EDUCAÇÃO AMBIENTAL: uma forma de despertar a consciência para a preservação do meio ambiente com alunos do 6º ano da Escola Municipal Eliza Nunes em Imperatriz, Maranhão.

 

                 

Núbia Cristina Lima Barros

Patrícia Oliveira Resende

Maria Perpetuo Socorro Oliveira Marinho

Instituo de Ensino Superior do Maranhão

                                                                                                                              

 

RESUMO

 

O Ensino Fundamental, momento privilegiado, para que os alunos adquiram uma maior habilidade de discutirem e assimilarem a conscientização para a preservação do meio ambiente, sendo que isso se torna urgente, pois os problemas ambientais tem se agravado cada vez mais por causa da ação do homem sobre a natureza. Diante disso objetivou analisar a percepção dos alunos do 6°ano da Escola Municipal Eliza Nunes de Imperatriz - MA. A metodologia abordada foi bibliográfica e qualitativa com aplicação de um questionário fechado com 10 questões para 121 alunos do 6º ano. O resultado obtido é que os alunos em geral têm apenas uma leve percepção do que é meio Ambiente, sem ter um conhecimento, mas específico da importância do meio ambiente em que os mesmos estão inseridos. E a escola é o local onde eles aprendem mais sobre a temática educação ambiental, porém esse assunto ainda deve ser mais discutido em salas de aulas, em casa e nos meios de comunicações.

 

Palavras chaves: Percepção, Preservação, Meio Ambiente.

ABSTRACT

 

The elementary schoo,l is a precious moment, which students get more ability to discuss and assimilate the awareness to the environment preservation , now that it becomes urgent, because the environment problems have aggravated much more, on account of the men´s action to the nature. Then, it intended to analyze  the perception of the 6th  grade students of Escola Municipal Eliza Nunes, Imperatriz – MA, about the preservation of the environment. The studied methodology was bibliographic and qualitative with the application of a questionnaire containing ten questions to a hundred twenty-one 6th grade students. The obtained result is that the students, in general, have only a little perception of what the environment is, without having some more specific knowledge of the environment  importance where they are in. Additionally, the school is a place where they learn more about the environmental education, but this subject still might be more discussed in classes, at home, and also through the mean of communications.

Keywords: Perception, Preservation, Environment.

 

1 INTRODUÇÃO

A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental (E A). A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, o papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o poder das ações alternativas de um novo desenvolvimento, numa perspectiva que priorize novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental.

A natureza é o bem mais precioso que o homem possui, pois, é dela que ele tira sua sobrevivência. Assim, é importante que se desenvolva desde a infância atitudes que garantam a preservação do meio ambiente, para que com isso se possam amenizar os efeitos negativos da ação do homem na natureza.

Nesse sentido, as escolas devem exercer seu papel de educar para a vida prática. Orientar as crianças desde a Educação Infantil, para que com isso possam se tornar adultos responsáveis e comprometidos com a preservação ambiental. No entanto, pouco se vê a continuidade dessa educação ambiental nos outros níveis da Educação Básica. No que concerne à participação da escola, a educação ambiental, por meio de projetos interdisciplinares e multidisciplinares que pode mobilizar os alunos no sentido de realizarem atividades que sensibilizem e conscientizem a comunidade para a urgência de se adotarem comportamentos, atitudes e valores que estejam em consenso com a ética ambiental.

Nesse contexto, chama-se atenção para o Ensino Fundamental, momento privilegiado, para que os alunos adquiram uma maior habilidade de discutirem e assimilarem a conscientização para a preservação do meio ambiente, sendo que isso se torna urgente, pois os problemas ambientais tem se agravado cada vez mais por causa da ação do homem sobre a natureza.

Em decorrência disso, há uma necessidade de trabalhar metodologias de E A nas escolas de educação básica. Importante ressaltar que para trabalhar com a educação ambiental, não são necessários grandes recursos financeiros, mas de professores bem orientados para a sensibilização das crianças para as questões relativas ao meio ambiente.

O interesse pela pesquisa sobre educação ambiental se dá pelo fato de que nos dias atuais o foco é o meio ambiente, desenvolvimento sustentável, qualidade ambiental.

 Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi analisar a percepção dos alunos do 6°ano da Escola Municipal Eliza Nunes sobre Educação Ambiental, como também discutir sobre Educação Ambiental e seus benefícios para a preservação do meio ambiente, verificar práticas de conservação do ambiente no meio escolar e familiar e investigar como os alunos percebem sua ação no seu ciclo de convívio, como também colaborar para o reforço deste tema junto às escolas e a comunidade, buscando trabalhar os aspectos relacionados a atitudes, princípios e valores.

Diante disso, existe um parâmetro, na defesa do meio ambiente na escola no que se refere à relevância social da pesquisa, justificou-se ao analisar a educação ambiental como forma de conscientização para a preservação do meio ambiente, com alunos do 6º ano da Escola Municipal Eliza Nunes, observou-se que além de produzir conhecimento sobre o tema também auxiliou na busca pela sensibilização nas questões ambientais com as crianças envolvidas no projeto, assim ajudando os participantes do mesmo, a mudar suas atitudes em relação ao meio ambiente, bem como tornarem multiplicadores de boas práticas no ambiente familiar e escolar.2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Educação Ambiental na Lei

 

De acordo com a Constituição Federal de 1988 o art. 225, § 1º, inciso VI, atribui o Estado o dever de “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.

Na Lei de Diretrizes e Bases, nº 9.394/96, que organiza a estruturação dos serviços educacionais e estabelece competências, existem poucas menções à questão ambiental; a referência é feita no artigo 32, inciso II, segundo o qual se exige para o ensino fundamental, a “compreensão ambiental natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade”; e no artigo 36, § 1º, segundo o qual os currículos do ensino fundamental e médio “devem abranger, obrigatoriamente, (...) o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil”.

