DO SILÊNCIO A REALIDADE: a história do Samba de Coco de Lagarto e sua manifestação popular

Renilfran Cardoso de Souza

(Graduado em História e Pós-graduado em Ensino de História)

O surgimento da Escola Nova foi um fator inovador para as concepções historiográficas ao pensar a história através do cotidiano de um povo, considerando suas manifestações como representantes da cultura popular. Esse novo olhar contribuiu para a pluralidade de documentos que fazem da história sua "verdade" perfeita. O documento escrito passa a ser mais uma fonte de pesquisa, dando espaço à história oral, responsável pela reconstituição da história em tempo real.

"Mas a importância da história vista de baixo é mais profunda do que apenas propiciar aos historiadores uma oportunidade para mostrar que eles podem ser imaginativos e inovadores. Ela proporciona também um meio para reintegrar sua história aos grupos sociais que podem ter pensado tê-la perdido, ou que nem tinham conhecimento da existência de sua história".[1]

Pensar a história através do universo cultural é perceber o modo de vida de um povo sob o olhar do cotidiano. Esse dinamismo historiográfico percebido pela Escola Nova contribuiu para a multiplicidade de documentos históricos e a ampliação da história vista não apenas pelos grandes heróis. Le Goff explica em sua obra, "A história nova" as novas tendências que estavam se formando desde o lançamento da Escola dos Annales, idealizada por Febvre e Marc Bloch, contribuindo para o adormecimento do positivismo[2], elucidando a história cultural.

A cultura popular é vista pela grande maioria como uma manifestação atrasada, composta por ações desenvolvidas apenas na zona rural, e sem nenhuma possibilidade de avanços. O folclore é composto por saberes populares, possui a espontaneidade como característica, uma manifestação "anônima" e tradicional, que faz parte do objeto da cultura popular. Os movimentos folclóricos vistos como representações ultrapassadas passam a contribuir com um leque de possibilidades que irão classificar o modo de vida de cada indivíduo, priorizando costumes enraizados, que fazem parte do seu processo cultural. Manter uma tradição não quer dizer que determinada manifestação cultural parou no tempo e permanece isolada da sociedade. Essa prática é assegurada pela valorização que cada indivíduo possui na preservação da sua história.

A cultura popular possibilita o indivíduo a mostrar suas tradições na sociedade globalizada como um fenômeno "popularizado"; na cultura erudita é caracterizada pela elite pensante, que absorve as questões populares e filtram o que lhe interessa. Já a cultura de massa, abarca esses dois movimentos culturais, transformando-o num meio capitalista, responsável pela disseminação dos objetos culturais, através dos meios de comunicação em tempo real.

A pluralização cultural existente no Brasil é reflexo do processo de "aculturação" conduzido pelos colonizadores em terras brasileiras. O encontro de etnias existentes nos períodos iniciais do desenvolvimento do Brasil, foi fator responsável pala diversidade cultural que foi sendo (re) construída. Dentro dessa realidade, a cultura brasileira não é reconhecida como um caráter homogêneo, visto que seu legado histórico é carregado de identidades culturais diversas. Mesmo havendo essa diversidade, não significa que estamos vivendo num colapso. A preservação das características que justificam o passado histórico são ações que respondem no presente, o valor simbólico que um patrimônio cultural representou para uma sociedade.

O objetivo desse trabalho foi compreender a formação histórica do Samba de Coco de Lagarto[3], observando as mudanças que contribuíram para que a dança fosse conhecida não apenas na zona rural da cidade, como também fazer parte da Associação folclórica de Lagarto, depois de anos de silêncio. A história da formação do grupo no Povoado Coqueiro ainda é desconhecida pelas pessoas, que acreditam que o Samba de Coco surgiu de uma representação folclórica reconstituída pela Associação.

O resgate da história do grupo Samba de Coco, possibilitou identificar que a prática do Coco, já era realizada muito antes de ser apresentada a sociedade como um grupo folclórico da cidade. O grupo possui uma história que estava guardada na memória dos brincantes, e que possivelmente estaria fadada ao esquecimento.

