DO DISCURSO DA ÉTICA À REALIDADE: em busca de uma direção para vivência da ética

 SPEECH OF ETHICS TO REALITY: in search of a direction for living the ethics

 Claudio José Bezerra de Aguiar[1]

 Resumo:

 Ética não é um conjunto de regras prontas e estabelecidas. Do contrário é o pensamento em construção de valores numa sociedade. Tornando importante criar valores renovados que possam transformar hábitos antigos. Existem pessoas que são responsáveis por esta tarefa, e elas devem não apenas discursar sobre o assunto, mas colocá-lo em prática.

 Palavras chaves: ética, pessoas e cristianismo.

 Abstract

 Ethics is not a set of rules established and ready. Otherwise it is the thought of building a society values​​. Making it important to create renewed values ​​that can transform old habits. There are people who are responsible for this task, and they should not just speak about it, but putting it into practice.

 Key words: ethics, people and Christianity

 Introdução

 A princípio é importante definir que o discurso é a exposição, declaração ou argumentos usados para expor algum pensamento. Nesta linha de pensamento será apresentada a ética, para a partir dela definir a ética e fazer uma análise da realidade da ética com base nos acontecimentos. Durante a história muito se tem discutido sobre a ética. Vários meios e aplicações da ética são estabelecidos (ética médica, ética social, ética cristã). No entanto a questão ética a cada dia se torna mais difícil de ser definida. Os valores sociais mudam, a verdade entra em questionamentos (o que é verdade), a religião não cumpre sua tarefa, a realidade se torna relativa. O mundo, a sociedade precisa de pessoas que vivam a ética como um princípio em suas vidas.

 Ética em discurso

 Os atos que as pessoas realizam são providos de significados. Os significados são consequências de reflexão. Os atos que geram uma reflexão podem ser classificados como atos éticos os que promoverem o bem (individual ou coletivo). Assim em geral as pessoas podem ser designadas como seres éticos[2].

A ética como tarefa está além de conceitos próprios ou de outrem. Por isso é mais fácil tentar deduzir o que “ela não é” do que “o que ela é”. Ela não é algo próprio, e não pode ser definida para fins próprios, do contrário a ética deve ter como fim a felicidade e realização de todos[3].

 “A ética não é um código de leis nem um conjunto de proibições referentes a sexualidade ou aos valores puramente religiosos, pois se assim fosse cairíamos num relativismo moral e defenderíamos a ideia comum de que a ética é específica e cada cultura cuida da sua” .

Etimologicamente ética vem do grego ethos, denotando “habitat”. Este se refere ao “meio ou ambiente que oferece condições biológicas ou não, para o desenvolvimento da espécie animal e vegetal”. Isto é, ética o pode ser uma forma criadora de organizar os hábitos na tentativa de alcançar a felicidade de todos[4]

O habitat deve ser transformado em hábitos que tornam um lugar aconchegante e seguro para felicidade do indivíduo e de todos. De um ponto de vista ético (considerado como o habitat), surge a indagação “habitamos os hábitos, ou os hábitos nos habitam?”.

Quando as pessoas nascem estão cercadas de hábitos considerados bons (porque proporcionam felicidade) e ruins (por frustrarem os indivíduos e a comunidade). Ela simplesmente deve ser aceitar e se conformar com eles, deste modo pode se sugerir que os hábitos habitam as pessoas.

As leis são hábitos transformados em normas por harmonizarem com a felicidade da comunidade. Contudo, nem sempre as leis condizem com a ética. Por exemplo, um homem pega um carro emprestado de um amigo, e ao sair faz varias multas (taxas a serem pagas por infrações cometidas no transito) no veículo. Pela Lei, o amigo (dono do carro) deve pagar as multas, pois o carro é sua responsabilidade. Mas pela ética, o homem que emprestou o carro vai procurar não fazer multas no veículo, e se caso fizer alguma multa, mesmo que a lei não exija, ele pagará a multa, ao menos, por consideração (ética) ao amigo deveria pagar.