A Lei nº 9.795/99 art. 6o “é instituída a Política Nacional de Educação Ambiental”. No art. 8º “as atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental devem ser desenvolvidas na educação em geral e na educação escolar” (§ 2º inciso I); o desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações com “o desenvolvimento de instrumentos e metodologias visando à incorporação da dimensão ambiental, de forma interdisciplinar, nos diferentes níveis e modalidades de ensino” (§ 3º inciso I); a produção e divulgação de material educativo, com apoio a iniciativas e experiências locais e regionais incluindo a produção de material educativo” (§ 3º inciso V); e o acompanhamento e avaliação”.

A lei reafirma o direito à educação ambiental a todo cidadão brasileiro comprometendo os sistemas de ensino a provê-lo no âmbito do ensino formal. Em outras palavras, poderíamos dizer que todo aluno na escola brasileira tem garantido esse direito durante todo o seu período de escolaridade (LIPAI; LAYRARGUES; PEDRO, 2007, p. 31).

“A PNE traça orientações políticas e pedagógicas para a educação ambiental e traz conceitos, princípios e objetivos que podem ser ferramentas educadoras para a comunidade escolar. Mas a lei, por si mesma, não produz adesão e eficácia” (LIPAI; LAYRARGUES; PEDRO, 2007, p. 31).

2.2 Educação Ambiental e a sociedade

 

O que é Educação Ambiental? As diretrizes expressas na Política Nacional de Educação Ambiental (EA) definida pela Lei Federal nº 9795, de 27 de abril de 1999, trazem orientações quanto aos princípios, aos objetivos, às linhas de atuação e às estratégias de implementação da EA. É reconhecida como um instrumento pelo qual "o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade” (EMBRAPA, Meio Ambiente, online 25 de novembro de 2013).

A definição oficial de educação ambiental, do Ministério do Meio Ambiente é:

Educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros (RIZZO, 2005, p. 2).

Para Antunes (2004p. 8), o conceito de EA é:

EA baseia-se em uma prática de educação para a sustentabilidade, sendo a tradução das relações humanas com o ambiente. É também um processo contínuo de ajuda ao ser humano na identificação dos sintomas e das causas reais dos problemas ambientais. Procura ainda desenvolver conhecimentos, aptidões, atitudes, motivações e a disposição necessária para o trabalho individual e coletivo na busca de soluções.

Definindo educação ambiental para Meirelles e Santos (2005, p.34) afirmam que:

A educação ambiental é uma atividade meio que não pode ser percebida como mero desenvolvimento de “brincadeiras” com crianças e promoção de eventos em datas comemorativas ao meio ambiente. Na verdade, as chamadas brincadeiras e os eventos são parte de um processo de construção de conhecimento que tem o objetivo de levar a uma mudança de atitude. O trabalho lúdico e reflexivo e dinâmico e respeita o saber anterior das pessoas envolvidas.

Outro aspecto também comentado pelo o Autor QUEIROZ, no que diz respeito à sociedade onde o mesmo menciona que:

Com certeza a necessidade de repensar a relação homem/natureza é uma preocupação crescente na sociedade contemporânea, pois visto que esta vem passando por processos de desequilíbrio que retratam a sua fragilidade ambiental, em que o planeta vem sofrendo grandes alterações e desequilíbrios ambientais a nível mundial, fato que remete à ação da conscientização popular, função da prática da educação ambiental.     (Fábio Luiz Leonel Queiroz, 2009).

Diante dessas afirmações podemos observar a preocupação de vários segmentos da sociedade civil organizada, bem como entidades governamentais em temáticas atuais, como a preservação da biodiversidade, discussões em torno dos temas da Agenda 21,Conferências do meio ambiente estadual, etc. (Alessandra de Quadros , 2007,p.16).

Outros documentos internacionais orientam as ações da educação ambiental, como o Manifesto pela Vida e a Carta da Terra, que constituem a base de princípios para os processos da Agenda 21. Mas para o OG tem extrema relevância o Tratado de EA para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, elaborado pela sociedade civil planetária, em 1992, durante na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), onde diz que:

O documento afirma o caráter crítico, político e emancipatório da educação ambiental. Ele marca a mudança de acento do ideário desenvolvimentista para a noção de "sociedades sustentáveis", construídas a partir de princípios democráticos em modelos participativos de educação popular e gestão ambiental (ROSA, 2007, p20).

Portanto segundo conclusões do Rio-92, chamado “Nosso futuro comum”, constatou-se que alguns consomem muito, os recursos naturais disponíveis a tal ritmo que provavelmente pouco sobrará às gerações futuras (Quadros, 2007, p.11).

Em cumprimento às recomendações da Agenda 21 e aos preceitos constitucionais, é aprovado no Brasil o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), que prevê nos âmbitos de Educação Ambiental formal e não-formal. (MEDINA, 1997,p.10)

Na busca por uma definição para os termos meio ambiente e educação ambiental, deparamo-nos com inúmeras possibilidades, que podem gerar controvérsias. Essa questão costuma ser perturbadora, sobretudo para aqueles que pensam existir uma definição delineada e preestabelecida de meio ambiente, opondo-se de forma radical ao entendimento de que o meio ambiente não é apenas a natureza, o lugar em que vivemos nossa casa, nossa escola, as cidades, o planeta.

