Resumo

FOUCAULT, Michel. Dois ensaios sobre o sujeito e o poder (Pg. 01-15).

Ramon Santos [1]

O autor tem por finalidade apresentar ao leitor as diferentes manipulações ocorrentes no poder, baseando-se em acontecimentos passados e presentes diferenciando assim de maneira clara e objetiva como o poder perderá seu significado tornando-se em individualista. O autor argumenta ao logo do texto, que não devemos nos submeter a um poder sem ao menos saber qual sua real finalidade. Uma vez que submetemo-nos a diferentes formalidades e deixamos assim de ser independentes para tornarmo-nos em serem altamente dependentes de um poder que em grande parte é centralizado. Concluindo assim que é preciso haver uma maior conscientização social, a fim de tornar claros os perigos que uma submissão pode acarretar ao submisso que em grande escala perde a sua identidade para assumir e assegurar a manutenção do poder. O poder é uma forma manipuladora que um individuo exerce sobre outro ou uma classe, tornando-a dependentes das suas atitudes para que haja uma ordem que nem sempre é produtiva e claramente individualista. Podemos perceber que o poder exercido sobre nós como sociedade é apenas uma manipulação que baseiam-se em citações ou situações que nos fazem pensar que tal atitude será a melhor saída para que encontremos a harmonização social e coletiva. Com o passar dos anos e ao longo da história observamos que o poder fora implantado sobre a base da organização, uma vez que haveriam punições severas para os indivíduos que não cumprissem as regras que lhe eram impostas ou tentassem questionar o real motivo de tal punição. Sendo assim o poder é uma forma de manipulação social que possui o objetivo centralizado na punição, que severamente leva o subordinado a um estado de medo total por possuir um regimento que baseiam-se os seus lideres detentos do poder e consequentemente detentos do subordinado. Não há, portanto porque haver punições se o código regente não há especifica ou estipula qual atitude a ser tomada caso o individuo fuja dos padrões e conceitos estabelecidos. Por outro lado a subjetividade do homem ao poder é um fator altamente intrigante uma vez que o mesmo não procura questionar a origem e o real significado de tal atitude.



[1] Aluno cursando Administração na Faculdade de Tecnologia de Valença.