MAURO SÉRGIO SOARES RABELO

EAD, A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: A experiência na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva 

MACAPÁ, AP. 

2015

EAD, A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: A experiência na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva

EAD, THE DEMOCRATIZATION OF THE KNOWLEDGE IN THE AMAZONIAN BRAZILIAN: The experience in the State School Osvaldina Ferreira of Silva 

Mauro Sérgio Soares Rabelo[1]

RESUMO

Este artigo comentar a importância da educação á distancia como ferramenta para a democratização do conhecimento na Amazônia brasileira, citando como exemplo a experiência concreta na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, unidade educacional essa, inserida em uma realidade amazônica.

Com as várias experiências no campo da tecnologia já implantado no Brasil, hoje temos no ramo da educação as condições de usarmos esse campo de comunicação a serviço da ampliação da educação, onde através do Laboratório de Informática educacional – LIED, podemos usar como suporte para a educação á distancia, pois com a EAD, na qual com o computador o aluno tem acesso nas regiões mais distante do Brasil a condição de acessar os mesmos conhecimentos disponíveis nas instituições de educação dos centros urbanos, com essa atitude por meio da tecnologia á EAD está verdadeiramente democratizando a educação. 

  

Palavras - chave: Tecnologia, Educação, Amazônia Brasileira.

 

ABSTRACT

This article to comment on the importance of the education á it distances as tool for the democratization of the knowledge in the Amazonian Brazilian, mentioning as example the concrete experience in the State School Osvaldina Ferreira of Silva, education unit that, inserted in an Amazonian reality.

With the several experiences in the field of the technology implanted already in Brazil, today we have in the branch of the education the conditions of we use that communication field to service of the enlargement of the education, where through the Laboratory of education Computer science - LIED, can use as support for the education á distances, therefore with EAD, in the which with the computer the student has access in the areas most distant of Brazil the condition of accessing the same available knowledge in the institutions of education of the urban centers, with that attitude through the technology á EAD is truly democratizing the education.

 

KEYWORDS: Technology, Education, Amazonian Brazilian.

INTRODUÇÃO

Esse artigo, baseia-se na mostra de um exemplo prático, experiência na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, acerca da importância que as tecnologias atuais podem contribuir no processo de ensino e aprendizagem dentro do ambiente escolar, principalmente na realidade da Amazônia Brasileira, os quais não somente o fator geográfico, a biodiversidade, a característica cultural e populacional, influenciam e criam situações peculiares para o desenvolvimento de um projeto educacional integrado a essa diferente, mais rica realidade, onde a EAD – Educação á Distancia irá contribuir de maneira decisiva para a construção de um projeto educacional.

 Nesse processo de ensino-aprendizagem da realidade da Amazônia Brasileira, o exemplo da EAD – Educação á Distancia, na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, comprovou na pratica sobre a importância da Educação a distância na democratização do conhecimento atual da realidade da Amazônia Brasileira, como apoio ao processo de ensino e aprendizagem.

A educação a distância tem sido alvo de questionamentos acerca de sua importância e presença no meio educacional, logo, será que a educação a distância na escola pode ou não servir de apoio pedagógico ao processo de ensino e aprendizagem escolar? Principalmente, ao se considerar a presença marcante e cada vez maior da tecnologia na vida cotidiana do ser humano contemporâneo, notadamente nas regiões brasileiras de difícil acesso.

Prova disso são as preocupações governamentais em introduzir programas educacionais referentes ao assunto e dentre estes destaca-se o Laboratório de Informática Educacional, baseado na seguinte trajetória: A Secretaria de Educação a Distância, em 2007, no contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), elaborou revisão do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo).

O uso de novas tecnologias na educação são deveres imprescindíveis na atual conjuntura sócio educacional em nosso país e no mundo, um mundo onde a tecnologia aproxima o conhecimento das pessoas cada vez mais, democratizando informações que no passado estava restrita a um pequeno grupo de privilegiados.  Pois, inúmeros educadores entendem o acesso às tecnologias como um estímulo a pluralidade na forma de ensinar, assim, surge novas singularidades de organização do trabalho e da sociedade, o que leva à ressignificação de noções fundamentais como os próprios conceitos de educação, ensino e aprendizagem.

Um olhar sobre a Amazônia brasileira, e suas experiências na educação

 

A peculiaridade geográfica fundamental da região amazônica diz respeito à sua exuberante natureza: a vasta floresta tropical e a gigantesca bacia hidrográfica do rio Solimões / Amazonas. A existência de enormes reservas de recursos naturais vem balizando as relações econômicas, políticas e sociais na sua história, na medida em que é vista como uma das últimas reservas biológicas e uma das últimas fronteiras de exploração de recursos, na expansão da economia mundial.

