A TRANSFORMAÇÃO EDUCACIONAL E CULTURAL DA SOCIEDADE INFLUENCIADA PELA GLOBALIZAÇÃO


Eunice Ribeiro Beltrão
Shirlei da Silva de Jesus
Disciplina: A Universidade como Organização
Professoara Silvina Sturniolo


Resumo

A transformação educacional e cultura da sociedade influenciada pela globalização sob a análise das principais características dos assuntos: La Universidad, su Historia e su Misión, a educação e cultura transformadoras de uma sociedade, a globalização como geradora de uma sociedade desigual e sua influência sobre a educação brasileira, os fatores de mudança social, o espaço social e o ensino superior no Brasil numa concepção neoliberal e mercantilista.


Palavras-chave:Universidade.Educação.Globalização.Desigualdade Social.


Summary

This article brings the issue of educational transformation of society and culture influenced by globalization, in the analysis of issues: education and culture transforming a society, globalization as creating an unequal society and its influence on Brazilian education, the factors social change, social space and higher education in Brazil in a neo-liberal and mercantilist conception.


Keywords: Education.Culture.Globalization. Society. Social Differences. Social Space.





1. Introdução

Escrever a respeito do tema sobre a educação e a cultura como transformadora de uma sociedade é de grande importância, a qual aborda a questão da humanização nesta transformação, bem como a história do homem como história da cultura, analisando a educação como desenvolvimento. Nesse sentido, importante salientar também o assunto da globalização como geradora de uma sociedade desigual e sua influência sobre a educação brasileira, vez que a globalização apresenta dimensões que abrangem várias áreas e setores da sociedade, as quais estão interligadas entre si de forma complexa.
Ainda no contexto da globalização, observa que suas relações sócio-políticas, da mesma forma ultrapassam os Estados externamente fracos da periferia e da semiperiferia do sistema mundial.
Os fatores de mudança social, aplicando à mudança cultural e as transformações estruturais ligadas ao desenvolvimento econômico, bem como o espaço social, como representação do mundo social em forma de um espaço em várias dimensões, no mesmo sentido o campo social que é descrito como um espaço multidimensional de posições.


2. La Universidad

O presente trabalho tem por objetivo falar sobre o novo fenômeno que atinge globalmente a sociedade. A globalização é um sistema político que agrada apenas uma parte da sociedade, a elite da política governamental, implicando, por sua vez, mudanças profundas e radicais nas instituições e sistema de educação.
Nesse sentido, Máximo Pacheco Gómes, em sua obra Historia y Misión de las Universidades, salienta a respeito da Universidade, que "El pensamiento humano tiene una larga y dolorosa historia. Concebido en las profundidades de la vida consciente, nacido en una soledad donde la austeridad es a veces terrorífica, se encamina, desde el momento mismo de su nacimiento, hacia los grandes espacios, hacia otros espíritus siempre prontos, siempre en espera. Esta es la heroica y emocionante aventura de toda idea partiendo de su aislamiento, ella quiere conquistar el mundo. Y et destino común de todo pensamiento en el de ser condenado al mutismo, a menos que él pueda realizarse en apariencias materiales: no se ve la luz sino por su reflejo sobre el objeto iluminado" (GOMES, 1999, p. 1).
Máximo Pacheco Gómes dispõe também sobre a missão da universidade, que sua essência é dada na significação da palavra. Para GÓMES, La esencia de la universidad nos es dada en la significación de la palabra, que deriva de el vocablo latino "universitas" que significa universo, universalidad. Por Consiguiente, universidade es primordialmente universo lo que se resuelve y combina en lo uno, lo que refleja en su ser la totalidad cósmica (GOMES, 1999, p. 59).
Pero este carácter de universalidad no podemos considerar-lo uniforme, y ni siquiera el mismo, si miramos con alguna detención la evolución histórica de la universidad, que acabamos de trazar a grandes rasgos.
Haciendo caso omiso de los ascensos o descensos experimentados por el nivel de prosperidad de las universidades, hay otro tipo de variaciones que, como lo destaca Julián Marías, dicen relación con la función que las universidades han asumido en sus diversas etapas de desarrollo histórico (GOMES, 1999, p. 59).
Ha habido épocas en que la Universidad ha coincidido aproximadamente con la vida intelectual; en otras por el contrario, ha sido una componente parcial de ella, y los más vivo y creador del pensamiento ha transcurrido al margen.


