Diversidade Cultural e Ideologia LARA, Natália Bianca Bruni de TEODORO, Cristiane Aparecida Zambolin Resumo: O texto que se segue tem como objetivo evidenciar as várias formas de preconceito existentes em uma sociedade, bem como esclarecer que a maior parte dessas condições impostas de exclusão e rejeição são construídas culturalmente com o decorrer dos anos, sendo transmitidas pelas gerações mais velhas. Para tanto, faz-se uma articulação entre o filme “Meu nome é Rádio” e textos de autores que relatam sobre preconceito e inclusão, abordando os principais pontos do filme, nos quais o personagem principal sofria discriminação por suas condições físicas, psíquicas, sociais e econômicas. Procura-se relacionar essas questões com o papel da escola, pois as instituições escolares são os maiores aglomerados da diversidade e do pluriculturalismo, dessa forma espera-se que a educação possa ensinar aos jovens o respeito às diferenças, ao direito a liberdade e a expressão, a cidadania e a tolerância. Introdução No ano de 2003, uma produtora de filmes dos Estados Unidos, lançou um longa-metragem chamado “Meu Nome é Rádio”. O drama relata a história de um jovem negro com problemas mentais que vive isolado socialmente sendo evitado pelas pessoas de sua comunidade. No filme o personagem principal apelidado de Rádio, vive com sua mãe em uma pequena cidade da Carolina do Sul, e passa o dia empurrando um carrinho de supermercado onde carrega bugigangas que encontra pela cidade, sempre levando consigo um pequeno radio de pilhas onde escuta as noticias e as músicas que tocam na radio local. Sua vida baseia-se nessa rotina excludente na qual suas únicas companhias são a mãe e seu rádio, mas isso muda quando Rádio conhece o treinador de futebol americano do colégio da cidade que percebe sua condição de exclusão diante das demais pessoas, e começa a inserir o aluno na rotina da comunidade através de pequenas tarefas como seu ajudante do time de futebol, e também na escola como aluno. Um jovem que mal sabia ler e se comunicar tem sua vida transformada pela iniciativa de um homem que apenas deu a ele a oportunidade de se relacionar socialmente. Com o tempo, aprende a ler e a escrever, e a exercer funções na escola, como ser o anunciante do cardápio do refeitório no microfone. Todas essas conquistas não foram alcançadas de forma rápida e fácil, várias foram as dificuldades que Rádio, sua mãe e o técnico (seu principal incentivador) tiveram que enfrentar para que a comunidade pudesse aceitar o jovem como individuo ativo da sociedade, e deixar a visão de incapaz que todos possuíam sobre o rapaz. Entre os problemas enfrentados pelos três temos o medo, o preconceito, a intolerância, as brincadeiras entre outros, que fazem da pequena comunidade uma sociedade excludente marcada por uma cultura carregada de ideologias na qual não aceitam aqueles que fogem dos padrões tidos como “normais”. Mas, apesar de todas essas dificuldades, a inclusão de Rádio como sujeito participante da comunidade em que vive acontece, e todas essas barreiras excludentes são vencidas, fazendo com que a sociedade a que pertence, perceba que as diferenças não atrapalham o convívio nem o desenvolvimento social. No filme, vemos que o jovem permanece como auxiliar do técnico do time de futebol da escola até sua velhice, o que prova a mudança de pensamento da comunidade, pois vários foram os técnicos e os jogadores que trabalharam com Rádio. O drama relatado acima é uma história real, que embora tenha acontecido nos Estados Unidos, não está longe de nossa realidade brasileira, vários são os preconceitos que frequentemente ocorrem com diversos indivíduos da nossa sociedade por terem condições que são consideradas diferentes, ou ainda, fora do padrão normal, como ocorre com o deficiente físico, o negro, o baixo, o muito alto, o gordo, o muito magro, o fanho, o pobre, a mãe solteira, o homossexual, o beato, a prostituta, o aidético, entre muitos outros que sofrem diariamente com brincadeiras e rejeições sociais. Mas se fizermos uma lista de todos os tipos de preconceito o que irá sobrar para compor nossa sociedade? O homem