O presente artigo tem como propósito uma breve e sucinta reflexão sobre a positividade ou não de homens atuando no ensino infantil e as barreiras histórico-culturais enfrentadas pelos mesmos. É público e notório que a educação infantil é um espaço quase que totalmente dominado pelo sexo feminino, portanto, por professoras e não professores. Alguns autores atribuem isso ao fato cultural e histórico de que o ato de cuidar está diretamente ligado à mãe, a mulher e por consequência a figura feminina leva vantagem sobre os homens nesta área profissional específica, o ensino infantil. Ficando assim, difícil para um homem professor, ocupar esse espaço. Com este artigo pretende-se desmistificar que a educação infantil não se específica por gênero, seja ele masculino ou feminino, podendo então a docência ser exercida por alguém que tenha qualificação profissional e consequentemente seja quebrada uma possível barreira cultural ou até mesmo preconceito que ainda se enraíza em nosso modelo educacional infantil.