3. Educação e Cultura Transformadoras de uma Sociedade

Inicialmente cumpre estabelecer sobre a cultura, que quer dizer "humanização", como afirma Max Scheler, a qual tanto se refere ao processo que nos faz homens, quanto ao fato de que os bens culturais também se humanizam. É assim a história do homem, como história da cultura, o processo de transformação do mundo e simultaneamente do homem, que se dintingue por dois aspectos importantes.
Esses aspectos são: o que se relaciona com a cultura, como processo, como ação mesmo, e o que se relaciona com os resultados desse processo, ou seja, os bens culturais, onde o primeiro define a ação geradora dos bens como sendo também cultura. Em razão desses aspectos, surgem a presença de dois elementos indispensáveis, ou seja, o agente da transformação e o objeto a ser transformado (o homem e o meio). Para ambos, a ação transformadora é a resultao imediato, sendo o resultado mediato, para o meio, é a sua transformação em produto cultural, em bem, em valor e, para o homem, é a modificação de sua própria condição humana.
A cultura, como se observa, se define como algo muito mais abrangente do que o simples resultado da ação intelectual do homem. As trocas culturais, as influências mútuas são consequências da variedade de culturas existentes e dos contatos entre elas, as quais quando se processam, tendem a fazer enriquecer as culturas interessadas, uma vez que as diferenças notáveis entre elas são outros tantos desafios à imaginação e à inteligência humanas. Entretanto, nem sempre essas trocas se dão dentro de circunstâncias favoráveis ao mútuo enriquecimento.
No que diz respeito à educação para o desenvolvimento, a ação educativa processa-se de acordo com a compreensão que se tem da realidade social em que se está imerso. Nesse sentido distinguem-se dois aspectos interdependentes, um que é o gesto criador que resulta do fato de o homem estar no mundo e com ele relacionar-se, transformando e transformar-se; outro aspecto é o gesto comunicador que o homem executa, que transmite a outrem os resultados de sua experiência.
Neste caso, a educação é a mediadora entre o gesto cultural propriamente dito e sua continuidade.
Ainda em relação à educação, A. Delorenzo Neto, argumenta que a grande diferença da transmissão do conhecimento das comunidades primitivas com as atuais sociedades das indústrias, é a de que na primitiva transmitia-se o modo de sobreviência, os conhecimentos de um modo de vida. Todavia, nas sociedades industriais devido ao acumulado de conhecimento ao longo do tempo, aplica-se a educação formal com a aplicação da ciência à produção.
A educação torna-se cada vez mais necessária para a preparação do indivíduo para um mundo em constante mudança, e não para um mundo estático. Nesse sentido, é sob este ponto que devemos entender a educação em face da ordem social. Dela depende, na sua maior parte, a organização de uma sociedade.
Um dos principais pápeis da educação é de desenvolver personalidades, e preparar pessoas para funções úteis na sociedade. A espinha dorsal da ordem democrática de uma sociedade depende de sua educação.