Através de entrevistas com participantes do Samba de Coco, foi possível identificar que o tempo e os avanços socioculturais não abalaram a seriedade do grupo, mesmo com a entrada de novos brincantes na roda do Coco. Como na atual formação possui três participantes que faziam parte da dança ainda no Povoado Coqueiro, existe há preocupação de manter a sua originalidade.

As mudanças que ocorreram na continuidade do grupo, justificam a ação do tempo. Antes eles brincavam o Coco depois de uma jornada de trabalho, no período junino ou alguma data comemorativa de algum morador da comunidade. Hoje o grupo se apresenta em vários estados do Brasil.

Em sua indumentária, houve mudanças, cada componente do grupo possui sua roupa padronizada. Antigamente, não havia uma roupa padrão, os brincantes dançavam com a roupa que estavam. Os instrumentos eram confeccionados de forma rudimentar e hoje os instrumentos são os mesmos, mas de forma industrializada.Os instrumentos originais existem, mas estão no Museu de Olímpia em São Paulo.

"O objetivo e a característica das "tradições", inclusive das inventadas, é a invariabilidade. O passado real ou forjado a que elas se referem impõe práticas fixas (normalmente formalizadas), tais como a repetição. O "costume nas sociedades tradicionais, tem a dupla função de motor e volante. Não impede as inovações e pode mudar até certo ponto, embora evidentemente seja tolhido pela exigência de que deve parecer compatível ou idêntico ao precedente"[4]

A questão da tradição está presente na cabeça dos participantes do Samba de Coco. Em análise, foi observado que a importância do grupo está em plena atividade, foi da competência da Associação que deu seguimento a preservação do grupo. Após a descoberta do grupo no Povoado, o Coco voltou a se comunicar com as pessoas de forma latente. Antes disso, o grupo na comunidade já não era como antes. Muitos já estavam sem condições físicas de brincar (visto que a batida do Coco é bem segura) e outros por motivos pessoais não estavam mais brincando. Muitos deles nesse período foram convidados para dar continuidade à dança na cidade, mas por motivos já citados não foi possível.

A importância de colocar os jovens para perpetuar a dança, foi citado através dos relatos como fator relevante, visto que os próprios já estão sem condições de dar continuidade à brincadeira, e que não quer ver essa tradição acabar. Antes de tudo, passar os ensinamentos para os mais jovens deve haver seriedade, pois contribui para a não descaracterização e o propósito inicial de sua formação.

O processo de continuidade de um grupo considerado folclórico vai além da prática de passar de geração a geração. No trabalho de Beatriz Góis, "Taieiras de Sergipe, a autora analisa como muita propriedade em seus estudos em Laranjeiras, que a predominância de jovens nos grupos não é garantia de sobrevivência do grupo.

O ponto relevante desse trabalho, além do resgate histórico e do reconhecimento do grupo, é a conscientização da própria população lagartense em valorizar a cultura local, entender a importância, conhecer a história e sentir orgulho de ser representado pelos grupos folclóricos onde eles estiverem. É preciso reconhecer que a tradição de um povo não é algo obsoleto, que não há utilidade, que é velho e não serve para nada. É mostrar que essas representações, antes de mais nada, são vivas e precisando ser respeitadas na sua própria terra, e depois fora dela.

Analisar o Samba de Coco[5] de Lagarto significa contribuir historiograficamente para a divulgação da cultura do município de Lagarto, bem como poder tornar público os espaços deixados pela falta de conhecimento de manifestações culturais existentes na cidade, dando maior visibilidade para que estudantes, pesquisadores e a própria comunidade tenham acesso a história de sua terra.

A questão do folclore tão questionada por fazer parte de manifestações anônimas e da cultura popular tradicional, é vista como exótica e como inverídica. Os métodos da história oral nos mostram a memória de um povo, muitas vezes esquecida pela sociedade. Carlos Rodrigues Brandão em sua obra "O que é folclore" defende a questão da tradição no folclore[6], visto que suas manifestações correspondem às expressões dos fazeres populares.

