Este resumo tem como pretensãoexpor a analise acerca da Ditadura Militar Argentina compreendendo as rupturas provocadas pelas atrocidades que se delinearam no contexto de um regime autoritário,com questões que ainda se fazem presente em nosso cotidiano. Isso evidencia-sepor meio de umaperspectiva sobre a produção cinematográfica de Luis Puenzo em sua obra A História Oficial. Contanto, as análises dispostas neste trabalho estão permeadas de discussões acerca da memória, tendo em vista que os processos de construção da mesma são sempre acessíveis e jamais acabados, trazendo com si deste modo: os traumas, perdas, torturas, assassinatos, desaparecimentos, adoções dos filhos de militantes sequestrados, entre outras práticas que marcaram este período da História da América.A complexidade desse acontecimento histórico que envolve atritos políticos-ideológicos, que desencadearam inúmeras outras conjunturas, e que se apresenta como um passado que se faz recente, nos remete á uma discussão sobre o cumprimento ou não das leis, e o efeito destas na vida dos seres humanos juntamente a dimensão dessas ações enquanto memória, sobretudo, como parte da história que alguns tentam silenciar.Sendo assim, o filme posto em discussão possibilita um trabalho de resignificação do passado, em função das questões postas no presente e se articulando ao futuro, mantendo viva a memória da ditadura, com o intuito de não cairmos em tal terror novamente.