De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente No Brasil, definida pela Lei nº 6.983/81, situa a Educação Ambiental como um dos princípios que garantem “a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no país condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana” MEDINA (2008, p.4) estabelece que:

 A Educação Ambiental deve ser oferecida em todos os níveis de ensino e em programas específicos direcionados para a comunidade. Visa, assim, à preparação de todo cidadão para uma participação na defesa do meio ambiente (MEDINA, 2008, p.4).

Enfim em 1997, aprovou-se a nova LDB que coloca a Educação Ambiental no currículo básico escolar como disciplina pedagógica complementar aos 20% adicionais de carga horária adicionada por lei para o ensino básico. (SÁNCHEZ e PEDRINI, 2007 p.30).

Sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n° 6938/81) em seu Art. 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo:

A preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios, Capítulo X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. (BRASIL, 1981p. 10).

Diante desse contexto para se definir Educação Ambiental é necessário termos a percepção ampla e exata das problemáticas que envolvem o estilo de vida do homem, sua cultura, ética e conceituação de cidadania. (BOUTH,2011,p3).

2.3 Educação Ambiental na escola

Segundo a UNESCO (2005, p. 44), infere que: “Educação ambiental é uma disciplina bem estabelecida que enfatize a relação dos homens com o ambiente natural, as formas de conservá-lo, preservá-lo e de administrar seus recursos adequadamente”.

Por outro lado, as finalidades desta educação para a humanidade foram determinadas pela UNESCO após a Conferência de Belgrado realizada em 1975, onde ressalta que:

 Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas com ele relacionados, uma população que tenha conhecimento, competências, estado de espírito, motivações e sentido de empenhamento que lhes permitam trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais, e para impedir que eles se repitam (UNESCO, 1999, p. 3).

Em outras palavras conforme ressalta os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (BRASIL, 1997a, p. 25):

[...] Eleger a cidadania como eixo vertebrado da educação escolar implica colocar-se explicitamente contra valores e práticas sociais que desrespeitem aqueles princípios, comprometendo-se com as perspectivas e as decisões que os favoreçam. Isto refere-se a valores, mas também a conhecimentos que permitam desenvolver as capacidades necessárias para a participação social efetiva. Uma pergunta deve ser então respondida: as áreas convencionais classicamente ministradas pela escola, como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, não são suficientes para alcançar esse fim? A resposta é negativa.

A ação do homem sobre a natureza trouxe muitas consequências para toda a humanidade, exigindo que a sociedade em geral repensasse tal problema.

 Esse repensar levou à instituição de uma educação ambiental, que, no entanto ainda se efetiva, na maioria das vezes, de forma ineficiente em todo o sistema educacional.

Esse problema pode agravar-se ainda mais com a falta de comprometimento da prática pedagógica em relação à formação do educando. A grande maioria dos professores não está devidamente preparada para inserir-se numa discussão com os alunos no que diz respeito às questões ambientais. Assim, “As práticas pedagógicas comprometidas com mudanças contrapõem os mais diversos ‘sujeitos’, ora considerados nos papéis diferenciados do professor(a) e aluno(a), ora compreendidos na condição de diferentes diante de uma história comum” (Reigota, 2003, p.10)

De acordo com a Autora Carvalho (2006, p. 71), diz que:

A Educação Ambiental é considerada inicialmente como uma preocupação

dos movimentos ecológicos com a prática de conscientização, que seja capaz de chamar a atenção para a má distribuição do acesso aos recursos Naturais, assim como ao seu esgotamento, e envolver os cidadãos em ações sociais ambientalmente apropriadas.

Sendo assim pode se afirmar que a escola pode se transformar no espaço onde o aluno poderá analisar a natureza dentro de um contexto entrelaçado de práticas sociais, parte componente de uma realidade mais complexa e multifacetada. (CARVALHO, 2001, p. 31).

No dizer de ALENCAR, (2005), engajadas em estudos, discussões e projetos ambientais as escolas cumprem seu papel, ao lado das empresas e da mídia, de formar cidadãos críticos, conscientes e também formadores de opinião.

Ainda nesta mesma linha de considerações e com a introdução da Educação Ambiental nas escolas de forma eficiente espera-se transformar alunos com comportamentos ecologicamente corretos, e consequentemente uma sociedade ecologicamente sustentável (VIÉGAS, A. et al.2004 p.2).

Portanto, nessa direção a educação ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e participação dos educandos. A relação entre meio ambiente e educação para a cidadania assume um papel cada vez mais desafiador demandando a emergência de novos saberes para apreender processos sociais que se complexificam e riscos ambientais que se intensificam (Jacobi, 2003, p.31).

2.4 Problemas Ambientais nas Escolas

 

De acordo com Freire et al (2006) as atividades da Educação Ambiental, desenvolvidas nas escolas podem ser classificadas segundo duas grandes vertentes de abordagem: a ecológico-preservacionista e a socioambiental. Na vertente ecológico-preservacionista, a EA é voltada somente para conservação da natureza, sem uma análise das causas econômicas e sociais dos problemas ambientais. A EA, nessa perspectiva, tem como objetivo a formação e o desenvolvimento individual de atitudes éticas e a aquisição de valores em relação à natureza que conduzirão a mudanças de comportamento (Revista Educação Ambiental online).

A escola não está isenta de problemas ambientais. O que, acontece é que as pessoas não se dão conta dos problemas que estão a sua volta. O dia-a-dia e a acomodação fazem com que se deixe de perceber fatos e situações que afetam a qualidade do ambiente de trabalho e, por tabela, nossa qualidade de vida. Um exemplo bem clássico de problemas ambientais nas escolas e o lixo.

E do ponto de vista de Dias (1992, p.7), o lixo é dos maiores problemas nas cidades brasileiras, os governantes tem investido “pesadamente” em sistemas de equacionamento do lixo. E quem mais sofre com os impactos causados pelo lixo e a comunidade.

