DROGAS QUE DEVASTAM:
UMA APROXIMAÇÃO ENTRE
COMUNIDADE E FAMÍLIA.
Claudemir Teixeira

RESUMO: O presente estudo refere-se a uma pesquisa acerca da dependência química na adolescência, seus impactos no âmbito familiar, e principalmente o papel da família no processo de tratamento do adolescente. O consumo de drogas é um fato antigo existente na história da humanidade que incide num grave problema de saúde pública, que acaba implicando em sérias conseqüências negativas do lado pessoal e social entre adolescentes e crianças. A adolescência é um período importante na vida dos indivíduos, e nesta fase, o jovem não recebe de maneira positiva as orientações que lhe são repassadas. O adolescente quer testar a possibilidade de ser adulto, de ter poder e autoridade sobre si mesmo. Por isso, neste período o indivíduo naturalmente se diferencia, acaba se afastando da família e aderindo a grupos de amigos que agem da mesma forma. Portanto, se no grupo existir indivíduos que já experimentam drogas, o adolescente novato vai acabar sendo pressionado a usá-la também, que o torna vulnerável a exposição de riscos intermitentes.Por tratar-se de um fenômeno recente, a prevenção às drogas junto ao público adolescente tem despertado manifestação e controversas de especialistas, e carece de metodologias adequadas e de pesquisas científicas.
Os resultados apresentados neste artigo integram um estudo mais amplo desenvolvido para analisar as mudanças conceptuais promovidas por praticas educativas preventivas.
Palavras-chave: Drogas. Consumo. Adolescentes. Transtornos.



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1Claudemir Teixeira, Policial Militar, Graduado em Especialização em Trânsito na Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC.

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a temática das drogas tem estado constantemente na mídia, indicando tratar-se de um problema relevante na sociedade moderna.
As principais descrições envolvem questões como a legalização o tratamento de dependentes e a prevenção.
A ampla maioria das ações preventivas está focada no público adolescente ". Entretanto como os primeiros contatos com as drogas, ocorre na idade escolar e estão cada vez mais precoces observando-se uma tendência de trazer essa discussão mais cedo para um contexto escolar".
Pesquisas apontam que os principais agentes motivadores para o consumo de drogas é a curiosidade, a influência de amigos (considerada a mais comum), à vontade, o desejo de fuga, a coragem para tomar algum tipo de atitude, a dificuldade de encarar ou sustentar situações difíceis, por hábito, por dependência (uma das mais comuns), e, sobretudo na procura de sensações de prazer.
As pessoas que consomem drogas são discriminadas, pois ao olhar do outro, ele se encontra em um mal estado, além disso, o discernimento de valores de um indivíduo drogado é diferente das pessoas normais.
Por isso, os diálogos, os costumes, os interesses de um não dizem respeito às pessoas que desejam viver saudavelmente. Os drogados têm muitos problemas em encarar as frustrações do dia-a-dia, o que acaba em reações agressivas ou impulsivas, tornando-se inadequado dentro do recinto familiar, profissional e social.
A busca pelo viver de momentos mágicos e de alivio, bem como a distância da cidadania em sua plenitude é alguns dos aspectos que envolvem os elevados consumos de drogas neste tipo de população.
Na verdade não existe somente um motivo para o adolescente começar a fazer uso de drogas, e sim, vários motivos ou fatores de risco.

*Neste artigo, os termos criança e adolescente são utilizados em conformidade com a Lei 8.069, que dispõe sobre o estatuto da criança e adolescente (ECA) e no artigo 2ºconsidera criança a pessoa de até 12 anos de idade incompletos e adolescentes aquela entre 12 e 18 anos de idade.




A incidência de adolescentes usuários de drogas infelizmente é muito freqüente a cada dia que passa, existindo uma enorme complexidade em tratar desse mal. O uso de drogas durante a adolescência envolve a família, a escola e a sociedade em geral, pois esses jovens acabam desencadeando transtornos psicológicos, comportamentais e sociais que precisam de tratamento urgente.

