Que o Brasil há muito tempo vive uma instabilidade política, isso todos nós já sabemos, é notável o destaque da corrupção na história política de nosso país.

A cada momento a população se distancia dos preceitos de cidadania, afastando o possível entendimento do verdadeiro sentido da democracia. E tal afastamento não é culpa da massa popular, que se encontra neste momento desacreditada nos sistema político Brasileiro.
Senadores e Deputados realizam uma força tarefa, para o estabelecimento de uma reforma política em nosso país, cogitando a possibilidade da mesma ter a sua vigência nas próximas eleições.
Um dos principais embates é a extinção das coligações partidárias, e o financiamento de dinheiro público em campanhas, autoridades políticas apontam também a grande possibilidade das campanhas avulsas, sem vínculo partidário.

Nesta quinta feira dia 14 de abril, o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, (TSE) Ricardo Lewandowski reconheceu a impossibilidade de se efetivar uma reforma política ampla, alcançando a sua totalidade.
Ainda em seu pronunciamento Ricardo mencionou que senado e câmara dos deputados, devem trabalhar em um rito ordenado para concretizar a possível reforma, caso isso não aconteça dificilmente às mudanças estarão em vigor nas eleições de 2012.

Uma das maiores dificuldades ressaltadas pelo Presidente do TSE, é o que dispõem o artigo 16 da Suprema Constituição Federal, que em seu bojo revela que qualquer reforma ou mudança eleitoral, a mesma deverá ser aprovada pelo Congresso Nacional, até um ano antes das eleições para ter sua validade em pleito imediato. Assim sendo de olho nesta anualidade a reforma deve ser aprovada até setembro deste ano.
"Enquanto os heróis de Brasília se concentram para a realização de uma grande reforma política", nós Brasileiros e Brasileiras, nos concentramos para observar o resultado desta grande discussão.

De forma que antes de se efetivar a reforma política, nós cidadãos devemos incutir em nossa mente, a capacidade de avaliar e debater as posturas de nossos candidatos, a reforma política não pode ser encarada como uma salvação nacional. Mais sim como uma alternativa, pois a solução e o posicionamento final se encontram nas massas populares que devem adotar um voto consciente e maduro nas urnas.