É assim mesmo.

É assim mesmo, num repente. Tudo se torna simples, tão simples que chega a ser assustador. Começamos por aquilo que percebíamos como serem necessidades e pouco a pouco vai se tornando menos significativo. É como se fossemos nos desobrigando do excesso, como uma bagagem exagerada da qual não precisamos mais ou não queremos mais.
Do mesmo modo, a importância do que os outros pudessem pensar e, assim nos apreciar ou não, um pouco mais, muda de lugar. Passa ser somente da conta deles. Não nos interessa mais. Não é importante. A sensação confortante que as certezas precisavam nos assegurar, bobagem, não precisamos ter certeza de mais nada, ou a que já temos nos basta.
O certo e o errado dependerá de como queremos viver, escolhermos viver. Se julgarmos com dureza, pior para nós, sofreremos mais diante da constatação que realmente não é tão importante assim, quem tem, teve ou terá razão.
Isso sim é um bom sentimento, uma boa sensação.
O sentimento mais desejado, o que acalma o coração, esse traz paz, conforto a nossas almas que leves seguem unicamente o que nosso coração insinuar, exigir.
E isso, só isso, é o suficiente pra essa vida agora.