Introdução

Partindo do principio de igualdade para todos, as proposta pedagógica de inclusão de alunos com necessidades espaciais na rede regular de ensino busca proporcionar oportunidades iguais a pertencerem à mesma escola permanecerem juntos, interagindo, participando sem nenhum tipo de discriminação, busca igualdade e diferença como valores indissociáveis, ou seja, o princípio de igualdade de oportunidades, expressando o contexto onde as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola, onde se reconhece os problemas enfrentados pelo sistema de ensino, em todas as esferas federal, estadual e municipal, demonstram a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e inventar alternativas para superá-las. "Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001)." Assim o ensino público tem uma tarefa árdua e grandiosa em unificar o ensino, proporcionando oportunidades iguais sem nenhum tipo de discriminação sendo necessário que o sistema de ensino seja revisto na sua forma de atender as especificidades de sua clientela.
A proposta de educação inclusiva no Brasil expressa o sentimento de igualdade de oportunidades para todos os alunos, onde passa por um paradigma educacional embasado nos direitos humanos, sem diferença, mas a mesma esbarra em praticas discriminatórias, sendo há necessidade de adaptar as instituições e planejá-las para atender a necessidade individual de cada aluno, bem como, a qualidade o ensino. Visto que a inclusão dos alunos nas séries regulares deve ser acompanhada com a preparação e formação continuada de todo o corpo pedagógico da instituição escolar, ou seja, qualificar todos os funcionários da escola.
Portanto a educação inclusiva faz parte das políticas públicas no sistema de ensino das esferas federais, estaduais e municipais, onde deve contemplar uma educação de qualidade e igualdade de oportunidade para todos. Assim o texto aborda que a exclusão é derivada de uma construção social, por intermédio de instrumentos de classificação dos indivíduos como normais e anormais, mas como nós podemos afirmar que o anormal não é normal, somente por imposição social.
De acordo com o paradigma de Suportes "o conhecimento sobre os ganhos em desenvolvimento pessoal e social provenientes da convivência na diversidade, e sócio politicamente, no principio da igualdade" (ARANHA, 2000, p.4). Em concordância com a frase acima se pode perceber que este é um instrumento facilitador ao convívio direto social e a possibilidade de integração e aquisição de novas habilidades respeitando as diferenças para os alunos que possuem necessidades especiais sejam valorizados.
Contudo a inclusão deve servir como mais uma ferramenta social para a valorização da diversidade, assim tornando possível a igualdade para todos sem nenhum tipo de imposição de mudança, mais sim a adaptação das necessidades culturais, educacionais, físicas, psicológicas e sociais tanto nas políticas públicas quanto na sociedade em geral. A necessidade de ver o outro como um individuo capaz de vitórias de acordo com suas limitações.