Como o lixo é citado entre os maiores problemas ambiental na comunidade e consequentemente esta ligada a escola, e por ser um ambiente que produz grande quantidade lixo, e pela importância que a instituição escolar tem na formação de cidadãos mais responsáveis e conscientes. “o lixo foi citado pelos alunos como principal problema ambiental”. (ZEPPONE, 1999, p.7).

Assim sob tal perspectiva, observamos que a gestão ambiental exige também uma reflexão sobre os moldes científicos do ensino e da educação, uma vez que os mesmos devem contribuir para melhoria da população ( MORIN, 2004, p. 16).

Devemos, pois, pensar o problema do ensino, considerando, por um lado, os efeitos cada vez mais graves da compartimentação dos saberes e da incapacidade de articulá-los uns aos outros; por outro lado, considerando que a aptidão para contextualizar e integrar é uma qualidade fundamental da mente humana, que precisa ser desenvolvida, e não atrofiada (MORIN,2004,p16).

Através da Educação Ambiental na escola, os alunos podem entender, por exemplo, a importância de desenvolver hábitos ambientais tanto dentro da escola como fora dela.

Portanto conforme Libâneo, et al. (2005. p. 53), a escola contribui para o desenvolvimento de “conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania”.

Uma das formas de contribuir pra a realização da E.A é através dos professores de todas as disciplinas, pois os professores em sala de aulas são elementos importantes nesse processo de transmissão de saber e conscientização dos alunos.

DIAS (1992, p.23) considera que:

Toda essa importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados na implementação de atividades que propiciem essa reflexão, pois isso necessita de atividades de sala de aula e atividades de campo, com ações orientadas em projetos e em processos de participação que levem à autoconfiança, a atitudes positivas e ao comprometimento pessoal com a proteção ambiental implementados de modo interdisciplinar.

 

2.5 Educação Ambiental como disciplina

No atual Plano Nacional de Educação (PNE), consta que ela deve ser implementada no ensino fundamental e médio com a observância dos preceitos da Lei nº 9.795/99. Sobre a operacionalização da educação ambiental em sala de aula, existem os Parâmetros Curriculares Nacionais, que se constituem como referencial orientador para o programa pedagógico das escolas, embora até o momento não tenham sido aprovadas as Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE para a Educação Ambiental. (MACHADO, 2004, p.26).

O mesmo Autor continua dizendo que:

A lei 9.795/99, em seu art. 10, § 1º diz que "A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino". Porém, a Educação é sempre mais efetiva se começada pela criança.

A PNEA veio reforçar e qualificar o direito de todos à educação ambiental, como “um componente essencial e permanente da educação nacional” (artigos 2º e 3º da Lei nº 9.795/99). Com isso, a Lei nº 9.795/99 vem qualificar a educação ambiental indicando seus princípios e objetivos, os atores responsáveis por sua implementação, seus âmbitos de atuação e suas principais linhas de ação.

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De acordo com o Art.1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (www.planalto.gov.br acesso em 13/10/2013). 

Devido a esse caráter, o autor considera a possibilidade de que a educação ambiental não pode ser exclusividade da disciplina de ciências, pois é imprescindível que Educação Ambiental ocorra de forma interdisciplinar, de modo a oferecer uma perspectiva global da realidade em seus aspectos sociais, históricos, geográficos, matemáticos, de línguas, da experiência corporal, da filosofia, etc (DIAS, 2004, p. 4).

Guedes (2006, p. 87), expressa suas idéias sobre o fato que:

 “[...] os sistemas educacionais com fortes tendências pedagógicas liberais tradicionais não compreendem ou não têm aceitado a Educação Ambiental como parte integrante do currículo e da vida escolar, impossibilitando, desta forma, a consolidação desta”.

Por outro lado Santos, acredita que uma das formas que pode ser utilizada para o estudo dos problemas relacionados ao meio ambiente é através de uma disciplina específica a ser introduzida nos currículos das Escolas, podendo assim alcançar a mudança de comportamento de um grande número de alunos, tornando-os influente na defesa do meio ambiente para que se tornem ecologicamente equilibrados e saudáveis (Santos 2007, p. 10).

A propósito a temática ambiental é entendida por muitos educadores como um dos grandes referenciais de mudanças no campo da educação. Reigota (1998), ao discorrer sobre os desafios da Educação Ambiental escolar, assinala que:

A Educação Ambiental na escola ou fora dela continuará a ser uma concepção radical de educação, não porque refere ser a tendência rebelde do pensamento educacional contemporâneo, mas sim porque nossa época e nossa herança histórica e ecológica exigem alternativas radicais, justas e pacíficas. (REIGOTA, 1998, p. 49).

Na opinião de CARVALHO (1998, p.8) a visão do ambiente escolar ainda se estabelece na disciplinarização dos conteúdos, porém a educação ambiental ao ser trabalhada nesta forma ocasiona lacunas que são impossíveis preencher. 

2.6 Educação Ambiental e o desenvolvimento Sustentável

 

Quando se fala em “desenvolvimento sustentável é simplesmente impossível se for permitido que a degradação ambiental continue” (DIAS, 1992, pág.141).

Pois a Educação Ambiental é uma ferramenta de aprendizagem para o desenvolvimento sustentável, apesar de ser polêmica essa dicotomia entre “desenvolvimento e sustentabilidade”, tendo em vista ser o próprio desenvolvimento o causador de tantos danos sócio-ambientais (ANTUNES, 2004, p.14).

Para ser concreto, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Portanto, em algum momento “A noção de sustentabilidade implica em uma inter-relação necessária de justiça social, qualidade de vida, equilíbrio ambiental e a ruptura com o atual padrão de desenvolvimento” (ANTUNES, 2004, p. 15).