Não se pode pensar a questão educacional amazônica desarticulada da gestão da educação brasileira e, nesta, a expressiva interferência do Banco Mundial que, na condição de organismo financiador, vem direcionando de forma acentuada as políticas educacionais de nosso país. Embora enfatizando educação para todos, a seletividade é visivelmente estimulada no nível superior de ensino, observando-se, inclusive, a transferência gradativa da responsabilidade do Estado para o setor privado, neste nível de educação. Quanto a este mecanismo, Gadotti destaca que:

Nos últimos anos, verdadeiros impérios instrucionais foram construídos através de empréstimos do governo e de altas taxas de anuidade cobradas dos alunos. (Gadott, 2000, p. 29).

No que diz respeito ao ponto de vista de sua composição cultural, a população amazônica é caracterizada por uma rica sócio diversidade. Existem Hoje na região cerca de 200 mil índios, constituindo 81 etnias diferentes, em pleno domínio e uso de suas línguas e culturas específicas. Assim como a culturas caboclas, vividas por grupos ribeirinhos que habitam o interior, às margens de rios, lagos e igarapés constituem também modos de vida amazônicos representando experiências e conhecimentos sobre formas de coexistência e utilização do meio local.

Ao fazermos uma análise histórica da educação na Amazônia podemos observar sempre a sequência de erros e tentativas, que vem se arrastando do período colônia até os nossos dias... Como em 1549 que a Coroa Portuguesa assume maior controle econômico e político através do Governador-Geral, Tomé de Souza, que trouxe consigo 4 padres e 2 irmãos jesuítas, chefiados por Manoel da Nóbrega. Concomitantemente, desenvolveu-se uma nova fase de ocupação e exploração, na qual o Colégio Jesuítico ganhou destaque. Os religiosos jesuítas e de outras Ordens, chegavam com a missão de converter os gentios, e manter os colonos na “santa fé católica”, da qual o rei apresentava-se como principal interessado na sua propagação e defesa. E também para assumirem o processo educativo que, na época, tinha fortes propósitos morais. Colonização, catequese e educação são, portanto, três aspectos de um grande movimento através do qual se deu a inserção do Brasil no mundo ocidental e cristão. E assim foram fixados os valores e padrões culturais, políticos e econômicos que convinham ao colonizador português, sobre a população nativa, como instrumento de imposição ideológica.

Desta forma, para ser compreender, conhecer e implantar um modelo de educação nos estados da Amazônia Brasileira, que buscar atender as necessidades locais, me coloco e concordo com os comentários de Paulo Freire:

Que compreende que é o conhecimento, deve servir para tira as pessoas da condição de impotência e permite que sejam agentes modificadores na realidade. Essa busca por mudanças implica posicionar se e fazer escolhas e afirma: Ninguém pode estar no mundo. Com o mundo de forma neutra. (FREIRE, 1996, p.31)

A utilização das Tecnologias de informação e comunicação na escola

As Tecnologias de informação e comunicação - TICs tem estado cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, vivemos em meio a uma dependência da tecnologia que se modifica e se renova muito rapidamente, assim a educação em conjunto das TICs podem ser pensadas estudadas como fonte de transformação social, segundo Caldas ( 2001, p.129 ).“Utilizar a mídia na escola é o primeiro passo para a leitura do mundo. Em contrapartida, é essencial que o exercício cotidiano no uso da mídia na sala de aula não se limite à leitura de jornais, revistas ou dos veículos eletrônicos”.

Diante dessa reconhecida importância das Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs no cotidiano das pessoas, os setores educacionais dos governos em conjunto com especialistas das áreas tecnológicas passaram a pensar em uma forma de popularizar os conhecimentos básicos referente ao assunto para melhorar a  vida em sociedades das pessoas e nada melhor para fazer isso que a escola, instituição social reconhecida como um dos pilares mediadores na construção de valores éticos e morais ao lado da família. Surge assim a implantação dos Laboratório de Informática Educacional - LIEDs em inúmeras escolas por todas as regiões brasileiras, baseado no contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que elaborou uma revisão do Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) em 2007. Desde então as escolas com Laboratório de Informática Educacional - LIEDs democratizam o conhecimento de tecnologias presentes nesses espaços educacionais.

