INTRODUÇÃO[1]

Dispepsia é o nome médico da dor ou sensação de desconforto na parte superior do abdome logo abaixo do esterno. Essa região é chamada de região epigástrica. Às vezes é difícil descrever as características da dor, mas em geral é uma dor descrita pelos pacientes como sendo de queimação, às vezes, junto com a dor aparece uma sensação de empachamento como se a pessoa tivesse comido muito, vômitos ou azia, eructação (arrotos), peso, pirose (queimação), náusea ou saciedade precoce.

É um sintoma muito comum podendo atingir até 25% da população em alguma fase da vida. Na atenção primária, em torno de 5% dos pacientes apresentam queixa de dispepsia[2].

Trata-se de uma síndrome de alta prevalência, embora poucos pacientes procurem por ajuda quando estão com ela.

Tipos principais de dispepsia:

Dispepsia funcional é aquela na qual os sintomas não possuem relação com enfermidades de base orgânica, a úlcera e a doença de refluxo gastro-esofágico. A dispepsia funcional é quando não existe nenhuma alteração anatômica no trato gastrointestinal e como o próprio nome indica, é um problema funcional.

Já a dispepsia orgânica é a que possui sinais vinculados a uma doença orgânica, onde os sintomas dispépticos estão relacionados a uma doença orgânica, como a úlcera péptica. A dispepsia não diagnosticada é a que possui os sintomas ainda não investigados e para a qual o consenso propõe apenas algumas regras gerais de abordagem.

O terceiro tipo de dispepsia é acompanhada de azia, e o problema é que o conteúdo do estômago formado por comida e suco gástrico (ácido) volta para o esôfago e a pessoa sente dor na região abaixo do esterno e um gosto amargo na boca. Quando isso acontece à provável causa da dispepsia é o refluxo gastro-esofágico.[3]Propõe-se ainda que, quando os sintomas predominantes do paciente sejam pirose retrosternal, azia (sensação de regurgitação ácida ou azeda) ou regurgitação, anteriormente definindo a dispepsia tipo refluxo, ele seja diagnosticado como portador da DRGE e abordado como tal. É verdade que, para o diagnóstico desta doença, não há um exame padrão, e cerca de metade dos casos são de DRGE não erosiva, que à endoscopia digestiva poderiam ser confundidos com casos de dispepsia funcional.

 

AGENTE CAUSADOR

A dispepsia é uma manifestação comum em diferentes doenças. Podemos, por exemplo, destacar a gastrite e a úlcera péptica. A úlcera era uma doença muito comum antigamente antes de se descobrir que ela era causada por uma bactéria, o Helicobacter pylori[4]. Durante a gastrite o estômago fica inflamado. Esta inflamação pode ser proveniente do consumo de álcool, de medicamentos e até mesmo causada pela presença da bactéria H.pylori. Já úlcera péptica é provocada devido à ação do ácido clorídrico na parede dos órgãos. As principais causas desta condição são o abuso de medicamentos e a presença da bactéria H.pylori. Além disto, o estresse e o hábito de fumar são também fatores a serem levados em conta para o surgimento de dispepsia[5].

   CAUSAS DE DISPEPSIA

 

  • · Gastrintestinais;

Intolerância a alimentos (tomate, pimenta, álcool, gorduras, café);

  • · Úlcera péptica;

 

  • · Refluxo gastroesofágico;

 

  • · Câncer do estômago;

 

  • · Gastroparesia;

Distúrbio da contração do estômago;

  • · Doenças infiltrativas do estômago;

Amiloidose, Ménétrier;

  • · Síndromes de má-absorção;

Intolerância a lactose;

  • · Parasitoses;

Giárdia lamblia;

  • · AIDS;

 

  • · Isquemia intestinal crônica;

 

  • · Desordens funcionais;

Dispepsia não ulcerosa, aerofagia, síndrome do cólon irritável;

  • · Medicações;

Anti-inflamatórios não esteroidais, teofilina, digitálicos, potássio, ferro, niacina, quinidina, antibióticos, álcool;

 