A ética mostra que os hábitos não habitam nas pessoas. Mas, de uma forma “consciente e crítica” elas habitam os hábitos na medida em que são capazes de optar por eles, confirmando-os, negando-os, ou transformando-os em benefício não apenas individual, mas prol do bem geral ou global[5].

A ética não pode ser confundida com a lei. As leis são imposições precisas constituintes da percepção[6]. Em Tomas de Aquino existem duas especificações para lei, uma natural e outra humana. A lei natural é participação racional na lei divina. Ela está inscrita na alma e busca fazer o bem procura evitar o que é mal e lei humana é um imperativo imposto pelo homem. Moral e lei, teoricamente são objetos de uma reflexão ética (nasce no interior da pessoa e passa para fora transformando exterior).

Ética definida como uma reflexão sobre atos e condutas dos seres humanos é uma preocupação que se estende desde os primeiros pensadores gregos. Sócrates, Platão, Aristóteles mostram suas preocupações com a questão ética. Cada um seguindo uma linha de pensamento definiu, argumentou e refletiu a melhor maneira de viver bem e alcançar a felicidade, não somente num olhar individual, mas numa perspectiva social. A influência destes pensadores é perceptível nos dias atuais. 

 Ética metafísica

 A metafísica tradicional investiga a realidade em sua própria essência, “nos conceitos formulados pelo pensamento puro ou pelo intelecto”, não pelas realidades sensoriais, porque estas são apenas “sombras e imagens” de uma verdadeira realidade.

Platão e a Aristóteles apresentam um ética metafísica. O bem existe, em uma realidade superior a humana, e o homem deve buscar encontrá-lo. Platão apresenta o bem como fim ultimo da humanidade, uma contemplação e busca de uma realidade eterna e perfeita. Neste sentido e a ética é o fazer o bem em busca de um fim. Para Aristóteles, o bem é a tendência, o envolvimento e a realização de todas as pessoas. Assim, ética é atitudes humanas identificadas em três níveis: pessoal, que busca fazer o bem próprio em harmonia com o exterior. O segundo condiz a atitudes que gerem o bem familiar (casamento, educação filhos, etc.). O terceiro parte de atitudes que refutem o bem o social.

Os gregos sistematizam a ética a partir de valores eternos, e filosofia cristã em Agostinho observou a ética como atitudes centradas em verdades eternas. Ambos colocam a ética como ações concretizadas na coletividade[7].

Quando cristianismo e filosofia grega se encontram sua base metafísica é a mesma. O cristianismo não prega um sistema filosófico. Mas seus primeiros teólogos buscam na filosofia uma forma dar explicação para a nova religião. Nesta linha de pensamento expõem uma revelação divina que se mostra racionalmente, este era um ato de graça (conceito cristão, para aquilo que se recebe de Deus sem merecimento).

“Justino, o mártir, entendia que a ética segura e proveitosa só podia ser concebida a partir da sabedoria do evangelho, pois a razão tem capacidade de atingir as verdades fundamentais de ordem ético-religiosa”.

 Ética como princípio cristão

 Em tese o cristianismo é um cristianismo ético. Baseado num fundamento considerado como verdadeiro, que lhe ajuda a definir suas ações eticamente. Eles se pautam nas verdades estabelecidas nas escrituras. Estas verdades são palavras divinas que buscam o bem da humanidade com um todo. Das verdades pré-estabelecidas eles definem o que é ético, e o que não pode ser considerado ético[8].