branco, loiro dos olhos azuis, magro e de estatura mediana, poderia ate dizer que sim, mas a pessoa loira não é conhecida popularmente por ser burra? Então teríamos de inventar um novo individuo perfeito, com novas características físicas, que contemplassem a perfeição que o homem deseja alcançar, um ser criado em laboratório, mas quem iria criar um ser perfeito que futuramente iria tomar seu próprio lugar? Embora o paragrafo acima nos leve a uma reflexão acerca de quem somos e sobre o que queremos, a maioria das pessoas não percebe que o ser perfeito não existe, nem sequer chegamos a um consenso do que é ser perfeito. São as diferenças que ressaltam as qualidades existentes em cada individuo e os fazem parecerem ideais de alguma forma, mas essa visão idealista acontece de forma individual, a partir dos pressupostos de cada individuo. As instituições escolares e o preconceito No filme em questão, o personagem Rádio enfrenta preconceito da comunidade em que vive por ser pobre, negro e deficiente mental, nunca podendo participar ativamente do seu meio social, com isso não podemos dizer que ele estava inserido em sociedade, mas sim que ele existia em uma sociedade. Várias são as vezes que podemos ver pesquisadores da área da educação expressarem que o termo “inserir o aluno em sociedade” é equivocado, pois para eles todo individuo já nasce inserido em uma sociedade. Não concordo com isso, pois o que posso perceber em meus estudos, é que o individuo somente está inserido na sociedade em que vive quando suas ações e características estão de acordo com as normas e regras que a mesma impõe culturalmente, assim quando falamos de pessoas que não se enquadram nesses padrões estabelecidos, sua participação é limitada a restrita a seguir as condições impostas pela classe dominante. Diante disso, me pergunto qual é a função da escola? Como a escola pode minimizar o preconceito e fazer com que o aluno rejeitado seja aceito pelo grupo e possa participar do convívio social a que está inserido? Como fazer os alunos valorizarem as diferenças e não as usarem como pretextos de exclusão? A Autora Alice Itani ( 1998, p. 120) esclarece que “ a escola sempre foi considerada um instituição de seleção e diferenciação social e nos comportamos como se isso não existisse.” A discussão sobre as cotas para negros, índios, egressos de escola pública na educação superior, revela que ainda há uma minoria desprivilegiada que precisa de interventores para poder ter seus direitos assegurados. O problema das cotas não nos remete ao ensino superior, mas a educação básica que não prepara os alunos desses grupos étnicos da mesma forma que os alunos de outros grupos (os classificados como brancos, pardos, morenos, amarelos). Comumente temos essas divisões nas escolas publicas, as classificadas como melhores educam os alunos provenientes da classe média, e aquelas de periferia educam os alunos provenientes das classes desfavorecidas, assim os professores que educam a classe media procuram ao máximo fazer com que seus alunos ingressem nas universidades, e aqueles que educam os alunos das classes mais desfavorecidas, em sua maioria, não possuem essa preocupação porque a realidade em que vivem “não é para isso”. Esse é um triste discurso seletivo que está presente em muitas das instituições brasileiras, assim dizer que os alunos deviam entrar para as universidades publicas através apenas da meritocracia atinge inúmeras questões como qualidade de ensino, formação do professor, e especialmente preconceito, pois uns são para isso e outros nem deviam pensar em chegar lá. Ora bolas, quem pode definir o que é e o que não é para alguém se não o próprio individuo? Nesse sentido, Santos e Paulino (orgs.) explicitam que “se pensarmos na realidade socioeconômica e cultural dos alunos com os quais trabalhamos, estes também são objetos da ideologia da deficiência cultural para explicar seu fracasso na escola.” (2008, p. 132) No filme abordado, temos essa representatividade, a diretora do colégio acredita que o personagem principal não devia estar na escola, que não é lugar para ele. Se a escola não deveria educar