  • · Trato biliar colelitíase com cólicas biliares;

Colecistite aguda, disfunção do esfíncter de Oddi, câncer hepatobiliar;

  • · Pâncreas;

Pancreatite crônica, câncer do pâncreas;

  • · Sistêmicas;

Diabetes, tireoidopatia, hiperparatireoidismo, insuficiência renal crônica e coronariana, gravidez, colagenoses vasculares, câncer Intra-abdominal;

  • · Outras causas;

Porfiria aguda intermitente, radiculopatia diabética, compressões nervosas, hérnia interna ou intussuscepção, obstrução intermitente do delgado;

DIAGNÓSTICO[6]

Quando o paciente sente o desconforto e a dor característica logo tende a procurar pelo auxílio de um médico. Este irá realizar um cuidadoso exame físico com a finalidade de detectar sinais e sintomas de uma dispepsia. A história clínica do paciente também pode auxiliar por este motivo uma conversa e o estudo de exames anteriores pode ser algo positivo.

Assim o profissional costuma solicitar um exame de fezes para fazer uma pesquisa de verminoses. A endoscopia digestiva com biópsia é importante para estabelecer um diagnóstico preciso e afastar doenças mais graves. Por meio da endoscopia também é possível pesquisar a presença da H.pylori, bactéria causadora da úlcera péptica e da gastrite[7].

Para a certeza do diagnóstico o médico pode pedir uma ultrassonografia abdominal, para que outros órgãos possam ser avaliados, como o pâncreas e a vesícula biliar. Além destes exames outros poderão ser solicitados. Depende do estado do paciente e da vontade do profissional. Após a certeza do caso um tratamento deve ter início o quanto antes. A dispepsia pode ser controlada de forma efetiva.

Para maiores de 45 anos, a endoscopia digestiva alta continua sendo o método de escolha para investigação das dispepsias, uma vez que é altamente preciso no diagnóstico da maioria das causas, é bem tolerado, seguro e, no Brasil, de baixo custo. Exames radiológicos contrastados, apesar de mais baratos, são pouco precisos. A ecografia pode ser utilizada para a investigação de doenças pancreato-biliares, assim como a tomografia computadorizada.

Os seguintes exames podem ser realizados[8]:

  • Ultrassom abdominal;
  • Exames de sangue (dependendo da causa suspeita);
  • Esôfago gastroduodenoscopia (EGD);
  • Estudo radiológico GI alto e do intestino delgado;

A decisão de se investigar ou não a dispepsia depende de diversos fatores, como a facilidade e o interesse do paciente de ser submetido a esses exames. De um modo geral, é possível fazer um tratamento empírico (sem o diagnóstico) na maioria dos casos, desde que essa pessoa não tenha os sinais de alarme acima, que tornam a investigação obrigatória.[9]

Outra confusão freqüente ocorre entre dispepsia e ansiedade. Um diagnóstico completamente errôneo e que costuma ser dado é o de "gastrite nervosa". Ansiedade, stress e depressão aumentam ou fazem surgir sintomas causados por doenças pépticas (úlceras, gastrite, refluxo gastroesofágico) ou participar do processo de dispepsia funcional; a ansiedade leva a alterações da contração gástrica, aumento na secreção de ácido e na sensibilidade do estômago à dor, portanto, o "nervosismo" faz surgir ou piorar os sintomas decorrentes de uma gastrite, mas não provocá-la. Do mesmo modo, os mesmos sintomas podem existir sem a gastrite[10].

O médico realizará um exame físico, prestando atenção especial na área do estômago e trato digestório, efetuando perguntas sobre sintomas e histórico médico, incluindo:

PERGUNTAS ELABORADAS PELO MÉDICO PARA FACILITAR O DIAGNÓSTICO:

 
  • · O desconforto começa ou piora após comer determinados alimentos?
 
  • · O desconforto começa ou piora após beber bebidas alcoólicas ou gaseificadas?
 
  • · Você come rápido?
 
  • · Você comeu em excesso?
 
  • · Você mudou sua dieta?
 
