Resumo

Esse trabalho assume a perspectiva de que a educação inclusiva é um processo em construção, não existindo um conceito inacabado do que viria a ser a sociedade inclusiva. De fato, o que existe são pessoas comprometidas com a inclusão e que estão trabalhando para que ela aconteça. Nesse sentido, o presente estudo dirigiu seu olhar para os entraves que são enfrentados para a efetivação de uma sociedade inclusiva, sobretudo no que diz respeito ao
âmbito escolar, como o preconceito, a falta de informação da sociedade e a falta de formação dos profissionais da área da educação. Apesar dos avanços na discussão, consideramos que ainda não existe um consenso, tampouco uma ideia acabada do que viria a ser uma sociedade inclusiva; diante dessa constatação, neste trabalho defendemos que a educação inclusiva é uma prática que ainda está sendo construída, e que o "longo caminho" a ser percorrido para chegarmos à inclusão ainda não foi encontrado. De antemão, a complexidade do tema nos deixa entrever que o caminho é difícil, dada as complexidades que o envolvem como preconceitos, desconhecimento e polêmicas sobre as deficiências. A inclusão escolar causa medo, incertezas e inseguranças, sobretudo em recém-licenciados que não possuem experiência e nenhuma formação a respeito da escola inclusiva.
Diferentemente do princípio do que se diz "regular" em que há uma seleção de indivíduos portadores de necessidade especial na classe comum, onde o professor, na realidade, não recebe uma formação na área de educação especial, o processo de inclusão se refere basicamente a um processo educacional que visa estender ao máximo a capacidade ao aluno portador de deficiência na escola e na classe regular.
Palavras-chave: Educação, construção, inclusão, profissionais e respeito.