EIS A QUESTÃO

Cansada de esperar e à quase 30 dias em greve, aproveitando o dia de hoje em que é comemorado o dia do “pedagogo”, resolvi escrever um pouco sobre como me sinto e o que cada uma de nós deve estar sentindo já que somos pedagogas e “contratadas por tempo indeterminado” sentimos a cada greve que acontece em nosso município.

Se por um lado a greve representa lutar pelos nossos direitos que nós temos o livre arbítrio para escolher se para e vai a luta junto aos demais  que estão em greve ou se por um outro lado um grande medo de ficar desempregada de uma hora para outra “se ficar o bicho pega e se correr o bicho come”. É o que sento neste momento onde tantas estão nesta mesma situação a todo o momento nos indagamos o que nós poderíamos fazer. Mesmo estando com muita vontade de participar.

Se decidir ir até a Secretaria de Educação nos colocarmos  à “disposição” da mesma como algumas de nós estão fazendo por medo,  irá ajudar ou irá piorar ainda mais a nossa situação.

Lembrando que logo mais teremos que repor os dias não trabalhados, já que por lei a criança tem o direito de 200 dias letivos. Há também o outro lado que é a do companherismo de certa forma  entendemos que a greve no futuro também nos beneficiará.

Por sermos contratadas não podemos participar, ou votar numa assembleia, lembrando que abertamente ninguém nos diz isto, porém para um bom entendedor meias palavras bastam afinal ninguém quer o seu rosto estampado num jornal ou TV, isso poderia nos prejudicaria e muito. Assim ficamos nessa nos colocarmos ou não a disposição da Secretaria de Educação com a possibilidade de nos enviarmos a uma outra instituição que não seja aquela a qual estamos lotadas. Ou esperamos para ver até onde isto poderá nos levar.