 

As Tecnologias na Educação

Novas formas de pensar, de agir e de comunicar-se são introduzidas como hábitos corriqueiros. Nunca tivemos tantas alterações no cotidiano, mediadas por múltiplas e sofisticadas tecnologias. As tecnologias invadem os espaços de relações, mediatizando estas e criando ilusão de uma sociedade de iguais, segundo um realismo presente nos meios tecnológicos e de comunicação. No entender de Sarlo:

As desigualdades são marcadas pela ilusão de um realismo que permitiria a todos participar com iguais condições dos diferentes espaços e meios proporcionados pela sociedade capitalista e essencialmente tecnológica. O mercado audiovisual e tecnológico cria a ilusão de a todos servir, embora muitos se contentem apenas com o fast-food televisivo e com a esperança de um dia poder acessar todos os bens. Consumidores efetivos e consumidores imaginários reforçam os objetivos do mercado. (SARLO, 1998, p.27).

A tecnologia não é boa, nem má, dependendo das situações, usos e pontos de vista, e tampouco neutra, já que é condicionante ou restritiva, já que de um lado abre e de outro fecha o espectro de possibilidades. Não se trata de avaliar seus impactos, mas de situar possibilidades de uso, embora, conforme afirma Lévy:

Enquanto discutimos possíveis usos de uma dada tecnologia, algumas formas de usar já se impuseram”, tal a velocidade e renovação com que se apresentam (LÉVY, 2000, p. 26).

A eminente evolução tecnológica, não se restringe aos novos usos de equipamentos e/ou produtos, mas aos comportamentos dos indivíduos que interferem/repercutem nas sociedades, intermediados, ou não, pelos equipamentos. Portanto, entendemos como tecnologias os produtos das relações estabelecidas entre sujeitos com as ferramentas tecnológicas que têm como resultado a produção e disseminação de informações e conhecimentos.

Nesse novo ambiente, as escolas, defrontam-se com o desafio de trazer para seu contexto as informações presentes nas tecnologias e as próprias ferramentas tecnológicas, articulando-as com os conhecimentos escolares e propiciando a interlocução entre os indivíduos. Como consequência, disponibiliza aos sujeitos escolares um amplo leque de saberes que, se trabalhados em perspectiva comunicacional, garantem transformações nas relações vivenciadas no cotidiano escolar.

Essas tecnologias podem servir tanto para inovar como para reforçar comportamentos e modelos comunicativos de ensino. A simples utilização de um ou outro equipamento não pressupõe um trabalho educativo ou pedagógico.

Não propomos a apologia das tecnologias, mas a utilização destas como uma das alavancas para reflexão na sala de aula, como um dos elementos desencadeadores de percepções sobre as complexidades do mundo atual e como mediadoras de processos comunicacionais. Segundo D’Ambrósio:

De fato, muito se passa fora da escola e, como consequência disso, o professor repetidor, que vê sua missão apenas, como ensinador do conteúdo disciplinar, tem seus dias contados. Ele será substituído por um vídeo ou por um CDROM, ou por alguma nova peça de tecnologia ainda em desenvolvimento... ele não terá condições de competir com seus “colegas eletrônicos” que desempenham tarefas de repetidores de conhecimento congelado que fala e repete quantas vezes for necessário como o hipertexto, que esclarece pontos que não foram bem entendidos, chegando a dialogar com o aprendente. (D’AMBRÓSIO, 2003, p. 60-61)

No atual contesto tecnologioco do seculo XXI a tecnologia tem sido tão presente e influenciável na vida das pessoas de hoje que a implantação do Laboratório de Informática Educacional - LIEDs nas escolas vem abrir espaço para a pratica vada vez mais presente da difusão do comecimento atráves das ferramentas da Educação a Distancia - EAD.

 

A Educação a Distância no Cenário Amazônico

O ambiente inovador da educação a distância, torna-se um agente de mudanças das práticas pedagógicas. Seguindo estas tendências, a EAD Anima propõe novas metodologias e recursos pedagógicos orientados para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, e como não percebe a sua grande importância no cenário Amazônico, onde a grande dimensão geográfica, cria algumas particularidades diferentes das demais regiões brasileira, e hoje os conteúdos disponibilizados pela tecnologia através da Educação a Distância – EAD, leva conteúdos antes acessíveis somente nos grandes centros as comunidades dos estados da Amazônia brasileira, tendo no laboratório de informática educacional – LIED uma grande feramente para o processo de democratização desses conhecimentos.  

