Introdução 

A educação é parte da sociedade; ela é construtiva, agrega valores, que vai muito mais além do mero ensino, ou transmissão do conhecimento. A educação é transformadora, complexa, crescente, metodológica, e sobre tudo pedagógica socialmente falando. O presente artigo tem por finalidade ressalte a importância da formação educacional, bem como os desafios   pelo qual a formação educacional perpassa, entre eles a construção de uma docência que seja eficaz em sua formação. Considerando o trabalho transformador que a educação produz socialmente, agregando valores significativos, pois é refletir, é transmitir, manifestar as dimensões do saber. E dentro desta esfera de transformação e transmissão temos a figura do profissional – docente, que é um ator de inteira relevante, que precisa ter uma pratica eficiente daquilo que se propõem a realizar.A formação docente é gradual, e evolui na mesma direção na qual a sociedade, ato de produzir, individualmente e coletivamente pelo homem.

Precisamos de profissionais que tenham formação qualificada, que possam ser reflexivos, e sua prática acompanhando a mesma. Acrescentar valores significativos tanto ao docente como também na sua aplicabilidade cotidiana, forjando uma docência eficaz. (MASSETTO, 1998), fala do exercício de uma docência que amplia a competência especifica, não meramente formal distribuidora de graduações, mas o exercício competente da formação em si.Nesse sentido, pensar à docência no Ensino Superior remete à reflexão sobre o processo de formação para a docência universitária, considerando seus aspectos teóricos e práticos, a busca por uma compreensão contemporânea, de como nos tornamos docentes, e ferramentas dos saberes se faz necessário,para a eficiência de uma docência pertinente. Que possa atenda aos desafios de uma formação pedagógica cada vez mais atualizada, exigente, global e científica, onde a pratica docente universitária seja um processo de formação pessoal e profissional.

Mediante a problemática lançada sobre a prática e a formação da docência e sua eficácia, pretendemos lançar luz a formação do docente, sua prática vinculada a aplicabilidade do seu conhecimento e transmissão, a construção de uma docência eficiente o seu crescimento avanço na qualidade do ensino na contemporaneidade. As inovações que são agregadas ao ensino e formatos da formação em nosso tempo. 

1.FORMAÇÃO E PRÁTICA DECENTE

A formação superior é um desdobramento, complexo que tem crescido consideravelmente no Brasil. Certo que poderíamos avançar ainda mais neste desbravamento. Viabilizando um ensino mais acessivo para todas as camadas da sociedade.

Mas entendo que temos avançado, no entanto a metodologia desta formação e prática tem que andar juntas. É vital que a aplicabilidade do conhecimento obtido se efetive na prática. Prática esta, que os novos profissionais utilizarão em seus campos de trabalho. A atuação da docência, é um ato de compartilhar, dividir, e quando isso é realizado praticado, a formação se torna frutífera crescente, e sobre tudo generosa.

A formação docente é gradual, e evolui na mesma direção na qual a sociedade, pedagógico educacional é sem dúvida um divisor de águas, na vida pessoal e social. Pensando na relevância da docência para a formação intelectual e social do ser humano, cabe então uma abordagem, objetiva que possa lançar um pouco mais de luz ao tema que propõe abordar; tema este que ressaltará o ensino superior, formação, prática e construção da docência. É bem verdade que é desafiador está temática do ensino pela complexidade da própria formação educacional.

É uma construção histórica própria em sua existência, tanto histórico como dialético. Social que traz transformações, relevante para quem transmite e para o receptor.

Sobretudo é perceptivo que o trabalho educacional tem por propriedade o mundo real, a transformação do social, a efetivação da formação, e os valores e que formam processos educacionais.Ser docente é claramente entendido em sua prática e manifestação teórica e prática.

Educar é refletir, manifestar as dimensões da realidade do saber. Desde sua implementação, a formação do ensino superior tem em seu nascedouro os seus desafios, pois a educação é um desdobramento humano que contrapõem ao anseio de crescer e de estabelecer conhecimento; e a história da formação superior perpassa pela construção social e pratica de sua docência. É afirmativo que a formação em si é uma literal luta de classe.             Segundo (SOUZA, 1991 superior popularizou-se depois da reforma das décadas de 60 e 70 o ensino que visualizava codificação diferenciada, sistema, modelo. Reservado para os de condições especiais, para aborda-lo sendo assim, esse não poderia ser globalmente acessível a todos.

Era de fato superior e de elite, uma pouca parcela da população tinha acesso, portanto antagônico, do ponto de vista socioeconômico e até cultural para sua época.

Entretanto (SOUZA,1991),ressalta um breve relato histórico que nos mostra que depois da vinda da família real, deu-se então o devido interesse por criar a 1ª escola de medicina surgindo por volta de 1808 na Bahia e também no Rio de janeiro.

Somente em 1808, com a vinda da família real, é que surgiu o primeiro interesse de se criar escolas médicas na Bahia e no Rio de Janeiro: em fevereiro de 1808 surge o Colégio Médico-Cirúrgico da Bahia e em abril do mesmo ano a cadeira de Anatomia é criada no Hospital Militar do Rio de Janeiro. Em 1810, o Príncipe Regente assinou a carta de Lei de 4 de dezembro, criando a Academia Real Militar da Corte, que anos mais tarde se converteria na Escola Politécnica; o Decreto de 23/2/1808, que instituiu uma cadeira de Ciência Econômica; e o Decreto de 12/10/1820, que organizou a Real Academia de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil, depois convertida em Academia das Artes. (SOUZA,1991, p.208). 

Não podemos deixar de observar, ou conjecturar, que a formação educacional hoje, é um reflexo do seu nascedouro, na qual foi estabelecida não para suprir uma necessidade que o Brasil enfrentava, e sim, atender a necessidade de uma pequena parcela da sociedade, uma disfunção educacional, e sobre este viés, do pensar educacional, sua pratica, e formação, onde nos deparamos com grandes desafios na formação superior em nosso País. Behrens reforça esta ideia com maior amplitude e clareza. 

A metodologia, a opção metodológica, precisa vir assentada em novos pressupostos, que nesse momento histórico, parecem indicar forte tendência para uma abordagem progressista (com relação dialógicas, trabalho coletivo. Discursões críticas e reflexões) aliado ao ensino com pesquisa (visando à investigação para produção de conhecimento), que contemple uma visão holística (resgate o ser humano como um todo, considere o homem em sua inteligência múltipla, leve a formação de um profissional humano, ético e competente) alicerçada numa tecnologia inovadora (com utilização de recursos informáticos e bibliográficos). (BEHRENS, 2005, p.67) 

Aproveitando as reflexões de Behrens, acrescento: que a metodologia aplicada ao conhecimento forma, constrói, não somente isso, é um veículo capacitado que transforma apreendendo. É vital este andar junto: formação e prática. Que torna a construção da formação docência eficaz. Perfeita sonoridade, equilibrada, formação metodológica que perpassa paradigmas, de somente ensinar por ensinar, mas ensinar com reflexão compartilhada para um saber construtivo de uma docência eficaz aonde as mudanças são graduais, variadas significativas, que afeta o cotidiano, modo de pensar. (LIBÂNEO), ressalta:

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