Definitivamente estamos vivendo a era do capital humano. Isso é muito bom, por que significa a possibilidade de em fim, cuidar e valorizar as pessoas no ambiente de trabalho. Mas isso nos convida a ter alguns cuidados muitíssimos importantes. Afinal, Não é só a formação acadêmica ou as habilidades técnicas ou falar línguas que estão em jogo. Isso pode-lhe garantir o emprego, mas não é isso que vai-lhe manter empregado ou permitir o seu crescimento profissional. Tenho destacado em minhas palestras para as pessoas ficarem atentas ao comportamento. Isso sim é que pode fazer a diferença.

Basta imaginar: em igualdade de competência por que uma empresa contrataria alguém cujo comportamento é desagregador, polêmico etc.

Quando falo em comportamento, falo no sentido amplo da palavra e aí inclui a qualidade de relacionamento interpessoal, a pro atividade, o comprometimento com o projeto da organização e é claro, a demonstração diária de engajamento. Ou seja, ter um diploma debaixo do braço, mas não ter um bom conceito profissional da chefia e dos colegas de trabalho, esteja certo que estará sempre no risco de só conseguir coisas pequenas que não condizem com os seus talentos, conhecimentos e sonhos. Outro fator que precisa ser muito bem observado é a capacidade de trabalhar em equipe.

Afinal, boa parte dos bons empregos e oportunidades são conquistados por indicação de colegas de trabalho e ou pessoas que tenha um bom conceito profissional sobre o indicado. Chamo isso de "currículo conceitual"

Na verdade, vivemos no ambiente de trabalho, como se estivéssemos numa espécie de Big Broterh corporativo, sendo observados o tempo todo. Nesse sentido, faço um alerta quanto às redes sociais muito utilizadas atualmente. Cuidado com o que posta, curti ou compartilha. Isso pode destoar do seu discurso e contribuir negativamente para a boa formação do seu currículo conceitual. Ou seja, não basta ser um bom profissional tem de ser uma pessoa e um profissional “politicamente correto”!

Quer fazer um teste? Liste dez pessoas que você conhece e com quem você já trabalhou que estão desempregadas ou que vivem reclamando do trabalho e analise o conceito profissional que você tem delas. Você as indicaria para um bom emprego cuja responsabilidade cairia sobre si?