre alguns destes problemas estão: a falta de infraestrutura, falta de pro­fissionais capacitados (recursos humanos) para manusear os recursos tecnológicos, falta de recur­sos materiais (tecnológicos), além da baixa estima dos profissionais por vários motivos.
Com a inserção de novas tecnologias na educação, a exemplo do computador, da TV, do DVD, da TV pen drive, dentre outros recursos, o processo ensino-aprendizagem passa a ser res­significado e, consequentemente, as práticas pedagógicas são reavaliadas em prol de uma neces­sidade emergente de caráter social e cultural denominada: educação integrada em rede, nas di­versas linguagens.
Assim deve ser a nova práxis pedagógica na escola, necessária para atender os desejos e ansiedades do discente, acompanhando a modernidade, utilizando as novas TICs sem obstáculos.
Os diversos recursos tecnológicos chegaram ao mercado a fim de agilizar, ajudar e con­tribuir para com os seus usuários em seus diversos setores sociais, como por exemplo: na educa­ção, na saúde, na segurança, bem como no trabalho, e com isso as novas tecnologias integram diariamente as nossas atividades.
Assim sendo, foi selecionado um conteúdo específico para ser trabalhado com alunos das 7ªs e 8ªs séries, que teve como influência na escolha deste conteúdo o resultado da pesquisa feita pelo acadêmico, ora autor deste trabalho, em outubro de 2010 nas Escolas: Estadual Vicente Machado Menezes e Colégio Estadual Murilo Braga, como segue o gráfico abaixo:

Gráfico1: conteúdos de maior importância em Língua Portuguesa:
FONTE : Própria

Diante destes resultados não tem melhor conteúdo a ser trabalhado com alunos do 4º ci­clo do Ensino Fundamental que foi aquele conteúdo de maior importância, segundo opinião dos educandos que é a "ortografia".
Com o desenvolvimento deste trabalho será exposto qual a influência das tecnologias, especificamente o computador, com a "ferramenta" internet na ortografia do educando, motivan­do como escrever de acordo a Norma Gramatical Brasileira (da Língua Portuguesa) utilizando os diversos recursos humanos e materiais. Este trabalho também irá demonstrar novas formas de criatividade e inovação para trabalhar a ortografia em sala de aula.
1.1 A ortografia e suas atualizações


Ortografia é uma palavra de origem grega formada pelas palavras: orthós (correta), e grafia (escrita), significando a parte da gramática que estuda a escrita correta conforme a NGB.
Incluso nesta parte da gramática estão o estudo do(a): alfabeto (que antes do Novo Acordo Or­tográfico era composto de 23 letras e após este, têm-se 26 letras, que foram acrescentadas as le­tras K, W e Y), vocábulos homógrafos e homófonos, acentuação gráfica, abreviaturas, dentre ou­tras.
A ortografia da Língua Portuguesa durante toda a sua história foi dividida em 3 perío­dos, são eles: fonético, pseudoetimológico e período histórico-científico para alguns auto­res, e para outros denominam período simplificado.
O período fonético (estudo dos sons da fala) inicia-se no século XII e prossegue até o século XVI, neste período as palavras eram escritas como seriam pronuncia­das, como por exemplo: o grupo lh, de origem provençal, aparecia sob a forma ly, é o caso de filya e não filha como é escrito atualmente; a palavra bem era escrito como bem e usava-se o h para separar hiatos sahir.
Já o período pseudoetimológico inicia no século XVI e estende até os primeiros anos do século XX, neste, os estudos humanistas levaram os eruditos a tentar sistematizar a grafia da Língua Portuguesa e com isso aproximava-se da Língua Latina, conforme é cediço que a Língua Portuguesa tem bastante palavras de derivação da língua latina. O critério adotado neste período foi o de respeitar as letras originárias das palavras. São elas: th, ph, ch, rh.
As palavras a seguirem eram escritas assim: sepulchro, thesoura, cysne, systhema, não havia padrão uniforme de ortografia.
E por último têm-se o período simplificado para uns, e para outros denomi­nado de período histórico-científico. Este período representa uma reação ao período anterior por considerar que o período pseudoetimológico utilizava uma ortografia bastante complexa. E com isso Brasil e Portugal desejariam simplificar e normatizar a ortografia a fim de harmonizar entre os países falantes da Língua Portuguesa.
E o primeiro momento deste período foi iniciado pelo foneticista Lusitano Gonçalves Viana que em 1904 publica a "Ortografia Nacional".
Houve a Reforma Ortográfica neste período na qual prescrevia absoluta e incondicional­mente todos os símbolos da etimologia grega: th, ph, etc.
A partir deste período aos dias atuais foram vários os acordos entre os países membros da Língua Portuguesa, especialmente Brasil e Portugal.
Na Reforma de 1971 com a publicação da Lei 5.765 pelo Presidente da República com a tentativa de reaproximar a grafia das palavras entre Brasil e Portugal que foram algumas modifi­cações como:

Art. 1º [?] fica abolido o trema nos hiatos átonos; o acento circunflexo diferencial na le­tra e e na letra o , a sílaba tônica das palavras homógrafas de outras em que são abertas a letra e e a letra o, exceção feita da forma pôde, que se acentuará por oposição a pode; o acento circunflexo e o grave com que se assinala a sílaba subtônica dos vocábulos deri­vados em que figura o sufixo mente ou iniciados por z. (BRASIL, 1996)


Com a extinção do trema nos hiatos átonos: saüdade (antes), saudade (agora); vaïdade (antes), vaidade (agora); Com a extinção do acento circunflexo diferencial das letras "e" e "o" da sílaba tônica das palavras homógrafas de outros em que são abertos as letras "e" e "o". como por exemplo: o almôço (antes), o almoço (agora); o enderêço (antes), o endereço (agora); E a extinção do acento circunflexo e grave como sinal de sílaba subtônica dos vocábulos derivados em que figura o sufixo "mente" ou os sufixos iniciados por "z", como nas palavras: sòzinho (an­tes), sozinho (agora); ovôzinho (antes), ovozinho (agora); sòmente (antes), somente (agora).
A Ortografia da Língua Portuguesa foi unificada recentemente pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990 através do Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Este acordo privilegia a unificação da língua escrita, e os países participan­tes deste acordo são: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambi­que e São Tomé e Príncipe, que são membros da CPLP ? Comunidade dos Países de Língua Por­tuguesa.
É percebido que a ortografia da Língua Portuguesa nunca foi uniforme, mas com este acordo, os países membros da CPLP, objetivou a unificação da escrita. Por outro lado, a fonética (pronúncia) dos povos que ali habitam em sua grande maioria é bastante diversificada devido a diversidade de regiões, diferentes cultura, costumes e hábitos e com isso: os sotaques e as gírias não se assemelham entre todos os povos, somente há uma enorme semelhança dentro da própria região.
Esta parte da gramática, a ortografia, é um sistema misto, sendo considerado: fonológi­co e etimológico. O primeiro, porque muitas palavras são escritas conforme a sua pronúncia, como por exemplo: em teatro e não theatru; farmácia e não pharmácia, dentre ou­tros. E é etimológico porque muitas das palavras da Língua Portuguesa tem sua origem na Língua Latina, como por exemplo; hoje é escrito com h, porque a palavra provém do latim "hodie".