O Samba de Coco é uma dança folclórica brasileira, mas é vista em diversas regiões de forma peculiar. Suas formas se destacam de acordo com cada estado e manifestam a alegria de forma única. Na obra de Câmera Cascudo "Dicionário do Folclore Brasileiro", o autor destaca a história do samba de coco e suas variações de acordo com o estado correspondente a sua prática[7]. A obra é um manual de definições sobre termos presentes na cultura popular brasileira.

Em Lagarto, o Samba de Coco era uma brincadeira conhecida apenas na zona rural da cidade. Tipicamente, suas apresentações estavam restritas há um único grupo social. Algo semelhante é o que Beatriz apresenta em seu trabalho "Taieiras de Sergipe: uma dança folclórica"[8] identificando à dinâmica e a participação da sociedade de Laranjeiras através dos festejos da cidade. A autora identifica que no século XIX era visível a divisão de classes nas festas da cidade. Os ricos participavam nas ruas com a "Cavalhada" ou nos grandes salões fechados, enquanto os pobres estavam limitados em espaços ínfimos, nos ensaios do "Reisado e bailes pastoris".

A diversidade cultural existente na sociedade brasileira é reflexo da mistura de raças desde a formação do Brasil. O processo cultural de cada indivíduo estabeleceu marcas em diversos campos sociais. Na obra de Sodré,"Síntese da história da cultura brasileira" o autor justifica a cultura como uma civilização transplantada[9], pois toda a influência foi imposta pelo europeu de forma brusca através da colonização. Assim, o conjunto de povos existentes no Brasil é representado pelo índio, branco e negro, fruto dos valores étnicos de cada um. Ou seja, para o autor, cada cultura é influenciada pelo regime que está sendo submetida. Nesse espaço, o índio vivia no regime tribal, o colono português no sistema feudal e o negro numa cultura primitiva. Cada uma dessas correntes resultaria na heterogeneidade que o Brasil vive hoje.

O processo de identidade no Brasil não deve ser entendido de forma homogenia, pois conforme coloca Renato Ortiz em "Cultura brasileira e identidade nacional", não existe uma identidade nacional autêntica, mas sim uma pluralidade de identidades; e que o processo de "aculturação" tão discutida, passa a ser considerada como uma "transplantação cultural", "cultura alienada"[10].

Para a construção do trabalho, foi necessário o uso de fonte oral, através de entrevistas, onde foi possível resgatar a memória do samba de Coco de Lagarto, junto aos componentes mais velhos do grupo e dos mais recentes; da coordenadora da associação que mostrou a importância da mesma, para a divulgação dos trabalhos folclóricos; fontes bibliográficas que deram corpo ao trabalho elaborado.

O folclore muitas vezes está relacionado como cultura popular no sentido amplo da palavra, sobre o olhar do exótico. Seu compromisso com a realidade divide-se em popularizar a cultura letrada, ofuscando a cultura do popular. Essa relação clarividente é transformada automaticamente na separação cultural presente no contexto social. A autonomia exercida pela cultura popular, através dos seus traços espontâneos e tradicionais, é danificada por estar à margem da cultura dos dominantes.

A possibilidade de registrar o cotidiano de pessoas cuja suas histórias se perdiam no tempo, tornou-se uma realidade através dos avanços das Ciências humanas e sociais. A transformação das ciências e seu alargamento possibilitou pensar a história não apenas como um foto único e exclusivo, sob os efeitos das histórias dos heróis, da história apenas escrita, mas reconhecer a importância da oralidade, como fator predominante para entender as identidades existentes em sociedade.

Em Chartier[11], o destino historiográfico da cultura popular é portanto ser sempre abafada, recalcada, e, ao mesmo tempo, sempre renascer das cinzas. A discussão desse trabalho, é de fato "renascer das cinzas" a cultura popular da cidade de Lagarto,[12] Sergipe, através do grupo Samba de Coco e suas manifestações culturais.

A História oral, assim como foi o boom do surgimento da História Nova para a historiografia, foi muito criticada por observarem que critérios usados em entrevistas de cunho oral, representavam um "ar de imprecisão". Assim como as fontes escritas, a História oral precisa ser analisada e apurada antes que seus relatos definam o que de fato aconteceu no passado. Esse é um exercício do pesquisador, filtrar as informações contidas numa entrevista oral, respeitando o discurso de cada indivíduo entrevistado.

