Segundo Arthur Schopenhauer a genialidade reside na capacidade de proceder de maneira puramente intuitiva, de perder-se na intuição e de afastar por inteiro dos olhos o conhecimento que existe originalmente para o serviço da vontade, isto é, seu interesse, seu querer, seus fins e assim a personalidade se ausenta completamente por um tempo.

Platão dispõe em várias passagens do parentesco entre loucura e gênio: no Fredo, 245, A, segundo Platão “sem certa loucura não pode haver poeta autêntico”. E, mais alem, afirma que quem desconhece as ideias eternas nas causas efêmeras surge como louco.

Essa concepção esclarece com propriedade as excentricidades e falhas de caráter que se nota em passados ainda tão recentes na individualidade e particularidade dos seres geniais.

No entanto, em uma breve explanação para apreendermos tais fenômenos deve-se, portanto, assimilar o conceito “gênio”.

Gênio segundo a literatura constitui todo individuo capaz de apreender as ideais mediante o “principio da vontade”; a vontade que nos move, voltadas segundo seus meios e próprios fins; do sujeito que apreende e se apropria de suas próprias ideias...