Keeling informa que os seres humanos estão presos as suas imperfeições (ações, ou atitudes erradas), próprias de sua natureza. No entanto, eles tem a possibilidade de corrigir essas imperfeições mediante as ações que emanam da vontade. Essa vontade pode os levar a realizar o que corresponde a vontade de Deus, ou ao contrário realizar o que é contra a vontade de Deus[9]. A imperfeição natural da humanidade se refere a pecado original (primeiro erro cometido contra a vontade de Deus na criação da humanidade), que foi passado desde o inicio da criação, a partir do primeiro pecado para todas as pessoas. Contudo, mesmo com a influência do pecado original, a inteligência humana é capaz de optar por praxes que expressam a verdadeira virtude. Sob o controle da graça divina, a inteligência e a razão tem a capacidade de compreender as virtudes de acordo com a vontade de Deus[10].

A fé cristã propõe uma vicissitude possível de um modo de vida. Ela apresenta uma alternativa para as varias ideologias existentes nesta era. Esta alternativa tem servido como parâmetro verdadeiro para muitas pessoas durante muitos séculos. Alguns períodos da história da Europa foram totalmente dominados por valores cristãos[11].

Para os cristãos a ética pode ser considerada como um conjunto de regras de condutas que estejam de acordo com a Bíblia. O princípio da atitude ética e sua consciência devem estar acordo com a palavra de Deus[12]. Porque a felicidade é alcançada realizando o que “é bom e válido” perante Deus.

Observando os evangelhos percebe-se que ele tem uma função transformadora nas pessoas, colocando-as numa posição de atitude, ao realizar atos que façam a diferença para as pessoas, não somente num mundo distante (eternidade), mas também no mundo presente[13].

O Antigo Testamento apresenta a obediência ao Deus que liberta e guia o povo pelo deserto como centro da ética religiosa hebraica. O judaísmo segue a mesma linha de pensamento, ética como obediência aos mandamentos de Deus, o que servirá de referencial para o cristianismo[14].

Keeling entende a criação da humanidade do “pó da terra” e na imagem de Deus como característica da união do divino e o terreno. O ser humano é uma criatura que além de dignidade tem responsabilidades sobre a obra criada de Deus. Mas, o pecado original (conforme escrituras a primeira desobediência que o homem cometeu contra à vontade de Deus no principio da criação) obstrui a percepção da real vontade de Deus. Agora o homem tem a necessidade da Bíblia para conseguir chegar mais próximo do verdadeiro propósito de Deus para as pessoas[15] e realmente desfrutar de um viver ético.

Teoricamente o cristão é a pessoa que mais tem responsabilidades com os ouros. A missão da igreja está engajada com a responsabilidade social. Pois é a igreja que representa o corpo de Cristo, e a presença espiritual de Deus neste planeta. Nela estão contidas pessoas salvas e unidas com Cristo, que obedecem seu evangelho, apresentado como um evangelho social (amor ao próximo, comunhão, vida digna, honesta)[16]

 O problema da ética

 Constantemente as pessoas são bombardeadas com questões éticas (aborto, eutanásia, etc.) que necessitam de reflexão. Mas, a questão ética não é tão fácil de ser definida no mundo contemporâneo. Definir o certo ou errado pode ser o primeiro problema. Os paradigmas mudam de acordo com a cultura, ou com o passar do tempo. Não se sabe ao certo o que pode ser considerado como verdade ou mentira[17].

A percepção de certo e errado anos passados estavam definidas e estabelecidas. A lei definia a ética e as pessoas tinham que se conformar a elas. O indivíduo que desrespeitava as regras era considerado perverso e merecedor de punição. Na atual situação não existe verdade, nem certo ou errado. Tudo é relativo. Os valores éticos são questionáveis, perde-se o sentimento de culpa. A verdade está longe de ser alcançada, e as pessoas na busca padrões universais tem se afastado uma das outras cada vez mais. Padronizam leis científicas, normas de qualidade, regras matemáticas, porém os valores morais são relativos dependendo do lugar e situação[18].

A ética estando com o objetivo de tentar responder o que é certo e errado, se encontra em apuros, porque este consiste numa grande dificuldade. Num mundo pluralista onde constantemente se muda de opinião, as verdades e as mentiras com o passar do tempo mudam seus valores. Uma situação que remete à advertência do profeta Isaías “Ai, dos que ao mal chamam de bem, e ao bem chamam de mal! Que fazem da escuridão luz, e da luz escuridão. E fazem do doce amargo, e do amargo doce! (Is 5.20)[19].