Essa reconciliação da História oral com a academia, notadamente a partir do decênio de 1990, se deve sobretudo ao fim da popularização maniqueísta entre "vencedores" e "vencidos", "nacional e "local", "escrito e "oral", "erudito" e "popular", e assim por diante. A história oral é hoje um caminho interessante para se conhecer e registrar múltiplas possibilidades que se manifestam e dão sentido a formas de vida e escolhas de diferentes grupos sociais, em todas as camadas da sociedade [13]

Através da fonte oral, foi possível trazer de volta um período da história popular de Lagarto, trazendo consigo "histórias" que fizeram parte da vida de grandes personagens que encontravam-se em seu anonimato durante anos. O resgate histórico fez com que os próprios entrevistados percebessem a importância do trabalho que estava sendo desenvolvido para guardar um momento esquecido.

O Samba de Coco de Lagarto é uma dança que inicialmente foi composta por moradores da zona rural, encontrada no Povoado Coqueiro, na cidade de Lagarto, e tinha como objetivo transformar a jornada de trabalho menos dolorosa, cantando e dançando com batidas fortes nos pés e nas mãos. A formação do grupo é reconhecida pelos participantes que deva existir por volta de cem anos.

Em relatos de um dos entrevistados, foi possível entender através do Sr. José Rodrigues dos Santos, ex brincante do Coco e irmão de Joviniano um dos melhores tiradores de trovas (mérito reconhecido pelo irmão e participantes daquela época), que a formação do Coco vem desde o seu avô e que Joviniano por ser mais velho, tomou conta do grupo. Pesquisando a idade do senhor Joviniano, visto que o próprio veio a falecer em outubro de 2008, foi possível analisar que nascendo em 1927 e o Coco já era uma prática desde o seu avô e bem possível que o Samba de Coco tenha mais de cem anos, como os próprios participantes acreditam.

O Samba de Coco, antes de mais nada, era dançado para comemorar o final de um trabalho árduo entre os trabalhadores rurais. Era uma questão de honra para aqueles que estavam empenhados em determinada tarefa, comemorar a vitória de mais um dia de trabalho, com seus amigos e familiares, regada de comida e muita bebida. O samba era dançado muito nos períodos juninos e em datas representantes para a comunidade.

A dança é marcada por ritmos fortes e tradicionais, mas presam pelo improviso dos versos e das formas mais variadas. Em cada região o Coco é dançado de forma peculiar. O processo de quebra do coco deixa de ser apenas um motivo através da dança e do canto, para atenuar o trabalho pesado. Essa manifestação começa a ser representada para festejar e comemorar um acontecimento importante. A dança do Coco de Alagoas é bem diversificada, assim como a da Paraíba. A forma de excitação da forte batida que o samba representa, faz envolver a todos os brincantes.

Em Câmara Cascudo, o Coco é uma dança popular nordestina, onde o refrão é respondido através de versos do tirador de Coco ou Coqueiro, e respondido em coro por todos da roda. Na Paraíba e no Rio Grande do Norte, o Coco é representado através de homens e mulheres, onde um solista fica no centro, cantando e fazendo passos figurados, até que se despede convidando o substituto com uma vênia ou até mesmo com simples batida de pé. Embora a coreografia seja a mesma, existe uma variedade enorme de tipos de coco, tomando as designações dos diversos elementos[14].

A influência do Coco está ligada a traços africanos, e sua formação está relacionada ao processo de formação dos quilombos. Os negros para passar o tempo enquanto quebravam o Coco para retirar a coconha[15], cantavam e dançavam para preparar seu alimento. Em geral o Coco é marcado pelos instrumentos: cuícas, pandeiros, ganzás, bombos, tambores, chocalhos, maracás , zabumbas e sanfona[16].

