Educação :  Eterno caso verdade


    O plim...plim... me fez despertar e analisar os inúmeros capítulos de nossa constituição, que podem perfeitamente serem comparados com as nossas novelas televisivas e suas séries de futilidades, onde os sonhos vão além da imaginação, superando o nosso pobre poder de raciocínio.
   Vejamos: Entre os direitos sociais está a precária educação-atriz esquecida – condenada a ser uma eterna coadjuvante em nossas novelas, distante dos horários nobres, por ainda não entenderem sua real importância no aspecto cultural da história nacional, surge como pálida figurante, incapaz de construir alicerceis de sustentação para nossa juventude. Impotente, deixa de ser heroína diante da violência, fome ou miséria que a todo momento desfilam mascarando as nossas telas onde são eliminadas nossas esperanças por melhores imagens ou cenários multicoloridos.
   Longe de ser a estrela global da companhia na guerra da audiência, a desgastada “Educação“ está ausente em nossos lares, como a triste e sofrida novela, sem pontuação no IBOP, ainda que com um bom elenco, deixa a desejar pela sua má produção onde cenários são mal elaborados, sem qualquer efeito especial, sendo muitas vezes substituída por comerciais de objetivos pouco convincentes e medíocres.
   Para que a educação seja a protagonista no atual contexto é necessário que tenha homens sérios com vontade política e social para que a mesma produza uma formação de diretores e atores saudáveis, alegres, conscientes de seus papéis, pronta para despertar suspiros entre os pessimistas e radicais. Quem sabe assim nossa educação passe a ser vista como meta prioritária e assuma de vez a sua importância em nossos segmentos, deixe de ser exibida em velhos e ultrapassados televisores preto e branco e não se torne um enfadonho “ Vale a pena ver de Novo”!...

    Autor: Jairo Hudson de Mendonça Castilho