O objetivo deste artigo é apresentar subsídios para um melhor pensar e compreender a situação vigente da sociedade brasileira, principalmente quanto às dificuldades enfrentadas pela população menos favorecida a qual merece ainda mais nossa atenção. Haja visto que por se tratar de um ano eleitoral, que 2010 seja marcado por escolhas e não por imposições ou troca de favores, que seja dado o verdadeiro valor que cada voto representa não apenas para o presente mas sobretudo para o futuro.
Em primeiro lugar, é preciso considerar em que contexto sociocultural a maior parte da população brasileira se encontra, evidenciando a questão da pobreza e miséria que infelizmente ainda assola uma boa parte da população brasileira. Perceba que apesar de dados que confirmem tão arguição ainda assim tão pouco se vê sendo feito para diminuir esta "limitação" nos cofres públicos quando o assunto abordado e esse.
Questiono-me sobre como não se tem dinheiro para sancionar direitos tão relevantes a vida de um ser humano, como o direito a saúde, água tratada, saneamento básico, salário máximo, educação de qualidade, emprego, enfim, tudo que cansamos de ouvir apenas de 2 em 2 anos quando e ano eleitoral. Nesse período os candidatos a ocupar um cargo se vangloriam em conquistar míseros projetos e outros prometem o máximo a ser feito quando na verdade depois de eleitos esquecem essas promessas e tornam á lembrar-se quatro anos depois no período de reeleição.
Deste modo pergunto-me o que devemos fazer para mudar esse quadro de desrespeito com você cidadão? De que adianta sermos chamados de cidadãos? Onde e como exercitamos nossa cidadania? E somente no ato de votar? Ou quando exigimos melhorias e dificilmente são solucionadas? Que futuro daremos a nossos filhos, netos, bisnetos? Onde nossos governantes irão parar, com tamanho desrespeito e egoísmo com a população? Até quando ficaremos no discurso, na teoria e na prática quando seremos ouvidos? Bastar que procuremos responder a essas perguntas e veremos que e tudo ainda mais complexo do que pensávamos anteriormente.
É com esse quadro de pessimismo que nos encontramos ainda hoje em pleno século XXI, e decididamente deve ser mudado o mais rápido possível, só depende de nós, ou melhor, tem que depender de nós a população que clama por justiça.