DROGAS: QUANDO A VÍTIMA É O ADOLESCENTE

O termo droga é empregado em diversos contextos e assume significado distinto: pode estar associado a algo ruim, a substâncias proibidas ou a medicamentos só para citar os mais usuais.
Da farmacologia, que em sentido amplo é a ciência que estuda as drogas e vem a seguinte definição ( GUIMARÃES, 2007) " uma droga, pode ser definida como um agente químico, que interage com moléculas específicas produzindo em conseqüência efeitos biológicos.".
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1994, p.33), droga é "qualquer substância química que modifica os processos fisiológicos e bioquímicos dos tecidos dos organismos".
Ao longo da história da humanidade, o uso de drogas aderiu a vários contextos, desde o místico, associado aos rituais e à busca de transcendência, até o econômico, do qual a Guerra do Ópio e a economia paralela aos países como a Colômbia, por isso que na sociedade em geral, praticamente todas as pessoas fazem uso de algum tipo de droga.
Medicamentos, álcool e tabaco são drogas legalmente comercializadas.
Cada cultura determina as drogas que devem ser consideradas legais e ilegais, relacionados efetivamente aos aspectos antropológicos e econômicos, e menos aos morais e éticos, ou mesmo aos efeitos e características farmacológicas das substâncias em questão.
Segundo Seibel e Toscano Jr. 2001, p.um...Drogas ou substâncias psicoativas "... são aquelas que modificam o estado de consciência do usuário. Os efeitos podem ir desde uma estimulação suave causada por uma xícara de café ou chá até os efeitos produzidos por alucinógenos tais como o LSD...".
Masur & Carlini (1989) definem drogas como "substâncias que interferem com o funcionamento dos neurotransmissores, provocando alterações e distúrbios no comportamento".
O consumo de substâncias psicoativas existe desde os primórdios da história do homem, em praticamente todas as culturas conhecidas, onde se desejava a transcendência, a busca da imortalidade, do prazer, da sabedoria, sempre associada ao desejo por alguma droga.
A adolescência é um tempo de mudança entre a
Infância e a vida adulta assinalada pela necessidade
Consciência social individual, além da firmação da
Identidade sexual e sentimentos conflitantes.
(SILVA & MATTOS (2004).

A adolescência pode ser analisada como uma fase de crescimento que abarca diversas adequações e transformações da sua capacidade e desenvoltura pessoal.
Nesta fase existe grande vulnerabilidade, onde se apresentam sentimentos de insegurança e desamparo perante as alterações físicas e psicológicas dentro da etapa do ciclo vital, onde o adolescente ainda não ampliou de maneira apropriada certas habilidades o que acaba evoluindo em constantes necessidades de se mostrar adulto. Segundo Freitas, 2002 "o uso de drogas na adolescência pode surgir no meio do grupo de amigos onde os jovens comprovam sua própria identidade e experimentando sensações semelhantes de grande importância".
Apesar das más influências por parte das companhias dos adolescentes, a família e o adolescente não podem se isentar das responsabilidades no uso de drogas.
Na procura pelo poder e controle de si mesmo, com intenção de adquirir autonomia e diferenciar-se de seus pais, "alguns adolescentes optam pelo uso de drogas, na maioria das vezes começando pelos cigarros, álcool, maconha, o que leva, por conseguinte, ao uso de múltiplas drogas ilícitas".(Bolognini, Plancherel, Laget & Halfon, 2004; Kaminer & Szobot, 2004; Marques & Cruz, 2000).
Conforme Graña Gómez (2001), os fatores de risco e proteção para o consumo de drogas em adolescentes abrangem fatores psicológicos e influências do grupo. Por isso considerando os fatos, é imprescindível que os adolescentes aprendam a trabalhar suas próprias peculiaridades de caráter que o expõe a uma situação de risco, potencializando aquelas que possam protegê-lo frente ao início do consumo de substâncias psicoativas.
Segundo Scivoletto (2001) precisa existir uma efetividade sobre os tratamentos para adolescentes que precisam de uma mediação ou de um tratamento que diminua o grau de distúrbios gerados pela utilização indevida e abusiva de drogas, previnindo as decorrências prejudiciais futuras.
Contudo, apesar de existir tipos diferentes de tratamento que ajudam os pacientes usuários e dependentes de drogas, alguns não conseguem se beneficiar de um tratamento único, pois indivíduos diferentes sentem necessidades de ativos e ajustes diversificados no tratamento.
Ainda segundo Scivoletto (2001), a efetividade no tratamento dos adolescentes abrangem uma avaliação inicial que faz uma avaliação minuciosa do consumo de drogas feitas pelo adolescente, informando o grau de comprometimento com as drogas e a seriedade do quadro clínico.
A análise do quadro do paciente é particularmente importante na elaboração da estratégia do tratamento.
Ao saber que o filho adolescente é usuário de drogas a família acaba gerando sentimentos relativos à raiva e frustração, concluindo a responsabilidade para o grupo dos amigos que o mesmo faz parte, isemindo a si e o adolescente da culpa. (SCIVOLETTO, 2002).
É importante não deixar o adolescente se privar da sua própria responsabilidade, assumir seus próprios atos, já que este escolheu usar drogas, mesmo sabendo que é errado.
Para Nery Filho e Torres o assunto sobre as drogas precisa ser desmistificado, uma vez que experimentar a droga não configura a dependência química para sempre.
Caso o adolescente prove drogas por curiosidade, ele deve estar consciente que a continuação sucesiva vai gerar danos negativos para si próprio e para os outros.
Scivoletto (2001) através de um estudo perceberam que algumas famílias de dependentes químicos mostravam disfunções nas áreas da expressão de afeto, estabelecimento de limites e os papéis na estrutura familiar.
Nas famílias onde os papéis de cada um não são evidentes, tendem a demonstrar falta de limites. Por isso, onde existe certa carência por parte da família, conseqüentemente o adolescente pode ser um candidato certo a se tornar um usuário de drogas.
O aumento verificado nos últimos anos no consumo de drogas dos países desenvolvidos é, sem dúvida, alarmante. Por um lado, o narcotráfico organizou-se de forma mais eficiente, expandindo a oferta de produtos, por outro cresceu a demanda de psicotrópicos numa parcela da população cada vez maior.
Analisando e comparando a sociedade desde quando se formou até os dias atuais, abordando de modo prioritário a questão das drogas, pode constatar que as pessoas sempre procuraram modificar o humor, as percepções e sensações utilizando-se muitas vezes de substância psicoativa.
Estudos constatam que nas civilizações passadas, o uso de substâncias psicoativas fazia parte dessas sociedades, de modo a integrar os indivíduos em suas comunidades, através de cerimônia, rituais e festividades, porém não causava prejuízo ao indivíduo por estar sob controle da coletividade.
Porém o que se revela nessa comparação é a transformação no contexto social decorrido com a era da modernidade, onde a sociedade perde de certa forma sua identidade através de modificações socioeconômicas e o êxodo rural. Grandes aglomerados urbanos surgiram e com ela modificações culturais aconteceram juntamente com a marginalização de parte da sociedade.
No mesmo contexto surge a sociedade do consumo, onde a mídia e a economia ditam padrões de vida ligados principalmente ao bem material e o consumismo. Novas drogas passam a ser fabricadas (surgem drogas sintéticas) outras são "melhorados" e comercializados através de um ideal de força, vigor e juventude atrelados a um prazer imediato de "curtição" da vida levando pessoas a buscarem seus efeitos seja para esquecer as condições difíceis da vida ou pela busca ilusória do prazer.
A discussão sobre o uso de drogas na adolescência busca o apoio nos mais diversos autores que possibilitassem o esclarecimento de questões que fazem parte de nosso cotidiano e que são tão pouco exploradas no âmbito familiar e social.
A droga aparece na adolescência muitas vezes como uma ponte que permite o estabelecimento de laços sociais, propiciando ao indivíduo o pertencimento a um determinado grupo de iguais, ao tempo que buscam novos ideais e novos vínculos, diferentes do seu grupo familiar de origem (Nery Filho e Torres, 2002 p.31).
Gorgulho (1996 p.163) acredita que numa situação de drogadição entre adolescentes, a família pode ajudar reconhecendo sua parcela de participação no que está ocorrendo. Depositar toda responsabilidade no adolescente, ou como afirma Scivoletto (2002 p.72) nas "más companhias", não só não solucionará o problema, como também não parece muito condizente com a realidade.