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

Graciani sustenta que:

“É a garantia do desenvolvimento ecologicamente sustentável, provocando promover a qualidade de vida humana e o equilíbrio ambiental planetário, através do uso racional dos recursos naturais e de sua socialização.” (GRACIANI, 2003, p.23).

 

3  METODOLOGIA                

A curiosidade do ser humano e a preocupação em desvendar os fenômenos existem desde os primórdios da humanidade, essa necessidade de explicar todas as coisas leva a busca por respostas. Mas para se obter respostas é preciso traçar caminhos e métodos para alcançar os objetivos almejados. Na pesquisa científica não é diferente, é preciso trilhar os caminhos e escolher cuidadosamente os métodos mais adequados para cada tipo de trabalho a realizar. Para Lakatos e Marconi (2009, p.83):

 

Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científica; em contrapartida, nem todos os ramo de estudo que empregam estes métodos são ciências. Dessas afirmações podemos concluir que a utilização de métodos científicos não é da alçada exclusiva da ciência, mas não ciência sem o emprego de métodos científicos. Assim, o método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros - traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.

Esta pesquisa por ser de abordagem qualitativa, visa analisar a percepção dos alunos do 6°ano da Escola Municipal Eliza Nunes sobre Educação Ambiental, como também discutir sobre Educação Ambiental e seus benefícios para a preservação do ecossistema, verificar práticas de conservação do ambiente no meio escolar e familiar e investigar como os alunos percebem sua ação no seu ciclo de convívio. 

  Pois almeja saber como esta acontecendo à percepção dos alunos com a preservação do meio ambiente. De acordo com Teixeira (2005, p.137) na pesquisa qualitativa, “[...] o pesquisador procura reduzir a distância entre a teoria e os dados, entre o contexto e a ação, usando a lógica da análise fenomenológica, Isto é, da compreensão dos fenômenos pela sua descrição e interpretação”.

A primeira etapa da pesquisa foi a partir do levantamento de dados bibliográficos, da analise de documentos já publicados sobre o tema. Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66):

[...] a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisados, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo o material já escrito sobre o mesmo.

A pesquisa de campo foi realizada obedecendo às seguintes etapas: conhecimento do local a fim de observar toda parte estrutural daquela instituição.  A partir da inserção proporcionada pelo estágio pode observar as atitudes, o comportamento e as relações que os alunos desta comunidade escolar tinham sobre meio ambiente. Outro ponto de destaque foi realização de uma palestra onde reuniu 121 estudantes. A temática sobre Educação Ambiental proporcionou despertar uma noção básica sobre a questão. Utilizando de uma metodologia integrativa buscou-se através de perguntas instigarem o universo de conhecimento sobre o assunto proposto. Logo se percebeu que a temática em questão era interessante dado a curiosidade das inquietações e dos  problemas suscitados pelos educandos.

Este envolvimento proporcionou as pesquisadoras  o reconhecimento do local e dos informantes da pesquisa. Para Lakatos e Marconi (1996, p.75) afirmam que na pesquisa de campo:

[...] se observa e coletam-se os dados diretamente no próprio local em que se deu o fato em estudo, caracterizando-se pelo contato direto com o mesmo, sem interferência do pesquisador, pois os dados são observados e coletados tal como ocorrem espontaneamente.

A coleta de dados ocorreu em duas etapas, primeiramente foram realizadas a observação do comportamento dos alunos com o meio ambiente na escola. A observação permite ao pesquisador um encontro com a realidade, Richardson (1999), defende que a observação é elemento fundamental e desempenha papel imprescindível no processo de pesquisa, porque perpassam todas as etapas da pesquisa, desde a formulação do problema até a análise e interpretação dos dados.

Na segunda etapa foi à aplicação de um questionário fechado com 10 questões (Apêndice A) relacionado com a percepção dos alunos com o meio ambiente.  Neste questionário cada entrevistado deveria escolher apenas uma opção como alternativa correta.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na primeira questão, buscou-se compreender qual tendência havia nas respostas dadas pelos alunos sobre a percepção deles no conceito de meio ambiente. Em se tratando da primeira pergunta sobre meio ambiente   os alunos só podiam marcar uma alternativa como correta. O objetivo seria que a alternativa marcada fosse a primeira onde diz que meio ambiente são todas as coisas que tem vida ou não. Entretanto a maioria dos alunos não respondeu dessa forma.

Como se pode observar (Gráfico 1), a maioria dos alunos, 58 alunos (40,98%),  considerou que meio ambiente é onde nós vivemos e em segundo lugar 31 alunos (25,40%) afirmam que é todas as coisas vivas e não vivas que ocorrem na terra, 24 alunos (19,67%) marcaram, só o que tem vida, nenhum aluno marcou o homem como meio ambiente e os que não souberam responder foram 9 alunos (7,37%).

 De acordo com Neve e Toste (1992), “Assim entendido, o meio ambiente não diz respeito apenas ao meio natural, mas também às vilas, cidades, todo o ambiente construído pelo homem”. Os alunos ainda não conseguem ter um conceito totalmente correto sobre o tema, onde nenhum deles inclui o homem como elemento pertencente ao meio ambiente e os que nem mesmo sabem o que é o meio ambiente.

Gráfico 1 - O que é meio ambiente para você?

  Fonte: da autoria

No gráfico 2, os resultados mostram que a maioria 67 alunos (54,91%) ficam sabendo de informações sobre o Meio Ambiente através da escola, 20 alunos (16,93%) por meio de comunicação, 13 alunos (10,65%) em casa, 10 alunos (8,19%) em livros, revistas e panfletos e 12 alunos (9,83%) em palestras e o que foi bastante interessante foi que todos os entrevistados já ouviram falar sobre meio ambiente e Educação Ambiental nenhum deles marcou a opção de nunca ter ouvido falar.