  • · Comeu alimentos condimentados, com alto teor de fibras ou gordurosos?
 
  • · Você toma bebidas contendo cafeína em excesso (chá, refrigerante, café)?
 
  • · Quais medicamentos você está tomando?
 
  • · Você mudou de medicamentos recentemente?
 
  • · Quais outros sintomas você tem? Por exemplo, dor de estômago e vômitos.

 

SINTOMAS[11]

Caracterizada por sintomas que possuem relação com o aparelho digestório alto, sendo uma manifestação de diferentes enfermidades, principalmente das doenças pépticas.

Esses sintomas podem incluir sensação de calor, queimação ou dor nas áreas entre o umbigo e a parte inferior do esterno; Uma sensação de repleção é incômoda e ocorre logo após a refeição começar ou quando termina; Barriga inchada ou náusea são sintomas menos comuns.

Freqüentemente, as pessoas confundem os sintomas acima com gastrite. Gastrite é uma inflamação no estômago, que pode ou não causar esses sintomas. Do mesmo modo, nem sempre a dispepsia está associada à gastrite.

Estima-se que 25% de todos os adultos tenham sintomas dispépticos ao menos alguns dias por ano e a maioria desses terá esses sintomas ocasionalmente por toda a vida. Cerca de 7% das consultas médicas são feitas por dispepsia e mais da metade das consultas com gastroenterologista[12].

Cerca de 50% das endoscopias realizadas por dispepsia não encontra qualquer anormalidade e são classificados como portadores de dispepsia funcional. Mesmo com a endoscopia normal, isso não significa que não exista uma alteração. As dispepsias funcionais abrangem um grupo complexo das anormalidades na contração gástrica, refluxo sem erosões, alterações na sensibilidade, lesões por medicamentos (anti-inflamatórios, antibióticos), dieta (álcool, café), diabetes e outras. Úlceras pépticas são encontradas em cerca de 20% e esofagite de refluxo em 15-20% das endoscopias[13].

Os sintomas envolvidos são geralmente dores epigástricas e desconforto pós-prandial. A dor epigástrica é uma sensação desagradável proveniente de lesão tecidual, já o desconforto pós-prandial é uma sensação estranha e parece que a comida ainda está no estômago mesmo após longos períodos.

Indigestão não é o mesmo que azia, a indigestão geralmente não é sinal de um problema de saúde mais grave, a menos que outros sintomas também ocorram como perda de peso ou problema para engolir, raras vezes, o desconforto de um ataque cardíaco é confundido com indigestão.

A dispepsia é uma série de sintomas ligados ao estômago. Geralmente, os pacientes que estão sofrendo com a síndrome chegam ao médico reclamando de indigestão. Alguns dos sintomas clássicos ligados a esta condição são:

Queimação e dor no estômago, náuseas, plenitude após as refeições, sensação de que o estômago está distendido, azia, má digestão, excessos de arrotos e saciação precoce.

Diante destes sintomas é importante procurar por um médico. A dispepsia pode ser indício de alguma doença bastante séria do estômago. Alguns sinais são considerados de alarme para possíveis enfermidades graves como[14]:

Perda de peso, sangramentos, vômitos persistente, disfagia (sensação de que comida está parada no esôfago), anemia.

QUADRO DE POSSÍVEIS CAUSAS DA INDIGESTÃO:

  • · Alimentos condimentados, gordurosos ou gordos;
  • · Alimentos com alto teor de fibras;
  • · Comer em excesso (Repleção);
  • · Comer muito rápido;
  • · Excesso de álcool;
  • · Estresse emocional ou nervosismo;
  • · Excesso de cafeína;
  • · Tabagismo;
  • · Cálculos biliares;
  • · Gastrite (quando o revestimento do estômago inflama ou incha);
  • · Inchaço do pâncreas (pancreatite);
  • · Úlceras (estomacais ou intestinais);
  • · O uso de certas drogas, como antibióticos, aspirina e drogas anti-inflamatórias não esteróides (AINEs);
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Estes sintomas estão geralmente relacionados a doenças graves do estômago. Caso estejam presentes não deve hesitar em procurar por ajuda, até mesmo um câncer de estômago pode ser decorrência de tal condição.

