RESUMO A dispersão do aluno diante do ensino-aprendizagem é realmente um problema difícil de resolver, tendo em vista, a necessidade de compreender qual motivação o desperta e como ela se constrói no intelecto de cada um, bem como irá interferir na relação com o professor. Por isso, o professor deve observar atentamente o aluno e fazer intervenções sempre que qualquer tipo de desinteresse aparecer, estimulando a motivação pessoal do aluno e do grupo, despertando quanto ao medo do fracasso e a forma de encará-lo; a falta de clareza sobre os objetivos da aprendizagem; e a não satisfação das expectativas que afetaram a transmissão do saber. Este trabalho tem por objetivo mostrar e refletir alguns dos problemas abordados durante o processo ensino-aprendizagem no intuito de promover um melhor desempenho escolar e conseqüentemente diminuir a evasão escolar, enfatizando a importância das interações comunicativas entre o corpo docente, discente, família e grupos sociais, e despertando o desejo de conhecer os conteúdos escolares, sobre o papel da escola como mediadora das produções humanas e sociais. PALAVRAS CHAVES: dispersão, motivação, educação, ética, compromisso. ABSTRAT The dispersion of student before the teaching-learning is really a difficult problem to solve, in view of the need to understand what motivates the awakens and how it builds on each one, intellect and will to interfere in the relationship with the teacher. Therefore, the teacher must observe carefully the pupil and make interventions whenever any type of disinterest appear, encouraging student staff motivation and the group, piquing the fear of failure and how to deal with it; the lack of clarity on the goals of learning; and the expectations that have affected the transmission of knowledge. This work aims to show and reflect some of the issues raised during the teaching-learning process in order to promote a better school performance and consequently reduce truancy, emphasizing the importance of communicative interactions between faculty, learning, family and social groups, and piquing the desire to know the educational content, on the role of the school as a mediator of human and social productions. KEYWORDS: dispersal, motivation, education, ethics, compromise. ¹Mestrando em Ciências da Educação (Faculdade Kurios/ Universidad San Carlos), Enfermeiro Especialista em Saúde da Família. Email: [email protected] 1. INTRODUÇÃO Este artigo tem como foco principal a dispersão e a falta de motivação do aluno, no processo ensino-aprendizagem, buscando soluções para tornar motivador e dinâmico o ato de estudar. Dispersar segundo Aurélio significa: “fazer ir para diferentes partes; pôr em debandada; espalhar; dissipar; desfazer; fazer sair; desviar para diversos pontos; não fixar a atenção no que se faz; não se concentrar.” O fator de motivação humana está sujeito a algumas necessidades e, conforme a teoria de Maslow, tem sua origem nas necessidades primárias. A criança, por estar em formação, apresenta um quadro de motivação adaptado a esta teoria, sendo necessário que os seus responsáveis compreendam os estímulos que a motivam ao aprendizado, devendo ainda entender que o seu comportamento pode variar de acordo com o meio em que vive. A desmotivação interfere negativamente no processo de ensino-aprendizagem, e entre as causas da falta de motivação, o planejamento e o desenvolvimento das aulas realizadas pelo professor são fatores determinantes. O professor deve fundamentar seu trabalho conforme as necessidades de seus alunos, considerando sempre o momento emocional e as ansiedades que permeiam a vida do aluno naquele momento, bem como as experiências e o conhecimento pré-concebido que cada um trás consigo. Ensino e aprendizagem estão sempre juntos, e a visão de que o ensino dependia do professor e o aprendizado do aluno ainda perdura na vida acadêmica atual, embora cada vez mais distante da nova realidade. Ainda hoje muitos buscam inúmeras razões para dar ordens e determinar o ritmo dentro do espaço escolar, demonstrando o poder do professor e a submissão do aluno frente ao saber. Hamilton Werneck define como método de representação a relação em que não há nenhum comprometimento do professor, onde finge que ensina, e depois, nada exige, os alunos fingem que aprendem e nada falam. Os professores saem convictos de que algo ensinaram e os alunos pensam que aprenderam alguma coisa. Refletir os motivos pelos quais os alunos perderam o ânimo em aprender e focar no professor, o desejo e a necessidade de transformar o ensino num momento de alegria e prazer, torna-se o foco primordial do resgate do amor à arte de educar. Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais... (Rubem Alves, 1994, p.4) 2. RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO É na sala de aula que professores e alunos têm a oportunidade de trocar conhecimentos, de construir uma aprendizagem sólida e coletiva, ultrapassando os conteúdos e, como diz Morais (1998), “denunciando a realidade como se apresenta, podendo ser encarada como um dos espaços de resistência”. A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, respeito e de crescimento e, acima de tudo, a clareza da sua missão de educador, de agente facilitador do ensino-aprendizagem e de responsável pelo crescimento e sucesso de seus alunos fora da escola. O aluno deve ser considerado como um sujeito ativo e interativo no seu processo de construção e aperfeiçoamento do saber, desmistificando a lógica de que o professor não é o único e exclusivo detentor do conhecimento, e não é capaz de transformar sozinho a realidade, mas sim um profissional capaz de mediar e lapidar um conhecimento pré-estabelecido ou concebido para o engrandecimento e a construção de uma educação de melhor qualidade. Segundo Moisés (1999), competente é o professor que não mede esforços na formação de um aluno cidadão, crítico e informado, capaz de compreender e atuar na sua realidade. A modernidade torna o homem como um ser fragmentado e como na medicina, tem-se um especialista para cada parte do corpo, a fim de solucionar o problema que aparentemente surgiu isoladamente, independentemente de ouvir ou não as queixas do cliente. Na educação, os professores também procuram oferecer um único tratamento para toda a turma, menosprezando as individualidades, as diferenças e a autonomia de cada um. Segundo FREIRE (1996, p.96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.” (FREIRE, 1996, p.96) Ainda segundo FREIRE (1996, p.73), “o professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca”. Apesar da relevância estabelecida na relação entre professores e alunos a cerca da afetividade, empatia, confiança e respeito para que se estimule a leitura, a escrita, a reflexão crítica, a aprendizagem , a curiosidade, ao questionamento e a pesquisa; os educadores não podem permitir que tais sentimentos interfiram no cumprimento ético de seu dever de professor. O professor, ao longo do tempo, foi perdendo prestígio e respeito perante a sociedade e isso acabou afetando sua posição hoje na sala de aula, onde o aluno é quem manda, quem diz se gostou ou não de tal professor e funciona quase como um diretor paralelo, traçando metas e ou diretrizes que condizem com os anseios do grupo. Para CURY (2007, p.91), os professores eram cozinheiros do conhecimento, que preparavam o alimento para nutrir a inteligência de uma platéia sem apetite. Nada é mais frustrante para um mestre do que ensinar para quem não quer aprender. Por isso, a grande maioria dos educadores estava adoecendo nas sociedades modernas. É preciso resgatar a imagem do professor e valorizar o seu importante papel na escola e na sociedade, funcionando como facilitador no acesso a informações e auxiliando o sujeito a conhecer o mundo e seus problemas, seus fatos, suas injustiças e suas solidariedades, de forma que possa caminhar com liberdade de expressão e ação, e este, deve respeitar o espaço escolar e valorizar o professor, sabendo aproveitar a magia do momento, o encantamento do aprender-ensinar-aprender, e, portanto conduzir o processo de forma harmônica e prazerosa para a efetivação do saber. 3. A MOTIVAÇÃO E O APRENDIZADO O processo de aprendizagem é único, pessoal, sendo resultado de construção e experiências vividas anteriormente e que influenciam as aprendizagens futuras. Dessa forma a aprendizagem numa perspectiva cognitivo-construtivista é como uma construção pessoal resultante de um processo experimental, interior à pessoa e que se manifesta por uma modificação de conhecimento. Ao aprender o sujeito incorpora aos conhecimentos que possui novos conceitos, fazendo ligações àqueles já existentes. E durante o seu trajeto sócio-educativo tem a possibilidade de adquirir uma estrutura cognitiva clara, estável e organizada de forma adequada, tendo a vantagem de poder consolidar conhecimentos novos, complementares e relacionados com a formação intelectual, familiar e social. A aprendizagem não acontece somente através dos conceitos pré-estabelecidos na abordagem tradicional de ensino, onde o aluno é passivo no processo de construção do saber e submisso às normas e rotinas da instituição e principalmente na figura centrada do professor, que é o formador de opiniões e o detentor do conhecimento. A educação requer ação e como resultado dessa ação, há o aprendizado. Mas para que se realize a ação e esta resulte no aprendizado é necessário, inicialmente, que haja a vontade, nesse caso, a vontade de aprender e o interesse em descobrir novos horizontes. O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, em outras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender e dessa forma possa desenvolver seu senso crítico, o trabalho em equipe, a flexibilidade e a autonomia para decidir o que é melhor para sua formação pessoal e profissional. Segundo o dicionário Silveira Bueno, motivação quer dizer exposição de motivos ou causas; animação; entusiasmo. Através dessas definições, pode-se constatar que estar motivado é estar animado, entusiasmado. Para isso, é necessário ter motivos para se chegar a esse estado. Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser melhor cultivado, o professor deve despertar a curiosidade dos alunos, acompanhar suas ações no desenvolver das atividades, encorajar seus recursos interiores, seu senso de competência, de auto-estima e auto-realização. Competência não é qualidade de quem faz bem feito, mas sim de quem consegue despertar nos outros a vontade de fazer bem feito, associando habilidades técnicas e comportamentais. Diante desse contexto percebe-se que a motivação deve ser considerada pelos professores de forma cuidadosa, procurando mobilizar as capacidades e potencialidades dos alunos a este nível, procurando identificar e aproveitar aquilo que o atrai, como modo de privilegiar seus interesses. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, superar, encantar, conquistar, participar, prender a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que o aluno gosta de fazer como forma de engajá-lo no ensino, e assim contribuir para a sua formação acadêmica e humana. Em fim, a essência da aprendizagem se dá quando ocorre a alegria de ensinar e o prazer de aprender, tendo em vista que tanto o aluno quanto o professor devem estar verdadeiramente comprometidos com esse processo mágico que é a obtenção do saber. “Somos professores? Muito mais! Somos educadores? Mais ainda! Somos vendedores de sonhos! Vendemos sonhos para o abatido se animar, para o tímido ousar, para o ansioso se tranqüilizar, para o poeta se inspirar e para o pensador criticar e criar. Sem sonhos, somos servos! Sem sonhos, obedecemos ordens! Que vocês, alunos, sejam grandes sonhadores! E se sonharem, não tenham medo de caminhar! E se caminharem, não tenham medo de tropeçar! E se tropeçarem, não tenham medo de chorar! Levantem-se, pois não há caminhos sem acidentes. Dêem sempre uma nova chance para si mesmos. Pois a liberdade só é real se, após falharmos, existir o direito de recomeçar...” (CURY, 2007, p.138-139) 4. A ESCOLA E O RESGATE DO ESTÍMULO EM APRENDER A escola pode ser considerada como um dos espaços essencialmente propícios, e talvez único, capaz de desenvolver e elevar o indivíduo intelectual e culturalmente dentro de uma sociedade. Entretanto, as relações estabelecidas no contexto escolar entre alunos e professores têm exigido bastante atenção e preocupação por parte daqueles que encaram a escola como espaço de construção e reconstrução mútua de saberes. É papel da escola formar cidadãos, proporcionar aos alunos os ensinamentos de que eles necessitam para viver e adaptar os ensinamentos voltados para a modernidade, bem como orientá-los para a vida. Através de um trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. É necessário, pois, a implantação de uma escola cidadã, onde os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade, capaz de assegurar o conhecimento historicamente acumulado, sem preconceitos, sem discriminação, discutindo sua autonomia e educando para que o aluno seja capaz de encontrar resposta do que pergunta (GADOTTI, 1995). A esse respeito, Libâneo (1998), afirma que a escola com a qual sonhamos deve assegurar a todos a formação que ajude o aluno a transformar-se em um sujeito pensante, capaz de utilizar seu potencial de pensamento na construção e reconstrução de conceitos, habilidades e valores. Entende-se que a escola não é a “mola mestra de transformações sociais”, mas em parceria com a família, dissipa o seu potencial na luta por uma sociedade mais justa, dinâmica e humana, levantando a bandeira da igualdade, do companheirismo, do bem-estar para todos, da humanidade, da cidadania, do amor ao próximo, resultando em uma educação consciente, cidadã, participativa, crítica e emancipatória. A escola que forma para a cidadania deve contemplar alguns elementos básicos como criticidade e autonomia, inserindo-os em conteúdos escolares considerados relevantes para a formação do cidadão participativo e atuante em seu meio, ofertando serviços de qualidade na busca do engrandecimento educacional. Um ensino voltado para o fortalecimento e construção da cidadania, valorizando os aspectos culturais na perspectiva de desenvolver nos alunos, um perfil mais investigativo no intercâmbio do conhecimento adquirido em prol do desenvolvimento e transformação da sociedade. Resgatar o estímulo, a