um aluno quem deveria, quem deveria ensina-lo a ler e a escrever, a desenvolver seu pensamento e suas funções motoras? Essa questão vem explicitamente em uma cena na qual Rádio, após ter sido mandando por alguns colegas entra no vestiário feminino, causando um tumulto. A analise feita pela diretora é que ele entrou no vestiário feminino causando desordem e envergonhando as moças da escola. Correto, realmente a ação de Rádio teve essa repercussão, não entrarei nem na questão da manipulação dos colegas ao mandarem o jovem ao vestiário sabendo que ele possui o raciocínio mais lento, mas sim no papel da escola, seria dela a função de ensinar, orientar, educar para que feito não acontecesse mais. A escola deveria acompanhar o contexto social existente, e adaptar-se as exigências de seus alunos, pois a educação deve estar voltada sempre para o sujeito em sociedade, a escola tem papel de educar o individuo para ser sujeito ativo, seja qual for sua condição social, econômica, física ou psíquica. Segundo FRANCO, (2001, p. 7): Temos que pensar ainda que educação se faz em toda sociedade, através de diferentes meios em diferentes espaços sociais e que, à medida que esta sociedade se tornou tão complexa, há que se expandir a intencionalidade educativa para diversos outros contextos, abrangendo diferentes tipos de formação necessária ao exercício pleno da cidadania; portanto as referências e reflexões sobre as diversas formas e meios de ação educativa na sociedade deverão também constar do rol de atribuições de um pedagogo, e mais que isto, referendar seu papel social transformador. No trecho citado abaixo, a autora utiliza apenas a referencia do grupo étnico negro para explicitar seu pensamento, mas nesse contexto, é possível situa-lo a toda minoria que ainda luta por seus direitos, deficientes físicos, negros, índios entre outros. Há uma seleção evidente que desfavorece esses grupos aumentando a exclusão social e o preconceito existente nas instituições escolares e na sociedade. Nossa diferença quantitativa na escola pode estar contendo um racismo potencial ou uma distinção decorrente da prática escolar seletiva. Isto é, essa restrita quantidade de negros nas escolas é parte ou resultado de uma desigualdade praticada pela escola como uma instituição. (ITANI, 1998, p. 121) Todo esse preconceito e exclusão existente nas instituições escolares ocorrem de forma mascarada, procuram-se sempre subterfúgios para que tais ações não recebam a atenção devida e que passem despercebidas pela escola. Quantas vezes não vemos um aluno que se utiliza da cadeira de rodas para se mover ser tratado como incapaz, como se não pudesse fazer inúmeras coisas por causa de sua deficiência, ou então, atribuem a ela outras deficiências como se por sua dificuldade de locomoção ele também se tornasse surdo, mudo ou cego. Estamos entrando em outro ponto abordado pelo filme, o das deficiências, o personagem enfrentava um problema mental e todos o definiam como incapaz, como se não fosse capaz de aprender nem se relacionar com os demais. Esse é tabu existente no pensamento da maioria das pessoas, não podemos negar que cada deficiência exige sua peculiaridade e que o tempo de aprendizagem pode ser maior, mas não podemos defini-los como incapazes. Dessa forma, quando falamos em educação especial, temos de enxergar o aluno para o exercício da cidadania e seu convívio em sociedade. Muitos ainda acreditam que as pessoas que fazem uso de necessidades especiais não são eficientes para as funções diárias a que estamos expostos. Isso é um erro e pode atrapalhar o desenvolvimento dessas pessoas, pois, tanto as protegem muito, não deixando que façam determinadas tarefas, ou simplesmente limitam sua atuação na sociedade. As Leis de Diretrizes e Bases para a Educação Especial na Educação Básica (2001, p.19), discutem sobre o problema: Os indivíduos com deficiência, vistos como “doentes” e incapazes, sempre estiveram em situação de maior desvantagem, ocupando, no imaginário coletivo, a posição de alvos de caridade popular e da assistência social, e não de sujeitos de direitos sociais, entre as quais se inclui o