A obra de Paula Freire, Educação como Pratica de Liberdade, tem uma dimensão transcendental. A obra abrange não tão somente, os âmbitos do saber da literatura, como escopo final, mas também, outros ramos do conhecimento, assim como o jurídico. Na sua visão holística, traz em seu bojo uma nova metodologia na aplicação de cursos de formação, construindo profissionais mais humanos na esfera jurídica. Proposições que culminam em uma práxis acadêmica mais democrática e cooperativa para o ensino jurídico, com vistas em formar operadores do Direito com responsabilidade social, questionadores da ordem jurídica imposta em favor dos interesses e em conjunto com a maioria da população. É fundamental para todos os profissionais independente das especialidades, ter uma posição critica, vigilante, indagadora, em face da  educação que é imposta. A educação visa à libertação, à transformação radical da realidade, para melhorá-la, para torná-la mais humana, para permitir que homens e mulheres sejam reconhecidos como sujeitos de sua história e não como objetos.  Segundo o autor, assumirmo-nos como sujeitos e objetos da História nos tornam seres da decisão, da ruptura. Seres éticos.