1.2 A tecnologia na educação


A contemporaneidade exige o manuseio das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para desenvolver o ensino-aprendizagem para o discente.
O indivíduo necessita dessa inovação para atender os objetivos da educação no sentido amplo como ser crítico e reflexivo.
E inúmeras são as relações sociais de diferentes povos devido a globalização. E para ala­vancar o desenvolvimento social e econômico-financeiro essas pessoas utilizam o recurso tecno­lógico da informatização que é o computador, conectado à internet, comunicando com maior ra­pidez.
E a educação formadora de conhecimento, na qual tem o professor como mediador e ins­trutor de informações só acontece na escola, e com isso esta educação necessita estar a par da modernidade a fim de despertar o interesse do aluno em frequentar, participar e interagir em sala de aula, objetivando aprender novos conhecimentos, e melhor "conhecer o mundo" através de ensinamentos transmitidos e mediados pela escola.
Com isso toda a comunidade escolar só tem a acrescentar na formação do indivíduo, ob­tendo maior eficiência e eficácia em seu "produto final" que é o aluno, "construindo" um ser crítico, reflexivo e conhecedor de informações conforme requer a Legislação Brasileira Educacional.
Alguns dos meios tecnológicos no qual o indivíduo obtém informações de imediato atra­vés da: internet, televisão, do rádio, dos celulares que são extremamente necessários para o coti­diano. Enquanto tempos atrás essas informações demoravam dias, e até meses para que o receptor obtivesse essas informações.
E para que a tecnologia tenha uma maior receptividade na escola é necessário pos­suir recursos materiais e humano pelo menos suficiente para o devido funcionamento.
Quanto aos recursos materiais incluem-se os equipamentos tecnológicos e a infraestrutu­ra adequada. E enquanto aos recursos humanos são necessários profissionais devidamente capaci­tados.
O professor, ou a escola poderá atuar em prol da educação inovadora, fazendo parceria com alunos experientes e preparados para mediar essas aulas com o uso dos novos recursos tec­nológicos, incentivando e concedendo oportunidades a esses futuros profissionais, mostrando as suas habilidades, atuando como monitores, e com isso estarão colaborando com a educação.
Conforme destaca Cysneiros (2011):

Na escola, o educador também poderá começar a explorar a ferramenta com a ajuda de alunos ou alunas experientes, como oportunidades para início de novas relações entre aluno e professor. No mundo complexo de hoje, todos nós temos algo a ensinar e a aprender, independente do sexo, idade, posição social, e a escola poderá aproximar-se da vida também neste particular.


1.3 A influência das novas TICs na ortografia dos usuários

O ser humano é um ser social e a sua personalidade, e seu comportamento e sua educa­ção é construída a partir do seu habitat, ou seja, o relacionamento social com outras pessoas por meio do convívio na comunidade.
Então as abreviações utilizadas nas salas de bate-papo, chat, msn, blog, fotoblog, twitter e mensagens em celular interferem na ortografia do indivíduo, pois a habitualidade faz com que aquela palavra fixe mentalmente como se axa que deve ser a escrita. Aquela forma que o peopleware escreve através de abreviações ou clichês, ou até mesmo na forma de gíria, como por exemplo: vc, ocê, propietário, pq, naum, neh, kadê vc? axo, dentre outros. Estas são palavras denominadas internetês que influenciam na ortografia do educando.
Segue abaixo gráfico com resultado da pesquisa realizada pelo acadêmico, autor deste trabalho, com os alunos das mesmas escolas descritas no gráfico 1.

Gráfico 2. Quando uso as TICs (internet, orkut, chat, celular) influencia minha escrita?
FONTE: Própria