4. A Globalização como Geradora de uma Sociedade Desigual e sua Influência sobre a Educação

Diante do fenômeno da globalização, com dimensões que abrangem várias áreas e setores da sociedade que estão interligadas entre si de forma complexa, de modo que as explicações de uma causa única, seja política ou não, são pouco significativas para este fenômeno.
Sabe-se que em meados da década de oitenta foi assinado um acordo em Washington, acordo este que visava a colocação do Estado nas economias mundiais e as políticas de desenvolvimento. Este consenso foi subscrito pelos países dominantes da economia mundial, o qual pode ser chamado de "pai da globalização".
A globalização interage de modo múltiplo com outras transformações do sistema mundial de que lhe são concomitante. Essas interações expressam o aumento significativo da desigualdade social entre países (ricos e pobres), e mesmo dentro de cada país, o aumento sem controle da população, a catástrofe ambiental, conflitos étnicos, migrações transfronteirais massivas, bem como a emergência de novos Estados e a falência de outros, o crime globalmente organizado... .
Como traço dessa nova economia mundial apresenta também, a preeminência das agências financeiras multilaterais e emergência de três grandes capitalismos transnacionais, o Americano, o Japonês e o Europeu. Essas relações sócio-políticas, ultrapassam os Estados externamente fracos da periferia e da semiperiferia do sistema mundial.
Nos últimos anos tem-se debatido sobre o impacto das empresas multilaterais nas novas formações de classe e na desiguadade a nível mundial. As desigualdades sociais produzidas pela estrutura de classes vêm sendo amplamente reconhecida até mesmo pelas agências multilaterais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, que tem liderado este modelo de globalização, como ocorreu no país em questão (México).
Para Evans, citado pelo autor, o modelo de industrialização e desenvolvimento com base na "tripla aliança" é inerente injusto e apenas capaz de um tipo de redistribuição "da massa da população para a burguesia estatal, as multinacionais e o capital local. A manutenção de um equilíbrio delicado entre os três parceiros milita contra qualquer possibilidade de um tratamento sério às questões de redistribuição de rendimentos, mesmo que membros da elite expressem um apoio ao princípio teórico da redistribuição de rendimentos".
O modelo de industrialização e o crescimento baseado na "tripla aliança", nos argumentos de Evans é inerentemente injusto, o qual é capaz apenas de um tipo de redistribuição da massa da população para a burguesia estatal, bem como as multinacionais e o capital local. Os EUA tem liderado a aplicação do novo modelo econômico, a globalização neoliberal, onde a concentração da riqueza produzida por ela atinge proporções escandalosas.
O consenso neoliberal é o de que o crescimento e a estabilidade econômicos assentam na redução dos custos salariais, no domínio da globalização social, para o que é necessário liberalizar o mercado de trabalho, no sentido de reduzir os direitos liberais, proibindo a indexação dos salários aos ganhos de produtividade e os ajustamentos em relação ao custo de vida e eliminando a prazo a legislação sobre salário mínimo.
Assim é a economia, dessocializada, uma vez que o conceito de consumidor substitui o de cidadão e o critério de inclusão deixa de ser o direito para passar a insolvência.
A globalização como conjuntos de relações sociais que se traduzem na intensificação das interações transnacionais, sejam essas interações práticas interestatais, práticas capitalistas globais ou práticas sociais e culturais transnacionais. No interior dessas relações ocorre a desigualdade de poder, ou seja, as trocas desiguais, a qual afirma-se pelo modo como as entidades ou fenômenos dominados, depois de desintegrados e desestruturados, são revinculados aos seus âmbitos, espaços e ritmos locais de origem, neste duplo processo, por sua vez, as entidades ou fenômenos dominantes ou dominados sofrem transformações internas.
Portanto, observa-se que as transformações dos fenômenos dominados, como ocorreu no México são retractivas, desintegrados e desestruturantes.