MUDANÇAS DE HÁBITOS ALIMENTARES QUE PODEM ALIVIAR OS SINTOMAS:

  • · Tenha tempo suficiente para as refeições;
  • · Mastigue a comida com cuidado e completamente;
  • · Evite discussões durante as refeições;
  • · Evite excitação ou exercício logo após uma refeição;
  • · Um ambiente calmo e descanso podem ajudar a aliviar a indigestão relacionada ao estresse;
 
 
 
 

Deve-se procurar ajuda médica imediata se os sintomas incluírem dor na mandíbula, dor no peito, dor nas costas, sudorese abundante, ansiedade ou sensação de morte iminente, estes são sintomas de possível ataque cardíaco.

Deve-se procurar um médico urgente caso:

  • Os sintomas de indigestão mudar de forma visível;
  • Os sintomas persistirem por mais que alguns dias;
  • Emagrecimento sem explicação;
  • Tiver dor abdominal forte e repentina;
  • Tiver problemas para engolir;
  • Tiver pele e olhos amarelados (icterícia);
  • Vomitar sangue ou tiver sangue nas fezes;

 

PREVENÇÃO[15]

A dispepsia é provocada por uma variedade de fatores. Conforme mencionamos acima pode ser efeito do uso abusivo de medicamentos, de álcool, de drogas ou do fumo. Ela também está ligada a verminoses, a infecções, à depressão e ao estresse. Desta forma, algumas medidas preventivas seriam, por exemplo, adquirir hábitos de vida e de alimentação saudável.

Evitar situações de estresse e de ansiedade, evitar o consumo de álcool e cortar o hábito de fumar ajudariam neste sentido. O uso de medicamentos deve ser feito com cautela e sempre de acordo com ordens médicas. Nunca se devem realizar automedicações, já que o uso incorreto de fármacos além de piorar um estado pode mascarar sérias doenças. Praticar exercícios físicos e atividades de lazer ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse. Bons hábitos de higiene diminuem a chance de infecções e de verminoses. Além disto, é importante consultar um médico periodicamente e realizar exames de rotina para manter o corpo bem monitorado. Principalmente se a pessoa for fumante e tiver idade superior aos 40 anos.

 

 

 

 

TRATAMENTO[16]

 

Quando a dispepsia é provocada pela presença da bactéria H.pylori os antibióticos costumam ser mais indicados. Durante o tratamento fica vetado o uso de anti-inflamatórios ou de qualquer outro medicamento que possa irritar o estômago. O hábito de fumar também deve ser cortado. Os pacientes com histórico de depressão ou ansiedade precisam de um acompanhamento para que a dispepsia melhore associação com ansiolíticos neste caso são recomendados. Deve- se evitar alimentos gordurosos, refrigerantes, cafés e ter um cuidado especial com a alimentação, caso contrário a síndrome volta a atacar. O sobrepeso também é um fator que influi para esta condição, portanto é preciso adquirir hábitos de saudáveis. As refeições precisam ser espaçadas e em pequenas quantidades, para não deixar o estômago vazio. Levando estas medidas em conta e fazendo o uso de antiácidos a dispepsia pode ser efetivamente controlada.[17]

Deve-se evitar o uso da aspirina e outras AINEs. Se tiver que tomá-las, faça-o com o estômago cheio, os antiácidos podem aliviar a indigestão.

Medicamentos que são vendidos sem receituários, como ranitidina (Zantac), pantoprazol e omeprazol (Prilosec OTC) podem aliviar os sintomas. O médico também pode receitar esses medicamentos em doses mais altas ou por períodos de tempo mais longos.