Se não existe verdade, não existe erro. Se o que é certo ou errado depende do ponto de observação é inútil tentar definir o que seria ético. Pois o que é ético hoje amanhã pode não ser mais. Por mais que se tente buscar universalizar valores que possam ser mundialmente éticos, seria impossível chegar a algum lugar sem algo que possa ser considerado como verdadeiro universalmente.

Uma perspectiva de resolver o problema ético seria assumir uma verdade. O cristianismo aponta como um portador de uma verdade universal. Sua verdade é um Deus imutável, criador o universo, e que por amor a todas as pessoas (sem distinção) entregou seu filho amado para dar salvação às pessoas. E para as pessoas se orientarem providenciou a Bíblia, com as suas verdades e mostrando o caminho da salvação[20].

Analisando a ética a partir do cristianismo existirá uma possibilidade de universalização ética, transformando a pessoas que se diz cristã num responsável pela ética particular, social e planetária.

 Realidade da ética.

 A ética na modernidade muda o centro da ação. O homem não vive mais sob a direção de leis que lhe sejam impostas. Ele é o agente racional transformado em centro das atitudes morais. Ele transforma, age e exerce poder sobre a natureza[21].

O homem é um ser livre, capaz de gerar riquezas na busca de transformar o mundo em seu paraíso. Neste afinco explorar as pessoas e os recursos naturais, sem dar atenção para limitação do meio ambiente. Na ânsia de acender as riquezas ameaçam a vida terrena, destroem a natureza e o meio ambiente, vendo um verdadeiro antropocentrismo.

O antropocentrismo é uma forma de condução da vida que se mostrou mundo forte durante a história. Numa perspectiva metafísica e científica cultivou-se a ideia que a vida está centralizada no homem e nas suas boas ações. Num primeiro momento a busca humana é por uma vida além deste mundo, aonde lei e moral vem do alto, de um lugar superior, que se deve fazer o bem para alcançar um lugar melhor fora desta terra. Mas, os avanços tecnológicos e descobertas científicas tiram este espectro da humanidade, que voltou sua visão para terra, e percebeu e a possibilidade de criar o seu próprio paraíso[22].

A revolução industrial do século XVIII apresenta avanço do desenvolvimento, e pouco caso com a natureza em busca do aumento de patrimônio. No final do século XX os países desenvolvidos se percebem do mal que realizaram, e apartem em busca de uma nova sociedade mais cuidadosa com o meio ambiente e com os recursos naturais[23].

O mundo que as pessoas partilham de sua existência, os modos de produções e as tecnologias tem se universalizado. Com a informatização da sociedade pode deduzir que a ciência e a técnica tem permitido a humanidade alcançar dimensões planetárias.

A informação pode alcançar simultaneamente todas as dimensões do planeta. Transferindo o ser humano de um lugar de conforto, e colocando-o frente ao desafio de tomar decisões, não em benefício próprio, mas decisões que alçassem um patamar mundial. Assumindo a responsabilidade por suas ações (escassez dos recursos da natureza, devastação do meio ambiente, manipulação genética, etc.), e agindo para reprimir a progressão de seus erros. Pois em toda parte, cultura, ou lugar no mundo todos estão cientes das devastadoras consequências de suas más atitudes[24].

O homem está diante de um discurso sobre a ética, mas a sua pratica está “um pouco” longe de acontecer. A maioria das pessoas reconhece as suas responsabilidades diante a situação social e planetária, mas poucos tem realizado algo sobre a questão. O antropocentrismo está em alta, cada pessoa está mais preocupada com sua felicidade do que com a dos outros, com seus lucros do que com o planeta. 

