Este trabalho estabelece a partir da análise de um caso real ocorrido em uma sala de aula, relações existentes entre ética, educação e saúde mental. A saúde mental implica em qualidade de vida, entretanto para que isso aconteça é necessário discutir a concepção Aristotélica de homem. Por ser um assunto complexo e delicado, visto que estamos vivenciando cada vez mais uma sociedade individualista, consumista e competitiva ao extremo, onde a lei dos mais fortes prevalece. Entende-se por forte não mais só no sentido Darwiniano da espécie humana, mas em todos os aspectos que engloba a sociedade contemporânea. O forte aqui expressa o ser como um todo, intelectualmente, fisicamente, emocionalmente, financeiramente e espiritualmente. Fica cada vez mais difícil ser ético no sentido aristotélico que busca o equilíbrio mediano, no sentido de virtude de Platão e no sentido de solidariedade de Freire. O homem o único animal racional vive um eterno conflito entre ser e ter e cabe à educação ser ética pautando-se em princípios e valores essencialmente humanizados que favoreçam a saúde mental.