Sendo assim, entendemos que a instituição escolar tem o desafio de incorporar as tecnologias da informação para desenvolver, de forma mais significativa e atrativa, os conteúdos que se propõe a ensinar, tendo a tecnologia com eixo desse processo de ensino-aprendizagem.

Ante   essas   questões,    acreditamos     que   a  escola   sempre     procurou    incorporar    as tecnologias do seu tempo seja o lápis, o caderno, os textos impressos ou o quadro de giz. Hoje, as novas tecnologias da informação já se fazem ou, dada as condições materiais ou políticas pedagógicas, se farão presentes na escola, mesmo que lentamente. O fato, como diz Apple: 

É   que   a   nova   tecnologia   está   aqui.   Não   irá   embora   Devemos estar muito seguros de que o futuro que ela promete para nossos estudantes é real, não fictício. (APPLE, 1995,   p.   169-170)

E no estado do Amapá, localizando em uma região tipicamente amazonica, o processo de educação tem dado um grande avanço com a imprantação do Laboratorio de Informática Educacional – LIED para servir com auxilor aos conhecimentos disponiveis na modalidade da educação a distancia – EaD, pois permite acessarmos os conteudos nacionais nos sites, nas pequenas escolas das comunidades Amazonica.

Hoje em dia, nas mais simples comunidades da amazonia, possui um grupo gerador, Televisão com parabolica e em certos lugares acesso a computador e internet.

A EAD não substitui a educação presencial tradicional. Porém o seu processo de aprendizagem é facilitado por uma facilidade permitida hoje pelas tecnologias, e na Amazônia essa tecnologia serviu para encurta as distancias. A modalidade da EAD ver como meio de dotar as instituições educacionais de condições para atender às novas demandas por um ensino de melhor qualidade e ágil, e universalização o saber pedagógico. Na Amazônia em fim, contribui para ampliar e democratizar o acesso às informações, eliminando barreiras como distância, fronteiras, fuso horário, etc. E para os estados da Amazônia brasileira, pode ultrapassar essas barreiras e ponto fundamental para o seu desenvolvimento econômico, culturas e de um crescente nível de conhecimento acadêmico.

A Democratização da Educação na Amazônia

A modalidade da educação a distância – EAD, vem crescendo de forma surpreendente, respondendo aos grandes desafios educacionais de hoje em dia, que se reflete em iniciativas e incentivos por parte do poder público, especialmente na região norte, considerando as condições objetivas de vida e de acesso dos estudantes que nela vivem, refletindo as peculiares situações vividas. Mesmo com dificuldades relativas à disponibilidade de recursos tecnológicos, adequados às necessidades da região, a forma de ensino proposto pela modalidade da educação a distância, se configura como meio de atendimento a essa demanda formativa, criando em algumas áreas da Amazônia uma verdadeira revolução, no que tange ao acesso ao conhecimento. Com um grande número de alunos, que adotou a modalidade da educação a distância – EAD, veio a promover a inclusão via democratização das oportunidades e continuidade dos estudos nessa região tão esquecida do Brasil, principalmente pelas políticas públicas. Hoje na região amazônica a Universidade Aberta do Brasil - UAB em parceria com a CAPES e os Institutos Federais vem contribuindo para a proliferação da modalidade da educação a distância em nossa realidade amazônica.

Na análise da história da informática na educação, o impacto das tecnologias no ambiente escolar, e os novos ramos no processo de ensino-aprendizagem influenciado pelas Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs no cotidiano da vida escolar, como exemplo a experiência na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, onde os conteúdos da Educação á Distancia – EAD disponíveis no Laboratório de Informática Educacional – LIED contribui no processo de enriquecimento educacional do aluno daquela comunidade Amazônica.

PROBLEMATIZAÇÃO

A Amazônia brasileira, tão rica em diversidade ambiental e cultura, mais que necessita ser observada de uma maneira peculiar, principalmente quando se falar em educação, e hoje com as novas tecnologias, a modalidade de educação á distância, tem grande importância para a construção de um projeto democrático de educação para a realidade amazônica. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com esse artigo fazer uma análise acerca da maneira em que as mídias tecnológicas atuais, dentro do Laboratório de Informática Educacional – LIED, junto com as ferramentas da Educação a Distância podem contribuir no processo de ensino e aprendizagem dentro do ambiente escolar e os possíveis entraves ocorridos no decorrer do processo de implantação de tais ferramentas nas escolas que vão desde as dificuldades pessoais até os entraves institucionais, mas que numa região com a Amazônia brasileira, esse modelo de educação vem criando uma autentica democratização do conhecimento escolar.

