Educação Física Escolar e as Influências Culturais

Educação Física Escolar e as Influências Culturais

Resumo

A educação Física Escolar, passou por varios momentos de mudanças na sua pratica, para atender o que a cultura do determinado momento exigisse para suprir os seus interesses, os paradguimas sobrepondosse para se adquar ao tempo, entre crises de super valorização e descasso com a profissão, chegamos a um momento favoravel no contexto atual, que torna o Educador Físico, extremamente necessário para contemplar as necessidades da sociedade contemporanea.

Palavras Chave: Educação, Educação Física, História.

abstract
Physical Education School, has undergone several changes in its moments of practice, to meet what the culture of the particular time require to meet their interests, paradguimas sobrepondosse to adquar time between bouts of appreciation and super descasso with the profession , we arrive at a favorable moment in the current context, which makes the Physical Educator, extremely necessary to accommodate the needs of contemporary society.

Keywords: Education, Physical Education, History.

Introdução:

Embora a disciplina de Educação Física esteja inserida no sistema de ensino regular, ela avança mais do que outras disciplinas tradicionais das grades educativas, considerando o avanço tecnológico e as pesquisas sobre o corpo humano, como também, as mudanças culturais da sociedade onde prevalece hoje a busca pela qualidade de vida, deve-se considerar os fatos históricos que foram fundamentais na formação da história da Educação Física.

Desenvolvimento:

A Educação Física ganha identidade de disciplina quando em 1882 Rui Barbosa propõe uma reforma na educação, o professor de ginástica na época passa a ser considerado como os demais professores, a reforma aconteceu, porém, nas Unidades Escolares do Rio de Janeiro, capital federal no perído e nas Escolas Militares, no início dos anos 20 outras unidades federativas implantam a Educação Física Escolar, conhecida como ginástica e fundamentada nos modelos europeus, francês, alemão e sueco.

Os paradigmas referentes à Educação Física, vão se sobrepondo, observa-se que partindo da análise do movimento Higienista da década 30, onde a Educação Física foi considerada elemento de sáude pública, orientada por médicos, tinha o objetivo de realizar uma assepsia na sociedade, propunha, entre outras coisas, a esterilização de deficientes, predominava neste período uma ideologia faci-nazista.

Entre 1930 e 1945 predomina a Educação Física militarista, baseada em princípios não da atividade física, mas em uma proposta de que seja contribuidora da implantação de cultura comportamental, patriótica, onde o cidadão bem preparado físicamente poderia defender a pátria, em 1931 o modelo francês, orientado pelo treinamento do exército da França, é o modelo praticado nas escolas brasileiras.

Após 1945 surge nos Estados Unidos o movimento idelógico chamado de Escola Nova, opondo-se ao modelo tradicional, o movimento comprendia a Educação Física como uma disciplina comum ao currículo, colaboradora do desenvolvimento do homem como um todo, não apenas para beneficiar a saúde e preparação física competitiva, prevalecendo a atividade educativa, com a ampliação da rede pública de ensino nos anos 50 e 60 a Educação Física, passa a ser prática também por uma parcela de pessoas que antes não tinha acesso a mesma, o professor da dsiciplina tem as suas atividades ampliadas, com relação aos eventos das Unidades de Ensino.

Com o golpe militar de 64, a proposta da educação em geral passa a ser tecnicista, o bom operário preparado tecnicamente e físicamente, a Educação Física volta a contribuir como instrumento modelador de comportamento fazendo valer a mensagem da bandeira “Ordem e Progresso”, nacionalismo acima de tudo, com a lei 5692/71, vingente na época, referente às Diretrizes e Base da Educação, reforça o pensamento patriótico, a descoberta de talentos na escola para representar o país no futuro.

O regime militar não conseguiu êxito na sua proposta de tornar uma potência olímpica, nos anos 80 começa a ser contestada a proposta, o foco da Educação Física, passa a ser o desenvolvimento psicomotor, pré-escola e o ensino de 1ª a 4ª série, saindo do foco esportista que visava mais os alunos mais velhos de 5ª a 8ª.

A abertura do país para democratização ampliou as discussões sobre a área nos muitos eventos realizados, a abertura de cursos de pós-graduações, elevam a visão da Educação Física, sendo capaz de contribuir para o desenvolvimento do aluno nos aspectos físicos, sociais e intelectuais, aproximando-se das ciências humanas, com a lei Nº 9394/96 referente a Diretrizes e Base da Educação que encontra-se em vigência, contempla a Educação Física como componente curricular na educação básica, educação infantil, ensinos fundamental e médio.

Conclusão:

A união dos fatores culturais contemporâneos eleva a valorização do profissional desta área, qualidade de vida, o país com economia equilibrada, possibilitando um maior acesso a educação, diminuição do tabagismo, busca por uma alimentação mais saudável, são elementos predominantes na população, tornando a presença do profissional de Educação Física fundamental, a educação para caminhar lado a lado com o paradigma predominante na sociedade devera conceder o espaço devido ao Professor de Educação Física.   

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.

FERREIRA, Aurélio B. H. Minidicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1ª edição, 1985.

SOARES, Carmem L. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 1994.