Pela sonoridade que entoa a dança do Coco, suas apresentações são marcadas pela forte musicalidade e pela animação dos participantes. A forte batida é marca registrada da força dos brincantes. O sapateado é resultado do tamanco que cada um ajuda a abrilhantar a beleza musical do grupo. Sua coreografia são passos animados, girando sem parar, e os requebrados.

O Samba de Coco de Lagarto possui traços culturais que representam sua originalidade, mesmo hoje fazendo parte de uma associação folclórica e participando de apresentações em diversos estados.A associação foi responsável pela visibilidade de uma tradição que estava restrito ao Povoado Coqueiro. Manter tradições esquecidas no tempo, e sem possibilidades de renovação, concorre para a perda total da sua existência. É necessário acima de tudo, acompanhar as mudanças, sem perder sua essência.

Pouco se sabe da existência histórica do grupo. A população desconhece e no Sergipe pouco se sabe. Se alguém perguntar: Quais os grupos folclóricos de Lagarto?É fácil e rápido de responder: Parafusos e Taieiras.

O encontro com o Samba de Coco de Lagarto através desse trabalho, certamente contribuirá para o (re) conhecimento do grupo. Há anos, o Samba de Coco de Lagarto manteve-se restrito a dinâmica local, precisamente nos arredores da zona rural da cidade. Com uma história de tradição, o Samba de Coco mostra a sua cara e desbrava com sua beleza a cultura da cidade de Lagarto, mantendo-se com sua originalidade e com remanescentes que não deixaram que as mudanças sociais comprometessem sua raiz.

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[1] Cf. SHARPE, Jim. A história vista de baixo. In: BURKE, Peter. A Escrita na História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. p.59.

[2] Desenvolvido por Augusto Comte, o positivismo é uma maneira de pensar baseada na suposição de que é possível observar a vida social e reunir conhecimentos confiáveis, válidos, sobre como ela funciona. Esses conhecimentos poderiam ser usados para afetar o curso da mudança e melhorar a condição humana.

Cf. JOHNSON, Allan G. Dicionário de sociologia: guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zarar, 1997. p.179

[3]Sob os primeiros passos para o reconhecimento da grande Lagarto, sua fundação foi dada no povoado Santo Antônio, onde foi trazida pelo colonizador as imagens de Santo Antônio, de Senhora Santana e de Nossa Senhora da Conceição, que foram conduzidas para o processo de construção da igrejinha e do nascimento do povoado. Em 20 de abril de 1880, Lagarto tem sua emancipação reconhecida, levando a categoria de cidade.

Cf. FONSECA, Adalberto. História de Lagarto. Aracaju: Secretaria de Cultura e Turismo. p. 328.

[4] HOBSBAWM, Eric. A invenção das tradições. 4. ed. São Paulo : Paz e Terra, 2006. p.10.

[5] Segundo Câmara Cascudo, é uma dança popular originada do nordeste, com influência africana. A música corresponde aos versos do tirador de coco ou coqueiro e respondido em coro por todos. A roda é composta por homens e mulheres.

Cf. CASCUDO, Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 11. ed. São Paulo : Global, 2002. p. 147

[6] Cf. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é folclore. São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 37.

[7] Cf. CASCUDO, Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 11. ed. São Paulo: Global, 2002. p. 147.

[8] Cf. DANTAS, Beatriz Góis. A Taieira de Sergipe: uma dança folclórica. Petrópolis: Vozes, 1972. p.18

[9] Cf. SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de história da cultura brasileira. 20. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2003. p.10

[10] Cf. Ibid.

[11] Cf. CHARTIER, Roger. "Cultura Popular": revisitando um conceito historiográfico. Disponível em: www.cpdoc.fgv.br/arq/172.pdf. Acesso: 13 de abril 09.

[13] Cf. PINSKY, Carla Bassanezi...[Et Al]. Histórias dentro da História. In: Fontes Históricas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 164.

[14] Cf. CASCUDO, Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 11. ed. São Paulo: Global, 2002. p. 147.

[15] Cf. Na revista "Agenda Cultural folclore de Sergipe", a coconha significa a amêndoa que fica no interior do coco. Conhecida como a carne do coco.

[16] Cf. Agenda Cultural folclore de Sergipe [1994]