direito à educação. Ainda hoje, constata-se a dificuldade de aceitação do diferente no seio familiar e social, principalmente do portador de deficiências múltiplas e graves, que na escolarização apresenta dificuldades acentuadas de aprendizagem. Em seu texto, Ligia Assumpção Amaral (1998, p.16 e 17), aponta três mitos existentes que rotulam os portadores de necessidades especiais: • Generalização Indevida: o individuo se torna a própria condição, dessa forma se torna ineficiente total. • Correlação Linear: se é um bom para um é bom para todos, ou seja, se uma pessoa cega tem a audição mais desenvolvida, todas as outras deveriam ter também. • Contágio Osmótico: muitos têm medo de andar com deficientes e acabarem por ter a mesma condição, como se fosse contagioso. Analisando estes três mitos, podemos perceber que são puramente do senso comum, sem qualquer submissão cientifica, mas infelizmente são esses mitos que estão presentes na ideologia da maior parte da população. Assim podemos perceber que o preconceito é também construído culturalmente, impregnando-se no pensamento social de forma a excluir sem que em muitos casos o indivíduo perceba o que esta fazendo. Varias são às vezes em podemos presenciar durante uma conversa com uma pessoa que apresenta deficiência visual, o aumento do tom de voz, como se ele também fosse surdo, nem sempre o preconceito é esclarecido, as vezes ele está submetido em nossas ações que nem percebemos que estamos cometendo esses atos. Isso ocorre porque com o tempo vamos formando conceitos sociais que interferem na nossa relação com o outro, nossos costumes estão carregados de ideologias preconceituosas e muitas vezes agimos como se isso não existisse. A cultura imposta pela escola já é uma forma de preconceito, porque o aluno deve aprender a fazer a conta de adição da maneira como se ensina na sala de aula e quando faz usando apenas seu raciocínio está incorreto, apenas porque não expressou da mesma forma que o professor? Essas são ideologias presentes no nosso cotidiano escolar que representam a cultura de uma elite dominante que não aceita nada que seja divergente do esperado. Dessa forma, comumente podemos ouvir a expressão “ele não tem cultura”. Mas de qual cultura estamos falando se não aquela imposta pela elite, que rege princípios e ações que muitas vezes está distante da classe desfavorecida. Como esperar que um aluno do ensino fundamental saiba identificar todas as partes de um jornal quando não foi instigado a leitura informativa, ou até mesmo, não teve contato de leitura em jornal? É um questionamento sobre uma ação tão simples para aqueles que compõem a classe dominante e ao mesmo tempo distante para aquelas crianças das classes menos abastadas. Entendemos com isso, que cultura é aquela que nos rodea, que está diariamente conosco, dessa forma como podemos dizer que alguém não tem cultura apenas por apresentar costumes diferentes daqueles a que estamos habituados em nosso circulo social. No contexto social do filme temos essa problemática, Rádio era um jovem de família desfavorecida, que morava apenas com a mãe, e não frequentava a escola, assim não aprendia a cultura que a escola tinha a ensinar, dessa forma não possuía cultura. Assim a escola acaba por não possuir uma função democrática, mas sim de exclusão daqueles que não se encaixam nos moldes impostos, nem todos aprendem da mesma forma, nem todos conseguem assimilar o conteúdo em um mesmo ritmo, e esses que “ficam para trás” vão se tornando excluídos por não se enquadrarem em um meio cultural no qual se espera muito de quem, muitas vezes, não está inserido nesse contexto. Seria utópico dizer que na sociedade capitalista em que vivemos deveríamos igualar as classes sociais para que todos pudessem viver em um mesmo meio, no entanto podemos e devemos dizer que todos merecem as mesmas oportunidades de educação. “Desta forma, as escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos”. (SANTOS; PAULINO (orgs.), 2008, p.119) Considerações Finais Diante de todo o exposto, podemos perceber que o preconceito é algo cultural, as ideologias que são passadas pelas gerações