5. Fatores de Mudança Social

A mudança social, aplica-se à mudança cultural, ou seja, é um fenômeno que ocorre nos padrões de qualquer um dos setores de uma cultura, de forma endógena ou exógena, parcial ou total, ambas são aspectos do desenvolvimento cultural. A mudança parcial ocorre se o elemento novo não afeta a unidade da cultura, na total, a substituição de elementos tradicionais chega a ponto de destruir a unidade anterior. Assim a cultura estranha vem a predominar totalmente, e da cultura absorvida ou substituída, por sua vez, só restam alguns traços que não passam de meras sobrevivências.
A ocorrência visível de mudança total acontece quando sociedades primitivas entram em contato com sociedades culturalmente muito desenvolvidas. Nas sociedades industriais, a mudança é quase contínua, os aspectos não materiais da cultura sendo modificados pelas modificações técnicas, conforme afirma o sociólogo Inkeles, que nenhum aspecto da vida social é provocante do que o processo de mudança.
Nenhum outro problema social tem o mesmo poder para criar teorias globais, que procuram explicar as diversas variáveis da vida social através de referência a uma chave mestra.
Para Duvignaud, ao considerar a mudança social, o laboratório da sociologia, uma vez que a mudança é a inquietação profunda da sociedade. As perturbações sociais são oriundas da descontinuidade na diferenciação e na integração; as transformações estruturais ligadas ao desenvolvimento econômico, podem perturbar a ordem social.
A diferenciação, por sua vez, exige a criação de novas atividades, normas e sanções, investimentos, posição política e prestígio fundamentado no trabalho. O que orienta a mudança é um maior conhecimento dos fatos e leis sociais, vez que os fatores econômicos e políticos são decisivos.
A mudança cultural é um processo mais amplo, em relação à mudança social. Quase todas as mudanças sociais são intencionais, tendo em vista resultarem de atos intencionais de homens individualmente.
Ocorre que se esses atos não forem coordenados, podem ter consequências imprevistas, assim, poderão deformar-se mutuamente, como em situação de conflito.
A mudança intencional ocorre mais em sociedades modernas, a qual surge um propósito comum, e que pode ser realizado através de um processo de mudança social planificada. Na época em que vivemos, as ciências sociais e a educação é que vêm contribuindo para tornar a direção da mudança social, de forma mais racional e coerente com as aspirações da própria vida social.


6. Espaço Social

De acordo com Pierre Bourdieu, a sociologia apresenta-se como uma topologia social, que pode-se assim representar o mundo social em forma de um espaço em várias dimensões, o qual é construído na base de princípios de diferenciação ou de distribuição constituídos pelo conjunto das propriedades. Nesse sentido, elas atuam no universo social considerado, ou seja, apropriadas a conferir, ao detentor delas, força ou poder neste universo.
Assim são definidos os agentes e grupos de agentes, pelas suas posições relativas no referido espaço, no qual cada um deles está acantonado numa posição ou numa classe precisa de posições vizinhas (numa região determinada do espaço). O campo social é descrito como um espaço multidimensional de posições tal que qualquer posição actual pode ser definida em função de um sistema multidimensional de coordenadas. Os valores desse sistema multidimensional correspondem aos valores das diferentes variáveis pertinentes, que os agentes distribuem-se assim nele, na primeira dimensão, segundo o volume global do capital que possuem.
Na segunda dimensão, segundo a composição do seu capital, ou seja, segundo o peso relativo das diferentes espécies no conjunto de suas posses.
No campo político de lutas simbólicas, em que os profissionais da representação, em todos os sentidos do termo, se opõem a respeito de outro campo de lutas simbólicas, é necessário aplicar para compreender, sem se conformar com a mitologia da tomada de consciência, a passagem do sentido prático da posição ocupada, em si mesma disponível para diferentes explicações, a manifestações propriamente políticas.
Aqueles que ocupam as posições dominadas no espaço social, no mesmo sentido estão em posições dominadas no campo de produção simbólica, os quais necessitam para exprimirem o seu próprio ponto de vista sobre o social.
O fenômeno marxista designado "a consciência do exterior" significa, a contribuição dada por certos intelectuais para a produção e para a difusão, sobretudo, em direcção aos dominados, de uma visão do mundo social em ruptura com a dominante.
Só poderá compreender sociologicamente, portanto se se tiver em conta a homologia entre a posição dominada, ou seja, a dos produtores dos bens culturais no campo do poder ou na divisão do trabalho de dominação, e, a posição no espaço social dos agentes mais desprovidos dos meios de produção econômicos e culturais. Todavia, a construção do modelo do espaço social, a qual sustenta esta análise supõe uma ruptura bem distinta com a representação unilinear do mundo social que a visão dualista subentende. Cuja representação segundo a qual o universo das oposições constitutivas da estrutura social se reduziria à oposição entre os proprietários dos meios de produção e os vendedores de força de trabalho.
Quanto à representação política, as determinantes econômicas e sociais da divisão do trabalho político, são a análise da luta política deve ter como fundamento, no sentido de não neutralizar os mecanismos sociais. Esses mecanismos sociais que produzem ou reproduzem a separação entre os agentes politicamente activos e os agentes politicamente passivos e a construir em leis eternas as regularidades históricas válidas nos limites de um estado determinado da estrutura da distribuição do capital.
O campo político, entendido com campo de força e como campo das lutas que têm em vista transformar a relação de forças que confere a este campo a sua estrutura em dado momento, não é visto como império.
Dessa forma, os efeitos das necessidades externas fazem-se sentir nele por intermédio sobretudo da relação que os mandantes, em consequência da sua distância diferencial em relação aos instrumentos de produção política, mantêm com os seus mandatários.
A desigual distribuição dos instrumentos de produção de uma representação do mundo social explicitamente formulada é o que faz com que a vida política possa ser descrita na lógica da oferta e da procura. Assim, o campo político é o lugar onde se geram, na concorrência entre os agentes que nele se acham envolvidos, produtos políticos, problemas, programas, análises, comentários, conceitos e acontecimentos.
Nesse campo político, os cidadãos comuns, reduzidos ao estatuto de consumidores, devem escolher, com prababilidades de mal-entendido tanto maiores quanto mais afastados estão do lugar de produção.