Sendo assim, cabe ressaltar a respeito dos papéis dos envolvidos nesse processo. De um lado encontram-se os professores, que apesar dos poucos investimentos que estes recebem se esforçam para desenvolverem um bom trabalho, e, com a implantação do LIED nas escolas, como canal de acesso à educação a distância, estes lançam mão de mais uma ferramenta de trabalho, em busca de criar situações que favoreçam ao aluno uma educação significativa.

Vale lembrar que os alunos exercem um papel preponderante, no que se refere a educação a distancia, pois estes já estão inclusos nesse mundo digital, frente toda essa tecnologia, os alunos são capazes de pensar, debater e dizer o que pensam e fazem tudo isso dos meios sociais tais como: o acesso a  internet, blogs, orkut, twitter e o facebook e cada vez mais exercem essa ponte de interação, possuem uma facilidade em manusear essas ferramenta até mais que muitos professores.

Nesse contexto, é imprescindível que se desenvolva a ação docente pautado em práticas educativas que favoreçam ao aluno um ensino significativo, levando em consideração o contexto o qual está envolvido, proporcionando uma aprendizagem de qualidade.

 É importante que o processo ensino-aprendizagem ocorra de forma compartilhada, o uso da internet, computador e os programas podem criar superações desta prática que deve ser pautada na lógica da nova cultura, esta lógica pauta-se na exploração de novos tipos de relacionamentos não excludentes, é preciso que o professor se posicione nesta abordagem como aliado do processo, tendo a educação a distancia como suporte para que possibilite o educando transformar a realidade social, mas para que isso ocorra é fundamental a inserção no mundo digital e uma aprendizagem significativa, pois a educação a distancia vem fazer uma importante ligação entre o conhecimento e a realidade, buscando trazer o aluno para um ambiente atualizado e moderno. 

Com base nos dados coletados na escola, por meio dos questionários e levantamento de informações acerca da instituição, bem como as propostas dos educadores referentes ao uso LIED, para acessa os conteúdos das Disciplinas na Educação a Distância – EAD, foi possível obter um apanhado geral de como esse processo está sendo executado.

 

 Os questionários foram aplicados em 02 (duas) turmas, para um universo de 60 (sessenta) alunos. Já o questionário para professores foi aplicado para 05 (cinco) professores das turmas de 3º ano, que desenvolvem trabalho no Laboratório de Informática (LIED), como ferramenta fundamental da Educação a Distância.

 Optou-se por aplicar questionários tanto para alunos como para professores a fim de estabelecer um paralelo de informações, avaliando tanto a visão do professor como também dos alunos referente ao uso da Educação a Distância como elemento para o processo educacional. As informações foram tabuladas e discutidas, confrontando as mesmas com bases teóricas.

A primeira pergunta realizada, que buscava saber se é mais fácil para o aluno aprender na modalidade da Educação a distância em sua realidade, no gráfico abaixo se observam as percentagens:

Gráfico 1:Sobre se e fácil para os alunos em aprender e compreender os conteúdos disponíveis na educação a distância com auxílio do LIED.

 

 

Fonte: Alunos do 1º segmento do ensino fundamental

 

A respeito da pergunta percebe-se que 92% dos alunos responderam que conseguem aprender os conteúdos dispostos na modalidade da Educação a Distância com auxílio do LIED. Assim, são nítidas as possibilidades para os alunos na EAD, pois é quase a totalidade dos alunos, visto que apenas 8% responderam não.

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 2000.

FREIRE, Paulo. Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro, Paz e Terra, (1996).

SARLO, Beatriz. Escenas de la vida posmoderna. Buenos Aires:Ariel, 1998.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000.

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Novos paradigmas de atuação e formação de docente. In : PORTO, Tania M. E. (Org.).Redes em construção: meios de comunicação e práticas educativas. Araraquara: JM Editora, 2003.

APPEL, Michael. Trabalho docente e textos: economia e política da relação de classe e de gênero em educação. Porto Alegre: Artes Médica, 1995.



[1] Pós - graduado em Metodologia no Ensino Superior em EAD - pela Faculdade Educacional da Lapa - FAEL – PR. Especialista em Educação Profissional pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá – IESAP – AP – Graduado em Pedagogia pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA – Graduado em Tecnólogo em Gestão de Comércio Exterior pela UNINTER - Cursando especialização em Negócios e Comércio Internacional pela Universidade Miguel de Cervantes – ESPANHA – Mestrando em Ciência da Educação pela Faculdade Integrada de Goiás - FIG. E-mail: [email protected]