Educação inclusiva: Uma escola para todos?

Jaqueline de Andrade Pedagoga pela FCT/ UNESP

Na atual conjuntura percebe-se que os discursos políticos e sociais revelam uma acentuada ênfase relacionada à inclusão social e tal inclusão tem como placo principal o âmbito escolar.

Considera-se a escola como um espaço propício em que promove (ou deveria promover) a discussão com relação às diversidades que existem na sociedade, visto que sua clientela tanto alunos, quanto professores, funcionários e pais de alunos são oriundos de diferentes camadas sociais, apresentando etnias, relação de gênero e religiões divergentes entre si.

Apesar de ter como propósito relevante o ensino ao respeito às diversidades que cercam seu meio, é notório observar que, se tratando de educação inclusiva, algumas unidades escolares, não têm suporte estruturais e nem corpo docente especializado para atender crianças com necessidades especiais.

Conforme Carvalho (2005) as práticas escolares são excludentes, por isso é necessário haver uma reestruturação cultural e política.

É necessário destacar que a educação inclusiva deve ser um direito assegurado a todos sem distinção de etnia, classe social, condição física e condição de gênero.

Por mais que se defenda a inclusão, ainda não estamos preparados para lidar com o diferente. Sendo assim, infelizmente a luta pela inclusão social predomina apenas nos discursos políticos, mas não são concretizados na prática.

Conclui-se a partir do exposto que a escola deveria, porém ela não inclui de fato.

Referência citada:

 

CARVALHO, R.E. Educação Inclusiva com os pingos no is. 2 Ed. Porto Alegre: Mediação.