motivação e o interesse do aluno em aprender, torna-se o ponto crucial da escola e principalmente do profissional educador, visto que o aluno se espelha na figura central do grande mestre, o ilusionista do conhecimento e o facilitador do aprendizado. Basta que essa figura central não desenvolva suas habilidades de forma coerente e concisa, isto é, demonstrando carisma e poder de persuasão na transmissão dos conteúdos pedagógicos, para que não haja o feedback esperado para o momento. Apaixonar-se pela carreira pedagógica não é fácil, principalmente diante das constantes dificuldades presentes no meio educacional que tornam o ato de lecionar frustrante e desmotivante, tanto pelo aspecto político e financeiro, bem como pelo próprio contexto escolar, onde inexistem estruturas adequadas ao ensino, à burocratização nos setores públicos, o descompromisso em aprender a aprender e a acomodação aos modelos tradicionais. A paixão pelo ensino, além de representar uma adesão ao projeto educacional, influenciará positivamente na instituição educadora e na formação acadêmica do aluno, estimulando-o a perceber que o compromisso em aprender independe do corpo docente, e sim, do vínculo desenvolvido dentro e fora da sala de aula com o mestre compromissado com o contexto pedagógico-didático. É necessário redefinir a unidade ensino-aprendizagem, uma vez que sem a aprendizagem o ensino não se realiza, envolvendo projetos educacionais voltados para a socialização do saber, com objetivos claros e definidos, com a participação de todos os envolvidos no processo, para a aplicação e descentralização dos conhecimentos e experiências adquiridos na qualificação e desenvolvimento da comunidade. Assim, é que a escola e a comunidade irão caminhar rumo ao progresso e o desenvolvimento técnico-científico e cultural, na busca de uma educação de qualidade para todos, sem distinções, para a formação de um ser pensante e criativo na construção de um mundo mais igualitário, humanizado e democrático, embasado numa educação responsável e revolucionária. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo ensino-aprendizagem compreende além do ato de lecionar e aprender, atividades inerentes ao ambiente familiar, escolar e social. É primordial que o educando desperte em sala de aula, um senso de motivação, que o leve a descobrir novas experiências e a buscar o entusiasmo perdido. O ato de educar é complexo e envolve a capacidade de pensar, o desenvolvimento do raciocínio crítico e a formação do intelecto, e isso demanda do aluno um perfil mais dinâmico e criativo, no desenvolvimento das habilidades, individual e coletiva, na construção do saber. A escola necessita repensar sua concepção pedagógica, buscar o brilho, o estímulo, o desejo do aluno em aprender, reaver a humanização, o trabalho em equipe, a socialização e estabelecer vínculos de afetividade entre o corpo docente, discente, família e comunidade. A escola que sonhamos enfatiza o professor como um educador, aquele que interage, que estimula o aluno a buscar o conhecimento, aquele que está comprometido com a construção da auto-estima e auto-realização, que respeita as experiências vividas por seus alunos e o acompanha durante o seu crescimento. Escolas e professores, não podem “fechar os olhos” para a exclusão social que tanto tem contribuído para as mazelas sociais. O papel de ambos, escola e professor, pode contribuir significativamente para que tenhamos uma sociedade mais justa, um mundo mais humano e uma vida mais feliz. Em fim, a essência da aprendizagem se dá quando ocorre a alegria de ensinar e o prazer de aprender, tendo em vista que tanto o aluno quanto o professor devem estar verdadeiramente comprometidos com esse processo mágico que é a obtenção do saber. Podemos concluir que é de fundamental importância a função de educador, pois, como disse Rubem Alves em seu livro Alegria de Ensinar; "Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais". 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar. 3ª Ed. ARS Poética Editora LTDA, 1994. BUENO, Silveira. Minidicionário da Língua Portuguesa. 2ª Ed. Editora FTD, 2007. CURY, Augusto. Filhos brilhantes, alunos fascinantes. São Paulo: Ed. Planeta do Brasil, 2007. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 4ª Edição. Editora Positivo, 2009. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. 3ª Ed., São Paulo: Cortez, 1995. LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998. MOISÉS, Lúcia Maria. O desafio de saber ensinar. 4ª Ed. Campinas/SP: Papirus, 1999. MORAIS, Carolina Roberta. VARELA, Simone. Motivação do aluno durante o processo de ensino-aprendizagem. Revista Eletrônica de Educação. Ano I, Nº 01,ago/dez2007. MORAIS, Regis de (Org.). Sala de aula: que espaço é esse? 3ª Ed., Campinas/SP: Papirus, 1998.