Ao descobrirem que o filho adolescente está usando drogas, alguns pais tendem a se sentirem culpados, questionando-se onde erraram na educação do filho, o motivo de tal fato estar acontecendo com eles já que nunca deixaram faltar nada em casa. Outros pais buscam a internação de seus filhos esperando um método de cura imediata.
Conforme afirma Scivoletto (2002 p.72) em seus estudos acerca do tratamento psiquiátrico de adolescentes usuários de drogas e do papel da família neste tratamento, o núcleo familiar geralmente está assustado e desorientado quanto à abordagem do problema, completam dizendo: "... além de sentimentos de angústias, desesperos e impotência nos familiares, busca-se um culpado para o drama familiar".( NERY FILHO E TORRES, 2002 p.29).
Quando a família busca orientação, informa-se e desmistifica conceitos estigmatizados pelo senso comum, as possibilidades de avanço no processo de tratamento do adolescente são consideráveis.
Neste sentido o acompanhamento familiar durante o tratamento do adolescente, independente do modelo abordado, vai repercutir nos resultados positivos do processo de sensibilização do usuário, e principalmente, a família acumula conhecimentos e cria condições de estabelecer um convívio familiar mais saudável.
Compreendemos que a busca do acolhimento no âmbito familiar compromete as possibilidades de avanço no tratamento do adolescente, que diferente do adulto está em pleno processo de desenvolvimento tanto orgânico como social. Assim, percebemos, há necessidade de avanços no processo de tratamento da dependência química na adolescência, no qual atualmente é visto como um caso de saúde pública.
Para os autores citados, são categóricas quando afirmam que:
Uma questão fundamental na adolescência é a separação e a individualização do adolescente em relação à família. O estresse e a ansiedade advindos dessa fase aumentam a vulnerabilidade dos adolescentes à pressão dos amigos. Se por um lado ganham autonomia em relação a seus pais, por outro lado adquirem uma forte aliança com seus colegas. Nesse movimento, a influência do grupo e a "modelagem", isto é, a imitação de determinados comportamentos a partir de um ídolo, que em geral é o líder do grupo, torna-se especialmente importantes.(SCIVOLETTO E MORIHISA (2001 p.30-33).

