Desde pequenos, sempre ouvimos falar que as crianças são o futuro, o amanhã. E não há dúvida de que o são. Para o bem e para o mal. Feliz ou infelizmente. Depende de nós.

Dessa forma, os bons exemplos são extremamente necessários, principalmente nessa fase, onde elas praticamente apenas repetem palavras e atitudes dos adultos.

Os pequenos são sinceros por natureza, livres da contaminação dessa febre adulta do politicamente correto, que nos aprisiona em nós mesmos, não nos deixando ser o que realmente somos. Psicólogos e psiquiatras agradecem.

São os indivíduos em formação, também, importantes meios para se praticar a boa educação. Qual adulto nunca viu uma criança chegar em casa e afirmar “A professora disse que a gente não deve jogar lixo no chão!”. Ou “Mãe, a senhora sabia que o papai faz errado lavando o carro com a mangueira? O certo é usar um balde porque gasta menos água!”

Está certo que informações simples como essas, além da formação do caráter de nossas crianças, deveriam ser ofertadas aos pequenos em casa. Ou melhor, exemplificadas. Mas quando essa primeira fase da educação falha, a escola tem seu papel hipervalorizado. Aí está o erro.

Dessa forma, a Educação Ambiental torna-se uma grande aliada da população, pois foi concebida para ser oferecida aos alunos em todos os níveis e etapas do processo de ensino-aprendizagem, formal ou informalmente. É amparada através da Lei Federal 9.795, de 1999.

O conceito de Educação Ambiental é bem variável. Se nos detivermos às duas palavras que compõem a expressão, veremos que Educação Ambiental é o processo de ensino-aprendizagem a fim de que o Meio Ambiente seja beneficiado. É educar e ser educado para e com o ambiente no qual vivemos. É mostrar-se grato por tudo que ele nos proporciona.

Mas o que se vê na nossa realidade?

Ainda estamos engatinhando nesse sentido. Sabe-se que o processo da Educação Ambiental não é imóvel, que deva ser ensinado obrigatoriamente numa sala de aula, com o nosso velho quadro negro, escrevendo textos que mais cansem as crianças do que as deixem atraídas pelo assunto.

Sabemos também que alunos e professores estão fatigados de tantas tarefas diárias. Por isso, não acrescentar-lhes outra “carga” é o mais indicado, sem privar de conhecimento tanto professores (que disseminarão esse conhecimento) quanto alunos, que transformarão o lugar onde vivem.

O que diferirá o sucesso do fracasso de um programa de Educação Ambiental numa escola é a metodologia, ou seja, a forma como será apresentada aos alunos. Primeiramente, é óbvio que os professores - ou quem será o responsável por esse processo - devam ser treinados para tanto. Parcerias com Instituições de Ensino Superior se tornam boas saídas, pois ajudam tanto acadêmicos (que terão uma experiência na área), professores (que não serão sobrecarregados de trabalho), alunos e comunidade em geral, que serão os maiores beneficiados.

Brincadeiras no pátio, gincanas, jogos, saídas de campo, se possível unindo teoria e prática numa mesma atividade, são extremamente importantes, pois, quando se aprende brincando, não se sobrecarrega ninguém, e os resultados serão infinitamente favoráveis.



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