No ano de 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu o dia 14 de junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é homenagear os doadores que ajudam a salvar vidas e incentivar novas doações. Na data comemora-se também o aniversário do austríaco Karl Landsteiner, prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1930 pela descoberta do sistema de grupos de sangue ABO. Cada ano um país diferente é anfitrião do Dia Mundial do Doador de Sangue.

Além dos hemofílicos, uma considerável parcela da população necessita de sangue em alguma ocasião da vida pelos mais variados motivos: acidentes automobilísticos, alguns tipos de doenças, ferimentos diversos ou cirurgias. Para suprir esta necessidade existem os bancos de sangue em hospitais e centros de hemofílicos, pois quando alguém necessita de uma transfusão, o ideal é que o sangue já esteja coletado e examinado, evitando demora que pode ser nociva ou fatal, ou uma transfusão direta, que pode causar grave rejeição ou transmitir doenças.

A bolsa de coleta acumula cerca de 450 a 500ml de sangue, através de material esterilizado e descartável, de uso único. O corpo humano tem em média 5 litros de sangue, dependendo da constituição física da pessoa, então cada doação equivale e aproximadamente 10% do sangue existente no corpo. Por isso a recomendação de ingerir muito líquido nos dias após a doação, para acelerar a reposição do sangue no corpo, que equivale a um período mínimo de 2 meses para homens e 3 meses para mulheres (por conta das perdas ocasionadas pela menstruação). O sangue coletado em uma doação pode ser transferido para outra pessoa, após exames clínicos, ou pode ser fracionado nos centros de hemofílicos em plasma, plaquetas, crioprecipitado e hemácias, atendendo as necessidades de até 4 pessoas.

Doar sangue não custa nada para quem faz e tem um enorme valor para quem recebe!