DISTÚRBIO DE DISFASIA: UMA INTERAÇÃO MULTIPROFISSIONAL
ATTANNA THUANNA FERREIRA DE ANDRADE¹
THAIS MONARA BEZERRA RAMOS²
THALYTA MARINHO DANTAS³
O distúrbio de disfasia acomete principalmente o hemisfério cerebral seja ele direito ou
esquerdo, o qual se insere a desenvoltura linguística. Os indivíduos que são acometidos
desta afecção possuem uma deficiência na linguagem falada, bem como uma
diminuição na quantidade de palavras expressadas no cotidiano. Os profissionais de
saúde devem ser vistos como colaboradores ativos desta desenvoltura, com a finalidade
de reabilitar e estimular a capacidade intelectual do individuo. Este estudo tem por
objetivo descrever a patologia disfasia, bem como os profissionais podem auxiliar no
tratamento do portador. O método utilizado para descrever a temática em foco, partiu de
um levantamento de dados realizado em artigos, revistas, livros e sites indexados online
n período de janeiro de 2013, em sequencia o material foi analisado e interpretado
textualmente á luz da literatura concernente. As literaturas estudadas abordam a
disfasia como uma patologia onde o individuo possui uma incapacidade para
compreender o significado simbólico das palavras, tanto faladas como escritas. As
causas mais frequentes podem ser listadas como as desordens vasculares, lesões nos
hemisférios, cânceres malignos, inflamações, dentre outros. Quanto aos aspectos
clínicos estão inseridos a ausência de fala, desorientações devido uma lesão na
decussação das pirâmides bulbares, que são as mesmas que cruzam as informações,
fazendo com que elas sejam transmitidas em sentidos opostos, bem como dificuldade na
expressão e na compreensão. Quanto a o diagnóstico utilizado para certifica-se da
patologia em discussão á analise clinica é de extrema importância e a mesmo deve ser
realizada por uma equipe multiprofissional especializada, que mediante um trabalho
coletiva, consiga extrair informações através de uma investigação minuciosa, anamnese
e exame físico, interagindo com o paciente x família reabilite e consiga introduzi-lo no
âmbito o qual esta eminentemente ativo, visto que é necessário um apoio familiar e
pedagógico. A equipe de enfermagem e os fonoaudiólogos são os mais cobrados quando
o tema é disfasia, visto que são com eles que os portadores passam a maior parte do
tratamento. Como formas de tratamento temos inúmeros, porém dependem da
necessidade individual, do grau de comprometimento e da severidade do acometimento,
de maneira geral as sessões de estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC),
são as mais eficazes e a fonoterapia, associada. Contudo, o disfásico pode exercer suas
atividades cotidianas, porém, com algumas restrições na comunicação verbalizada, isto
depende da resposta terapêutica do paciente. Se faz necessário enfatizar que, esta não
provém de idade, sexo, raça, status ou qualquer outra condição. Em síntese, é
importante realizar o tratamento de maneira correta, buscando interagir com a equipe do
portador e, reduzir os aspectos clínicos apresentados pela disfasia. Entretanto é de suma
importância compreender o tema exposto, bem como seu tratamento e prognóstico,
mediante os termos supracitados.
Palavras-chaves: Disfasia; Linguagem; Multiprofissional.
¹ Licenciada em Letras pela Faculdade de Formação de Professores de Goiana –FFPG- Atualmente
graduanda em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário da Paraíba.²Enfermeira, licenciada em enfermagem pela Faculdade Santa Emilía de Rodat- FASER Pós graduada em
Saúde da Família e Saúde Pública pela Especializa Cursos em Saúde. Atuante como docente de
disciplinas da área. E-mail: [email protected].
³Enfermeira, licenciada em enfermagem pela Faculdade Santa Emilía de Rodat- FASER. Pós graduada
em Saúde da Família e Saúde Pública pela Especializa Cursos em Saúde. Atuante na área assistencial no
pré-operatório cardíaco. E-mail: [email protected].