mais velhas são muitas vezes carregadas de conceitos sobre o outro que ferem o seu direito de cidadão. Um exemplo que podemos citar aqui é o homossexualismo, sabemos que o homossexualismo é uma opção sexual comum, podemos ou não ter essa opção, mas vivemos em uma sociedade marcada pelas tradições religiosas que acreditam ser certo apenas o relacionamento entre homem e mulher, desse forma de que adianta as igrejas pregarem a paz e o respeito quando ao mesmo tempo pregam que o homossexualismo é errado. A cultura a que somos submetidos exige-nos que sigamos padrões formais estabelecidos, quem não segue esses padrões se torna algo patológico, e é dessa forma que os vários grupos sociais são vistos hoje como os emos, os homossexuais, os hippies (que enfrentam a não aceitam há vários anos) entre outros. 3271 4080 3272 3404 maria O filme Meu Nome é Rádio é um retrato de todo esse preconceito cultural existente na sociedade, para que Rádio pudesse participar ativamente da sociedade em que vivia foi necessário muita luta e empenho de algumas pessoas. Com isso podemos perceber que a mudança é possível, mas é preciso passar por barreiras que nem sempre as pessoas estão dispostas a enfrentar. Não podemos esquecer-nos de que o educador ao ensinar, não deve preocupar-se somente com conteúdos a serem transmitidos, mas sim, em relacionar esses conteúdos a uma realidade social. O aluno compreende o que está sendo posto quando faz sentido para suas vivências, dessa forma conteúdo e realidade social devem estar sempre ligados para que o ensino seja atrativo ao educando. Saviani (1991, p.81), relata que “a produção do saber é social, se dá no interior das relações sociais. A elaboração do saber implica em expressar de forma elaborada o saber que surge na prática social”. Portanto, aprende-se para uma prática, e assimila-se somente o que será útil na aplicabilidade em sociedade. A escola é um espaço educativo que abriga a todos esses grupos sociais existentes, os dominantes, os rejeitados, os excluídos. Cabe a ela, auxiliar na formação do educando para que ele possa aprender a conviver com os demais respeitando as diferenças, o direito a liberdade e a expressão, a cidadania e a tolerância. Dessa forma, esclarece Itani (1998, p.134): Tolerar é admitir a liberdade de existência desse outro. O direito desse outro ser diferente de mim, seja na maneira de pensar, agir; de crer enfim, da liberdade de ser. A prática da tolerância como prática de liberdade, por conseguinte, não pode ser trabalhado com indiferença, e não há duvida de que, em certos momentos, requer um desemprenho com responsabilidade, e sobre tudo com muita paciência por parte do professor. É pela escola que todas as pessoas passam, é na sala de aula pelas explicações do professor que muito se aprende, por isso o educador tem como dever orientar seus alunos sobre todas essas questões relacionadas ao preconceito, exclusão e rejeição para que se possa aos poucos ir formando uma sociedade mais justa e igualitária, deixando de lado qualquer forma de preconceito, afinal todos vivemos em um mesmo espaço e de uma maneira ou outra buscamos a mesma coisa, ou seja, a melhor forma de viver. Referências Bibliográficas AMARAL, Ligia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação. In: AQUINO, Julio Groopa (coord.). Diferenças e Preconceito na escola: Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Summus, 1998. BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria da Educação Especial. Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Especial na Educação Básica. MEC/SEESP, 2001. FRANCO, Maria Amélia Santoro. A pedagogia para além dos confrontos. Disponível em: http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/apedagogiaparaalem.htm - acesso em 23/02/2010 ITANI, Alice. Vivendo o preconceito em sala de aula. In: AQUINO, Julio Groopa (coord.). Diferenças e Preconceito na escola: Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Summus, 1998. SANTOS, Mônica Pereira dos; PAULINO, Marcos Moreira. Inclusão em Educação: Culturas, Politicas e Práticas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1991.