Percebe-se que o conhecimento dos alunos quanto ao tema meio ambiente ainda é mínimo como foi mostrado no gráfico anterior. Isso pode estar relacionado com a importância desta abordagem ainda ser discutido ou estudado  somente na escola. Apesar de responderem que já ouviram falar sobre o meio ambiente por meio de comunicação, em casa, em livros ou em palestras sobre a questão ambiental, entende-se que isso não ocorre de modo constante e que a maioria deve achar que esse tema deve ser abordado somente nas escolas o que é de um grande erro, pois o meio ambiente é responsabilidades de todos.

 

 

Gráfico 2 - Qual desses lugares você já ouviu falar sobre meio ambiente e educação ambiental?

Fonte: da autoria

Na terceira questão, buscou-se analisar quais são os problemas ambientais mais evidentes para os alunos (gráfico 3).

       Os estudantes levantaram como sendo os principais problemas ambientais: a poluição 60 alunos (49,18%); o desmatamento 28 alunos (22,95%) as queimadas 23 alunos (18,85%); o desperdício 7 alunos (5,73%) e os que não souberam 4 alunos (3,27%). Infere que dos diversos problemas ambientais mundiais, a questão do lixo é das mais preocupantes e diz respeito a cada um de nós.

Notou-se que a maioria dos alunos já entende que a poluição é um dos maiores problema ambiental. De acordo com Lemos et al. (1999), abordar a problemática da produção e destinação do lixo no processo de educação é um desafio, cuja solução passa pela compreensão do indivíduo como parte atuante no meio em que vive.

Numa sociedade onde se percebe cada vez mais uma grande produção de lixo. De acordo com o gerente de Conteúdos e Metodologias do Instituto Akatu  Dalberto Adulis o volume de lixo produzido no país cresceu de 213 mil toneladas por dia em 2007 para 273 mil toneladas por dia em 2013.

Apesar de a maioria optar por um tipo de problema ambiental, chama atenção aos 4 alunos, que ainda não saberem o que é um problema ambiental confirmando ainda mais que a Educação Ambiental não está abrangendo a todos. Portanto, é imprescindível que o conceito de preservação e prevenção esteja na consciência individual e coletiva para que se tenha um ambiente corretamente saudável pela ação humana.

Gráfico 3Para você qual desses é um problema ambiental?

   Fonte: da autoria

Na quarta questão, em se tratando de problema ambiental, percebeu-se uma conscientização maior de todos os alunos, pois nenhum marcou não saber qual atitude é mais importante para melhorar a qualidade do nosso planeta e a maioria, como na questão passada afirmam que não poluir é a melhor atitude a ser tomada.

 De acordo com a Autora Elaine dos Santos (2007), infere que dos diversos problemas ambientais mundiais, a questão do lixo é das mais preocupantes e diz respeito a cada um de nós.

Diante desse resultado, é percebido que os alunos entendem a necessidade da participação deles enquanto agente de mudanças na solução de problemas ambientais.

Ainda na quarta questão 50 alunos (40,98%) afirmam que não poluir é a atitude mais importante para melhorar a qualidade do nosso planeta; 42 alunos (34,42%) dizem que mais importante são economizar água e energia; 19 alunos (15,57%) opinaram que não desmatar é o mais importante; 11 alunos (9%) acham que não queimar é mais importante e nenhum aluno marcou a opção não sei. O que denota de certa forma uma vivência direta ou indireta sobre meio ambiente.

Gráfico 4 - Qual dessas atitudes você supõe ser a mais importante para melhorar a qualidade do nosso planeta?

Fonte: da autoria

Na quinta pergunta, está relacionado à existência de problemas ambientais no município de Imperatriz (gráfico 5). A maioria dos entrevistados tem uma percepção correta sobre o tema; 67 alunos (59,9%) confirmam que existem muitos problemas no município de Imperatriz; 34 alunos (27,86%) dizem que existem, porém são poucos esses alunos tem uma noção sobre o assunto, porém ainda falta uma abordagem mais ampla com eles, já os que dizem que não sabem são 16 alunos (13,11%) e os que marcaram a opção que não existe foram apenas 5 alunos (4%), um fato curioso e preocupante, pois quase 20% dos alunos ainda não tem uma percepção correta sobre problemas ambientais.

Diante os resultados confirmam ainda mais que a Educação Ambiental não está sendo compreendida por muitos alunos e que ainda há muitos trabalhos a serem feitos.

Gráfico 5 - No município de Imperatriz existem problemas ambientais?                       

Fonte: autoria

Na sexta questão (Gráfico 6),  a maioria dos entrevistaram 47 alunos (38,52%) apontaram a polição como um dos maiores problemas ambientais confirmando a resposta de que eles acham que a poluição é um dos problemas  ambientais existente no município de Imperatriz, , foi que 40 alunos (32,78%) marcaram não saber quais são os problemas ambientais, um ponto muito preocupante e que confirma que o tema meio ambiente realmente não esta abordando a todos; 19 alunos (5,57%) optaram pela água contaminada o que é bastante relevante já que no bairro onde eles moram tem um riacho conhecido como riacho Capivara com água contaminada. O restante 16 alunos (13,11%) marcaram o desmatamento como um dos problemas ocorrido no município de Imperatriz.

De acordo com ZEPPONE, 1999 o lixo é citado entre os maiores problemas ambiental na comunidade e consequentemente esta ligada a escola, “o lixo foi citado pelos alunos como principal problema ambiental”.

