Educadores estão doentes.
Publicado em 09 de março de 2010 por Edite hoffmann
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Introdução
O professor cada vez mais tem ressentindo em seu cotidiano profissional. Sentimentos de desilusão,de desencantamento com a profissão são freqüentemente relatados evidenciado o quanto está profissão está vuneravel ao stress.Matos(1994) deixa claro o quanto as atividades pedagógicas dos professores são permeadas por círcunstâncias desfavoráveis forçando-os a uma reorganização e improvição no trabalho prescrito
tomando-lhes o trabalho real descaracterizado em relação ás expectativas. Tal distorção no conteúdo de suas atividades pedagógicas permite vivenciar esse trabalho como significativo, o que gera um processo de permanente insatisfação.Essa situação. Os induz a sentimentos de indignidade, fracaço, impotência,culpa,desejo de assistir, entre outros. A proposta da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas classes regulares de ensino tem reforçado o quadro, por isso professores sente-se despreparados para lidar com esse aluno .Como conseqüência encontramos um profissional cada vez mais propenso ao processo de stress e um aluno cada vez mais descriminado.
Em pesquisa realizada em 2006 envolvendo 490 profissionais da educação.Queixas freqüentes destes docentes evidenciam o agravamento do problema: a quase não há de projetos de informação continuada que os capacite para enfrentar esta “nova”demanda educacional:elevando o número de alunos por turmas: infra-estrutura física inadequada: a falta de trabalhos pedagógicos em equipe: o desinteresses da família em acompanhar a trajetória escolar de seus filhos: a indisciplina cada vez maior: a desvalorização profissional, entre outras, revelam que,forçadamente,em seu cotidiano de trabalho, acabam tendo que lidar com situação que fogem de seu controle e preparo.Nesta perspectiva, os desafios são inúmeros e, como referimos,podem estar sendo fonte geradora de stress de muitos professores. Considerando que a eficácia do processo educativo passa,inclusive, pelas interações estabelecidas pelo docente e também com a estrutura organizacional da escola, entendemos que buscar a compreensão
das situações que causam desgaste emocional,preocupação e ansiedade possa ser benéfica no sentido de subsidiá-lo de modo a facilitar-lhe o acaso a questões de natureza tanto objetiva que possam estar contribuindo para a instalação desse ciclo perverso e degenerativo.
stress, que processo é esse?
Apalavra stress tem origem latim e conforme o oxford english Dctionary, foi empregada popularmente a partir do século XVll com o significado de “fadiga” , “cansaço”, algumas coisas “apertada” ou “penosa”. Este conceito foi inicialmente muito utilizado na área da física para explicar a relação entre força e reação dos corpos.
Introduzindo na literatura da área médica por Hans Selye(1936), o termo caracteriza uma alteração endocrinológica que se processa no organismo quando esse se encontra em situação que requeira dele uma reação mais forte que corresponde á sua atividade orgânica normal. O autor descreveu a Síndrome de adaptação geral (SAG), que corresponde ao stress biológico,apresenta-se em três estágio de reação de alarme, é quando há liberação de várias substâncias como adrenalina, o hormônio aldosterona ,como o cortisol e hidrocortisona, entre outros, evidenciando significativa alteração organismo.A segunda fase, denominada de fase da Resistência, ocorre quando a ação do estressor se prolonga exigindo do organismo uma maior adaptação. Todo o processo inicial que desencadeou a Fase de Alarme vai sendo “assimilado” pelo organismo e o mesmo vai se adaptando a ação do estressor que , se prolongada, desencadeará no organismo. A terceira etapa, que é identificada como Fase do Esgotamento, que ocorre quando a ação do estressor permanece por um longo período,esgotando a energia de adaptação do organismo. Neste estágio o organismo pode ser atingido tanto no plano psicológico ou Físico.Cada individuo poderá desenvolver determinados sintomas ou doenças de acordo com seus psicológicos para lidar com a situação ou, também, de acordo com sua constituição e herança genética.
Lipp (1996) afirma que é necessário distinguir entre estressores e internos; os estressores externos caracterizam eventos eventos ou condições externas ao organismo, que o afetam,independente da vontade da pessoa .Neste estudo podemos identificar como estressores externos a falta de informação sobre o processo de inclusão, de infra estrutura das escolas,a indisciplina dos alunos, a indiferença dos pais em relação a vida escolar dos filhos, e intolerância dos pais em relação a vida escolar dos filhos, a intolerância dos pais das crianças ditas “normais” em relação aos alunos incluídos, entre outros. Os estressores internos são determinados pela própria pessoa, já que revelam, muitas vezes, o seu modo de ser,de se relacionar, as características ,a rigidez, a raiva, entre outros.
Com a popularização de palavras stress, falamos no tema muito á vontade uma vez que já passamos por situações de desgaste emocional.Doenças na família,dividas, situações de risco e violência urbana, necessidades não satisfeitas, difíceis relações de trabalho, frustrações, etc....
Referencias: Pesquisa de campo nas escolas municipais de Rio d Sul SC