Por outro lado, tem-se bastante enriquecimento com o uso das TICs em favor da apren­dizagem e conhecimento do usuário quando ele utiliza pro indivíduo, acessando os sites de pes­quisa e vídeo, como: google, altavista, cadê, you tube, entre outros, quando ele objetiva aumentar o seu conhecimento para sua vida escolar, pessoal e profissional.
Usando o computador conectado à internet poderá adquirir softwares educativos livre e/ou proprietários, podendo encontrar cursos on-line, curso de inglês, aulas de português, cursos de informática e o melhor, muitos destes cursos autorizam e concedem gratuitamente certificado.
A seguir estão elencados alguns destes sites:
Instituto Legislativo Brasileiro do Senado Federal <http://www.senado.gov.br/sf/sena­do/ib/asp/ED_cursos.asp>
Inglês: <http://www.inglesemcasa.com.br/>
Fundação Getúlio Vargas: <http://www5.fgv.br/fgvonline/default.aspx>
Curso e Aulas de Português e inglês:
http://www.caminhodaspedras.com.br/cursos/portugues/lingua-portuguesa.asp
Dicionário eletrônico:
Site: http://www.dicio.com.br e http:://michelis.uol.com.br
Senai: <www.senai.br/ead/>
Centro de Integração Empresa Escola: <www.ciee.org.br>
Este último além de Cursos, fornece gratuitamente cadastro para estudantes que desejam estagiar.
Portanto, a internet é uma ferramenta que tem bastante contribuição, e a vantagem desta "ferramenta" a maior delas, é a rapidez em receber ou enviar informações, que a partir destas, às vezes são transformadas em conhecimento.
A internet disponibiliza softwares educativos livre que poderão ser usado eletrônica ou virtualmente. O software educativo é: "todo aquele que possa ser usado para algum objetivo edu­cacional, pedagogicamente defensável, por professores e alunos, qualquer que seja a natureza ou finalidade para a qual tenha sido criado" Lucena (2000, apud Neitzel et al).
Dentre alguns dos softwares educacionais estão: o creative writer, a turma da mônica, dentre outros.


1.4 Vivenciando a ortografia de forma criativa e inovadora


São várias as formas para trabalhar a ortografia, dependendo da criatividade e habilidade do profissional educador.
Na forma tradicional, a aula é feita por exposição de conteúdos pelo professor "demons­trando" o seu saber, sendo que poderá utilizar as regras ortográficas de forma direta e "jogada", fazendo com que o aluno seja aquele personagem que somente escuta e tendo tido como um "de­pósito de informações". Assim é a metodologia de muitos profissionais-educadores do mercado.
O professor precisa utilizar a criatividade e inovar sua prática pedagógica, mes­mo que muitas escolas em nosso país não disponibiliza de condições para desenvolver um bom trabalho, utilizando recursos tecnológicos como por exemplo, o computador. Mas poderá usar a criatividade utilizando o lúdico em sala de aula com: anúncios, outdoors, frases e palavras escri­tas de forma incorreta de acordo a Norma Gramatical da Brasileira da Língua Portuguesa:

Pois é. U purtuguêis é muito faciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamente cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida ? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê. (Soares apud Ferreira.


Na forma tradicional e inovadora, o professor poderá utilizar a realidade do aluno, pedindo aos mesmos que falem sobre como foi o seu dia, final de semana ou mesmo as fé­rias, e com isso escreverá as frases que tenham palavras que poderão utilizar as regras da ortogra­fia, consultando ao dicionário manual a fim de conhecer aquela palavra, e com isso aprenderá uma nova regra ortográfica e acrescendo ao seu vocabulário.
E a forma moderna que poderá ser utilizada na ação pedagógica, na qual o professor tem o papel de facilitador, poderá trabalhar a ortografia utilizando os novos recursos tecnológicos da TIC, como o computador, se possível conectado à internet, pois esta ferramenta é um auxílio ao usuário, facilitando e agilizando na obtenção de informações e formação do discente.
Para melhor usufruir e contribuir no ensino-aprendizagem se faz necessário o profissio­nal ser capacitado para manusear determinado recurso tecnológico a ser utilizado pelo educador para que o aluno obtenha novos conhecimentos, aumentando o seu vocabulário.
Na hipótese de o profissional não ter pelo menos um curso básico de informática e nem ter "intimidade" com um computador, qual será a informação que este educador irá transmitir ou instruir ao aluno?
No software livre do pacote Br office, o writer (editor de texto) é um excelente recurso para o usuário fazer um treino ortográfico.
Vejam a seguir:

Este software livre poderá ser encontrado para download na internet no site:
http://www.baixaki.com.br/download/openoffice-org.htm
Observe as palavras sublinhadas em vermelho, isso significa que a ortografia não está conforme as normas ortográficas da gramática do editor de texto que obedece as Normas Grama­ticais Brasileira da Língua Portuguesa.
Para corrigi-las, poderá utilizar o recurso do programa, em havendo estas palavras no di­cionário do software (editor de texto), ao contrário, será necessário adicioná-la(s).
Primeiro, clica no lado direito do mouse sobre a palavra, e aparecerá as opções deseja­das, ou não aparecerá nenhuma opção da palavra correta, clicando sobre a mesma corrigirá auto­maticamente a palavra, ou em estando correta poderá adicioná-la ao dicionário do software.
Ainda trabalhando com as regras gramaticais utilizando a ortografia usando o recurso tecnológico do computador e a ferramenta internet poderá descobrir o porquê das palavras ba­ronesa, pesquisar e visitar são escritas com a letra S e não com a letra Z.
Acesse os sites:
<http://www.infoescola.com/portugues/ortografia-e-ou-i-g-ou-j-s-ou-z-x-ou-ch-ss-ou-cedilha/>.
http://www.portugues.com.br/gramatica/ortografia/
Também poderá o usuário utilizar apostilas arquivadas em seu computador ou em mídias removíveis.
Além desses recursos pode ser encontrado programas conversores de ortografia, verificando a atualização da palavra, se houver, conforme o Novo Acordo Ortográfico que entrará em vigor a partir de 31/12/2012.
Algumas das novas alterações na escrita da ortografia da Língua Portuguesa são: a) Inclusão das letras K, W e Y em nosso alfabeto; b) O trema não existirá mais em Língua Portuguesa, somente em Língua Estrangeira; c) Os ditongos abertos (éi, ói) não são mais acentuados em palavras paroxítonas; d) Os hiatos oo e ee não são mais acentuados; e) Sem hífen: contrarregra, antessala, ultrassonografia, intrarrenal, infrassom.
Neste site além da nova ortografia, encontrará também o conversor da nova ortografia: <http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=novoacordo>.

Os ditongos abertos (éi, ói) não são mais acentuados em palavras paroxítonas.


















2 CONSIDERAÇÕES FINAIS


As novas tecnologias da informação e comunicação chegou para agilizar, facilitando o acesso à informação, e formando "novas mentalidades" a fim de acompanhar os efeitos da globalização.
É cediço que a escola é o ambiente no qual o indivíduo deve ser preparado melhor pessoal e profissionalmente para o mercado de trabalho, e por isso a escola tem essa imensa responsabilidade de "adotar" novas metodologias no ensino-aprendizagem de seu público, obje­tivando ensinar como deve manusear as novas tecnologias.
Os educadores tentam levar esta realidade aos seus educandos, mas são diversos os problemas enfrentados pela escola, dentre eles, podem ser citados alguns, como: a falta de infraestrutura ideal, sem recurso materiais, sem recursos humanos devidamente capacitados, nem curso de capacitação para os interessados em ser o facilitador, instrutor ou mediador da informação aos alunos em conhecer e utilizar esses novos recursos tecnológicos.
O educando tem direito a uma boa educação, o mundo exige uma nova educação com nova formação, e com isso cabe à sociedade, à escola, às organizações, ou melhor, é res­ponsabilidade de "todos" exigir do Poder Público o direito de ter uma educação com qualidade e colaborar e contribuir no papel de como deve ser um verdadeiro cidadão.
E essa educação somente conseguirá obter resultados por meio de políticas públicas voltadas para a educação, como o desenvolvimento de um Projeto a longo prazo, pois a educação é para a vida inteira e várias são as novas tecnologias no mercado e com isso a escola deve aplicar essa criatividade e inovação em sua prática pedagógica qualificando o ensino a fim de despertar ao educador e educando um novo ensino-aprendizagem para a vida do indivíduo.