Há vários tipos de poluição que interferem direta ou indiretamente a qualidade ambiental e que prejudica a saúde, a segurança e o bem-estar da população, e são os tipos de poluição, a sonora, a atmosférica, a visual, da água, do solo e poluição nuclear.

E notório que em nosso município há vários problemas ambientais e em especial sobre os corpos da água como os riachos Bacuri, Capivara e Cacau, que os mesmos recebem diariamente dejetos domésticos e em alguns deles até mesmo podendo ser encontrado resíduos Industriais, e isso se da pelo fato da ausência de uma conscientização ambiental por parte de algumas pessoas, sendo que os maiores prejudicados são os próprios moradores que jogam lixo nos riachos, uma vez que quando chovem as casas se alagam por conseqüência da poluição dos riachos e há também a disseminação de doenças.

Esse problema vem sendo combatido pelos garis, através da prefeitura que limpam as margens e os leitos dos riachos que cortam a cidade. Não adianta o esforço da Prefeitura em fazer a limpeza dos córregos, se não conscientizar a população para não degradar ainda, mas esses riachos que outrora serviam de água para beber e para as demais tarefas do dia a dia das pessoas que vivem nas comunidades. 

Gráfico 6 - Quais problemas seriam esses?

  Fonte: da autoria

Na sétima questão, foi solicitado que os alunos indicassem quem são os responsáveis pela preservação do meio ambiente (gráfico 7).

 A resposta de maior destaque foi que, toda a população é responsável pela preservação do meio ambiente, 74 alunos (60,65%), isso é significativo sabendo que alguns alunos já estão tomando consciência de seu papel, bastando apenas direcioná-los para uma prática mais fundamentada e ainda mais motivadora.

As outras respostas foram 23 alunos (18,85%) dizem ser de responsabilidade dos políticos; 22 alunos (18%) só quem se sentir prejudicado  com o meio ambiente que cuide; e 3 alunos (2,45%), que não souberam responder novamente confirmando que o alunos não estão totalmente conscientes sobre a temática da preservação ambiental, sendo que essa responsabilidade é dever de todos.

Em concordância com RIZZO 2005, essa responsabilidade ela vem a ser individual e coletiva, a nível local, nacional e planetário.

Conforme o autor Queiroz, 2009, Repensar a relação homem/natureza é uma preocupação crescente na sociedade contemporânea, em que o planeta vem sofrendo grandes alterações e desequilíbrios ambientais a nível mundial, fato que remete à ação da conscientização popular, função da prática da educação ambiental.

Gráfico 7 - Para você quem é o maior responsável pela preservação do meio ambiente?

 Fonte: da autoria

Na oitava questão abordou-se sobre a reutilização do lixo. Onde 64 alunos (52,45%) afirmam que às vezes pensam como reutilizá-lo; 39 alunos (31,96%) afirmam que sempre pensam em alguma forma de reutilização; e 19 alunos (15,57%) dizem que nunca pensam em fazer nada. Uma grande parte dos alunos não visualiza a importância da reutilização do lixo. Isso é preocupante porque o excesso da produção de lixo é cada vez maior em nossa sociedade.

Do ponto de vista de Dias (1992), o lixo é dos maiores problemas nas cidades brasileiras, os governantes têm investido “pesadamente” em sistemas de equacionamento do lixo. E quem mais sofre com os impactos causados pelo lixo e a comunidade.

A produção de lixo no Brasil não para de crescer, e cresce em ritmo mais acelerado do que a população urbana. Sendo que cada cidadão produz um quilo de lixo por dia. E apesar de 45% do lixo brasileiro ser reciclável, o Brasil recicla apenas 2% do lixo, sendo o restante do lixo indo parar nos lixões, aterros sanitários e aterros controladores.

Também afirmam Marodin e Morais, (2004), que o processo da reciclagem do papel despertou muito interesse nos alunos, principalmente ao ver que a nova folha de papel formada a partir do que seria descartado.  Através da reciclagem, o lixo passa a ser visto de outra maneira, não como não como um final, mais como o início de um ciclo em que podemos preservar o meio ambiente, a participação consciente e a transformação de hábitos (MARODIN E MORAIS, 2004, p.3).

Gráfico 8 - Antes de jogar algo no lixo, você pensa em como poderia reutilizá-lo?

   Fonte: da autoria

Na nona questão a maioria num total de 59 alunos (27,86%) afirma que separam o lixo só quando lembram 34 alunos (27,86%) nunca separam o lixo e a minoria 29 alunos (23,77%) afirma sempre separar o lixo.

A reciclagem e a reutilização estão sendo vistas como duas importantes alternativas para a redução de quantidade de lixo no futuro, criando com isso bons hábitos de preservação do meio ambiente. O que nos leva a economizar matéria-prima e energia.                

Em países desenvolvidos, como o Japão, a reciclagem e reutilização já vêm sendo incentivadas e realizadas há vários anos, com resultados positivos.

No Brasil já temos grupos que estão atentos aos problemas mencionados e buscando alternativas para resolvê-los. Indústrias nacionais e subsidiárias estrangeiras já iniciaram programas de substituição de embalagens descartáveis, dando lugar e materiais recicláveis. As prefeituras das cidades de São Paulo e Curitiba já iniciaram programas de coleta seletiva do lixo contando para isto, com o apoio da população que já está sensível a estas questões.

 Para a autora, Caroline Sant’ Ana Paganela et al, (2013): a reciclagem tem inúmeros benefícios, como exemplo a geração de empregos, tanto na coleta como na separação dos resíduos sólidos que podem ser reaproveitados ou reutilizados em novos ambientes industriais, reduzindo a poluição, também pode ser uma  fonte de geração de energia, melhorando também os aspectos visuais e as condições de higiene nas cidades, da mesma forma contribuindo com a saúde publica através da implantação de locais apropriados (aterros sanitários) para o deposito dos resíduos que não são reciclados.