CONCLUSÃO 

Diante do discurso da ética, percebe-se a deslumbrante busca da humanidade em encontrar uma definição universal para ética. Em suma ética pode ser apresentada como reflexão para uma atitude amorosa para consigo mesmo, para com o próximo e para o planeta. Cada linha de pensamento (científica, filosófica, teológica, etc.), se enquadra na busca de atingir a plenitude (felicidade, realização) destes três pontos, eu, o próximo e o planeta.

O cristianismo se mostrou e tem se apresentado entre as varias teoria, o que assume para si a responsabilidade de estar com a verdade. A filosofia discorre sobre a verdade como algo relativo, a ciência apresenta como verdade apenas o que pode ser provado empiricamente, e admite que isto pode sofrer alterações de acordo com novas pesquisas.  O cristianismo afirma ter uma verdade imutável. Um Deus que é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. Este Deus se revela à humanidade através de seu filho Jesus, e deixa as escrituras sagradas (Bíblia) como orientação para chegar a vontade de Deus.

 O discurso é passível de ser deixado de lado, simplesmente pela negação de realizá-lo. Contudo a ação diante dos problemas, não pode ser colocada de lado como no discurso. Não seria uma questão de decisão, mas de negligência. Discursar e bom, mas melhor é agir[25].

Quando uma pessoa assume ser cristã. Ela esta assumindo responsabilidades. Jesus deixou um legado de ensinamentos no servir ao próximo e ao planeta. Dizer que é um cristão é dizer ao próximo “eu te amo, mesmo quando você me odeia”, é dizer ao planeta eu vou cuidar de você mesmo que todos estejam te destruindo.

Do discurso da ética que é belo, para uma realidade que não é muito encantadora, o cristianismo poder um caminho para um viver ético. Desde que se assuma a responsabilidade e não fique apenas no discurso. 

 

REFENÊNCIAS 

FORELL, George W. Ética da decisão: introdução à ética cristã. São Leopoldo: Sinodal, 2005.

 GRENZ, Stanley J. A busca da moral: fundamentos da ética cristã. São Paulo: Vida, 2006.

 KEELING, Michael. Fundamentos da ética cristã. São Paulo: ASTE, 2002.

 LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética cristã:confrontando as questões morais do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

 OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes fundamentais da ética contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

 SOUZA, José Neivaldo de. Da ética humanitária a uma ética planetária. Protestantismo em revista, São Leopoldo, n.26, p96-104, 2011.

 [1] [1] Bacharel em Teologia, Pós-graduado em docência do Ensino Religioso, Mestrando Teologia Faculdades Batista do Paraná. Email: [email protected]

[2] GRENZ, Stanley J. A busca da moral: fundamentos da ética cristã. São Paulo: Vida, 2006.

[3] SOUZA, José Neivaldo de. Da ética humanitária a uma ética planetária. Protestantismo em revista, São Leopoldo, n.26, p96-104, 2011.

[4] NEIVALDO, 2011.

[5] NEIVALDO, 2011.

[6] KEELING, 2002.

[7] NEIVALDO, 2011.

[8] GRENZ, 2006.

[9] KEELING, Michael. Fundamentos da ética cristã. São Paulo: ASTE, 2002.

[10] NEIVALDO, 2011.

[11] FORELL, George W. Ética da decisão: introdução à ética cristã. São Leopoldo: Sinodal, 2005.

[12] LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética cristã:confrontando as questões morais do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

[13] KEELING, 2002.

[14] KEELING, 2002.

[15] KEELING, 2002.

[16] LIMA, 2006.

[17] GRENZ, 2006.

[18] FORELL, George W. Ética da decisão: introdução à ética cristã. São Leopoldo: Sinodal, 2005.

[19] LIMA, 2006, p. 5.

[20] LIMA, 2006, p. 7.

[21] NEIVALDO, 2011.

[22] NEIVALDO, 2011.

[23] NEIVALDO, 2011.

[24] OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes fundamentais da ética contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

[25] OLIVEIRA, 2001.