7. Considerações Finais

Pretendeu-se demonstrar os pontos, ou menlhor, toda a complexidade que a globalização implica, seja no campo econômico, seja no campo social e , ainda, nos modelos educacionais do nosso país e mundialmente.
Foi explicitado a relação do homem como ser social, e como tal transformado juntamente com os processos globais.
Sabe-se que o grande fenômeno chamado globalização na sua unidade inicial tivera idéia e ideais diferentemente do que podemos observar e vivenciar hoje, de acordo com o que foi mostrado neste trabalho.
Foi abordado sobre o impacto das empresas multinacionais em paises onde se instalaram, favorecendo dessa forma a desigualdade social.
Em razão desse fenômeno, saliente-se a respeito do espaço social, defindo os agentes e grupos de agentes pelas suas posições relativas, defindo, por sua vez o espaço multidimensional e posições.
Nesse sentido, a globaloização como ultrapassagem de fronteiras, no presente trabalho apresentou-se a questão do neoliberalismo e o mercantilismo sobre a educação superior no Brasil.
Conclui-se que, as políticas públicas de maneira global, passam por um processo de mercadorização do espaço estatal ou político.







8. Referências

BOURDIEU, PIERRE, 1930-2002. O poder simbólico / Pierre Bourdieu; tradução Fernando Tomaz (português de Portugal) ? 11 ed. ? Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2007. 322p.

DELORENZO NETO, Antônio, 1918 ? Sociologia aplicada à educação: precedida de noções de sociologia geral (por) A. Delorenzo Neto. 2. ed. Corr. São Paulo, Duas Cidades, 1977.

OLIVEIRA ROMANELLI, Otaíza de. História da Educação no Brasil. 3 Edição. Petrópolis ? Editora Vozes Ltda, 1982.

PACHECO GÓMES, Máximo / HISTORIA Y MISIÓN DE LAS UNIVERSIDADES / Máximo Pacheco Gómes, 1999, primera edición by Máximo Pacheco G. Inscripción 112.489, Departamento de Derechos Intelectuais de Chile. ISBN 956-7974-02-0.

SOUZA SANTOS, Boa Ventura de, A Globalização e as ciências sociais /Boa Ventura de Souza Santos (org.). ? 2. Ed. ? São Paulo ? Cortez, 2002.