Por ser um período de transformações, o adolescente, por vezes, se sente inferior incompreendido pela família ou pela sociedade. Isso faz com que muitos desejem sumir do mundo, que se torna para eles cruel. Neste sentido, a partir de uma experimentação, o jovem vê nas drogas algo prazeroso, capaz de solucionar problemas, eliminar angústias, dando uma sensação de força, potência e realização pessoal.
Porém, sabemos que esta sensação de poder é ilusória. É uma forma de vencer suas fragilidades no momento em que se consome. Ainda citando os autores, o consumo de drogas aparece entre alguns adolescentes como uma marca inscrita nessa travessia, caracterizando-se como um uso adolescente. Para esses jovens, as drogas permitem o estabelecimento de laços sociais, propiciando ao indivíduo o pertencimento a um grupo.
De acordo com os estudos de Caldeira (1999 p.15), o desafio da transgressão às normas estabelecidas pelo mundo dos adultos, a curiosidade pelo novo e pelo proibido, a pressão de seu grupo para determinados comportamentos, são alguns dos fenômenos típicos da adolescência que podem ser vistos.





METODOLOGIA:

Neste artigo, houve a utilização de pesquisa bibliográfica a partir de livros, dissertações e sites eletrônicos sobre as drogas e suas conseqüências. A utilização de livros de leitura corrente foi fundamental para o resultado do artigo, devido à importância que objetiva proporcionar conhecimentos científicos ou técnicos.
Procurou-se seguir um modo seqüencial nas leituras realizadas, partiu-se primeiramente da leitura exploratória, buscando assim uma vizão superficial do material que se disponha.Após a seleção do material útil a pesquisa, executou-se a leitura analítica do mesmo, assim para obter respostas aos problemas da pesquisa.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio deste artigo podemos analisar que as práticas desenvolvidas no ambiente familiar voltada para o público adolescente ainda são bastantes raras e oferecem diversas possibilidades as campanhas preventivas e governamentais sobre as drogas ilícitas.
Sendo que o estudo nos mostrou os comportamentos de adolescentes diante ao mundo das drogas, comportamentos estes que muitas vezes são guiados por um "ídolo", que gera uma sensação de poder ilusório, causando a grande transformação, que muitas vezes é uma forma de vencer suas fragilidades no momento em que se consome. Os adolescentes atualmente estão cada dia mais sujeito ao contato com o mundo das drogas. O ambiente e companhias erradas favorecem os primeiros contatos com o consumo.
A ausência dos pais cria possibilidades favoráveis para que seus filhos adolescentes sintam-se livres para praticarem atos irresponsáveis, sem pensar nas conseqüências.
Os adolescentes querem firmar sua personalidade, através de novas descobertas, explosões e temperamento que podem contribuir para o surgimento de problemas.
Já a sociedade faz cobranças e evidencia os apelos do consumismo, assim como foca aos adolescentes atitudes não caretas.
Atitudes estas que muitas vezes influenciam na vida dos adolescentes, ainda mais que eles compartilham o mesmo espaço, discutindo o mesmo assunto e se entendendo de maneira fácil ou não.
A droga surge como um atrativo que pode estar convivendo com um relacionamento conflituoso com a família, ou sofrendo algum tipo de autoridade moral ou do grupo de amigos. .
Portanto, os pais particularmente devem estar conscientes para que possam se engajar no tratamento da dependência, atuando ativamente no processo de tratamento do adolescente.
A reabilitação é um processo difícil, por isso que a ajuda mútua dos pais e a união dos afetos são fatores imprescindíveis para o combate da droga dentro de casa.
Entendemos que a família não se sente preparada para lidar com o uso de drogas por parte do adolescente, e por vezes se questionam o por que de tal fato ter acontecido. A tendência é olhar para si e não levar em consideração os motivos reais que levaram o adolescente ao uso. E nesse sentido, culpabiliza o grupo de amigos ao qual o filho faz parte.
Os pais são à base de sustentação capaz de tolerar os problemas advindos desta situação, pois a existência do uso de drogas por uma pessoa próxima promove um desequilibrio na estrutura familiar, e o acompanhamento regular no grupo é capaz de trazer de volta este equilíbrio.
Enfim, a família precisa conscientizar-se e engajar-se no tratamento da dependência, participando do processo de tratamento do adolescente por meio do comparecimento nos grupos e viabilizando o comparecimento de seus filhos. Assim mostrará seu apoio durante esse difícil processo de tratamento, o que auxiliará a reconstrução de vínculos temporariamente interrompidos.



















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