O que distingue o Homem dos demais animais, além de outras definições é a capacidade do mesmo de conhecer, com isso segundo Locke, a maneira como o Homem tem o conhecimento das coisas não esta relacionada a certos princípios inatos. Segundo ele, a mente do Homem é como se fosse uma tabula rasa, e na medida em que o mesmo experiência o mundo é que se conhece a natureza das coisas. Locke não duvida que o Homem tenha uma grande capacidade de conhecer e que é de sua natureza buscá-lo, mas o mesmo só poderá ser encontrado na mente do homem à medida que ele coexiste. Para Locke, não existe princípios universais no qual todos os Homens concordam e por isso sejam inatos. Diante disso podemos ainda encontrar os argumentos de Leibniz que se contrapõe aos argumentos de Locke, e afirma que em nossa mente existem princípios que se originam por sua própria essência, e que por isso encontramos na mesma idéias inatas. Leibniz deste modo despreza o uso dos sentidos na origem de alguns conhecimentos, pois eles apenas fazem com que a nossa mente lembre-se de algo que já se encontra nela. A nossa alma então é capaz de conhecer estas idéias e descobri-las em nós mesmas. Por tudo isso, afirma ainda Leibniz que as verdades necessárias existem em nós e são inatas e por esta razão são inquestionáveis.