Gráfico 9 - Você separa o lixo que pode ser reciclado, como papel, plástico, alumínio, vidro ou metais ferrosos?

 Fonte: da autoria

Na última questão o tema abordado foi à importância de se falar do meio ambiente onde a maioria 82 alunos (67,2%) afirmam achar muito importante em falar sobre esse assunto; 24 alunos (19,67%) dizem que só é um pouco importante, 10 alunos (8,19%) marcaram que nunca tinham parado para pensar no assunto e 6 alunos (4,91%) disseram que tanto faz. Pode-se verificar que a maioria dos alunos acha importante a discussão dos temas ambientais, tendo assim uma consciência ambiental, porém ainda deve ter um grande trabalho de conscientização com os alunos, pois o ideal seria que todos achassem importante falar sobre o meio ambiente.

Outro aspecto investigado por Malafaia (2009) a maioria dos alunos considera os assuntos relacionados às questões ambientais “importantes” ou “ótimos”, fato este que facilita muito o desenvolvimento de projetos de educação ambiental voltados a este grupo de discentes (jovens e adultos), uma vez que, observa-se que existe interesse dos mesmos em assuntos relacionados à temática ambiental

Já do ponto de vista de SANTOS & SANTOS(2012) Percebe-se que o conhecimento dos alunos quanto ao tema educação e sustentabilidade ambiental ainda é mínimo entre os respondentes, menos da metade do total detém algum tipo de instrução sobre tal temática, ou seja, 25% do total. Isso pode estar relacionado a pouca reflexão da importância desta abordagem na escola pesquisada. Apesar de responderem que há um diálogo em casa com o restante da família sobre a questão ambiental, entende-se que isso não ocorre de modo constante.

 

Gráfico 10 - Falar sobre meio ambiente é importante para você?

Fonte: da autoria

 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio das bibliografias estudadas pode-se observar que há uma constante preocupação com o meio ambiente na sociedade em geral. O respeito ao meio ambiente ocorre de como cada indivíduo necessita e reconhece a importância dele, onde a Educação Ambiental bem aplicada é o inicio para transformar a realidade do nosso país. Contudo, como pensar em uma educação ambiental ideal, quando a vivemos em uma sociedade onde muito se fala sobre o assunto, porém pouco se faz pelo meio ambiente. Percebe-se claramente que há uma dicotomia entre o desejo e a vontade e o individuo não percebe esta contradição em suas ações.

Diante disso, cabe dizer que a Educação Ambiental tem a capacidade de promover valores, não sendo somente um meio de transmitir informações, trata-se de um processo que envolve transformações no sujeito que aprende e incide sobre sua identidade e posturas diante do mundo.

É preciso criar a cultura de conservação do meio ambiente e para isso faz se necessário trabalhar com parcerias e projetos voltados para EA, onde inicialmente a sala de aula é uma porta de entrada com a intenção de se criar a consciência da conservação em toda a comunidade escolar. Faz necessário que a educação ambiental saia do muro das escolas e ganhe espaço em todos os outros que a sociedade possa discutir e propor soluções.

A educação e a problemática ambiental são antes de tudo, questões políticas que envolvem opiniões, interesses e concepções de mundo diferentes, e que podem assumir direções mais conservadoras ou emancipatórias.

O crescimento e difusão da Educação Ambiental são extremamente importantes para podermos dar condições melhores de vida às futuras gerações.

O papel da escola ao trabalhar temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não dividir seus conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social.

Através da educação ambiental tem-se o desenvolvimento de uma conscientização focado no interesse do aluno pela preservação, pois o conhecimento das necessidades e da realidade é produzido na coletividade e encontra-se nos sujeitos sociais no percurso do processo histórico e cultural.  

Essa pesquisa visou compreender como esta se dando a percepção dos alunos sobre o a importância do meio ambiente dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Eliza Nunes de Imperatriz – MA.  A partir da análise dos dados conclui-se que os alunos por geral têm apenas uma leve percepção do que é meio Ambiente, sem ter um conhecimento, mas específico da importância do meio ambiente em que os mesmos estão inseridos e a escola é o local onde eles aprendem mais sobre a temática educação ambiental, porém esse assunto ainda deve ser mais discutido em salas de aulas, em casa e nos meios de comunicações.

Nota-se também, que ainda há muito trabalho a ser feito na parte de conscientização sobre a preservação do meio ambiente, onde uma boa parte dos alunos ainda não está com a noção correta do conceito de meio ambiente, dos problemas ambientais, da função e responsabilidade da sociedade.

Sabemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido, porém a Educação Ambiental salienta a mudança de comportamento e atitudes diante do meio ambiente de forma a possibilitar a melhoria da qualidade de vida. 

Propõe-se que a Educação Ambiental deixe de ser um tema transversal e passe a ser uma disciplina específica, assim, se daria uma relevância mais significativa ao tema e se teria mais tempo para trabalhar com a conscientização dos alunos, onde seria um caminho para chegar não somente nos alunos, mas na comunidade da escola, na família dos alunos, onde assim o tema seria reconhecido e a sociedade aprendesse que o planeta precisa de cuidados. Pois se continuar sendo tratada como tema transversal acabará sempre como fator secundário no cenário educacional. O problema do meio ambiente não é de responsabilidade somente de alguns, mas de todos. Portanto essa consciência cidadã deve ser assumida, despertada, estimulada e vivenciada em todos os espaços possíveis de nossa sociedade.  

 

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