Se não se encontrar uma causa subjacente, o médico trata os sintomas. Durante um curto período de tempo pode experimentar-se a administração de antiácido ou de bloqueador dos receptores H2, como a cimetidina, a ranitidina ou a famotidina. Se a pessoa tiver uma infecção por Helicobacter pylori na mucosa do estômago, o médico normalmente prescreve subsalicilato de bismuto e um antibiótico como a amoxicilina ou o metronidazol.[18]

Outros medicamentos utilizados para o tratamento da dispepsia[19] são:

Hepatilon e Gotas preciosas: medicamentos fitoterápicos que atuam no tratamento de dispepsia leve são preparados contendo P. boldus que aumentam a secreção biliar e fluidificam a bile, sem alterar a composição da mesma. Os alcalóides constituintes da espécie vegetal são aparentemente os responsáveis pela atividade colerética.

LOSEC MUPS: Úlceras no estômago (úlcera gástrica). - Úlceras (gástrica ou duodenal) causadas pela infecção provocada pela bactéria chamada Helicobacter pylori. - Desconforto na parte superior do abdômen causados pela acidez (dispepsia ácido-relacionada). - Dor ou desconforto na parte superior do abdômen causado por medicamentos usados para dor em geral ou inflamação.

CONCLUSÃO

Pode-se concluir que a dispepsia é uma manifestação comum em diferentes doenças, podendo ter diversas causas como gastrointestinais, úlcera péptica, refluxo gastroesofágico, câncer de estômago, parasitoses, AIDS, medicamentosas dentre outras.

 Os exames mais indicados para o diagnóstico da doença são ultrassom abdominal; exames de sangue (dependendo da causa suspeita); esôfago gastroduodenoscopia (EGD); estudo radiológico GI alto e do intestino delgado.

A ansiedade, stress e depressão aumentam ou fazem surgir sintomas causados por doenças pépticas (úlceras, gastrite, refluxo gastroesofágico) ou participar do processo de dispepsia funcional; a ansiedade leva a alterações da contração gástrica, aumento na secreção de ácido e na sensibilidade do estômago à dor, portanto, o "nervosismo" faz surgir ou piorar os sintomas decorrentes de uma gastrite, mas não provocá-la.

Caracterizada por sintomas que possuem relação com o aparelho digestório alto, sendo uma manifestação de diferentes enfermidades, principalmente das doenças pépticas. Os sintomas podem incluir sensação de calor, queimação ou dor nas áreas entre o umbigo e a parte inferior do esterno; Uma sensação de repleção é incômoda e ocorre logo após a refeição começar ou quando termina; Barriga inchada ou náusea são sintomas menos comuns.

Quando a dispepsia é provocada pela presença da bactéria H.pylori os antibióticos costumam ser mais indicados. Durante o tratamento fica vetado o uso de anti-inflamatórios ou de qualquer outro medicamento que possa irritar o estômago. O hábito de fumar também deve ser cortado. Os pacientes com histórico de depressão ou ansiedade precisam de um acompanhamento para que a dispepsia melhore associação com ansiolíticos neste caso são recomendados. Deve- se evitar alimentos gordurosos, refrigerantes, cafés e ter um cuidado especial com a alimentação, caso contrário a síndrome volta a atacar. O sobrepeso também é um fator que influi para esta condição, portanto é preciso adquirir hábitos de saudáveis. As refeições precisam ser espaçadas e em pequenas quantidades, para não deixar o estômago vazio. Levando estas medidas em conta e fazendo o uso de antiácidos a dispepsia pode ser efetivamente controlada.

Os autores declaram não haver conflitos de interesses.

REFERÊNCIAS

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3. Dispepsia Disponível em: http://saude.hsw.uol.com.br/dispepsia.htm Acesso dia 20 de Fevereiro de 2013.

4. Lassen AT, Hallas J, Schaffalitzky de Muckadell OB. Helicobacter pylori test and eradicate versus prompt endoscopy for management of dyspeptic patients: 6.7 year follow up of a randomised trial. Gut.2004;53 (12):1758-63.

5. Talley N. Functional gastrointestinal disorders: irritable bowel syndrome, dyspepsia, and noncardiac chest pain. Em: Goldman L, Ausiello D. Cecil Textbook of Medicine. 23ª ed.Philadelphia,Pa: Saunders Elsevier; 2007: cap. 139.

6. Arents NL, Thijs JC, Kleibeuker JH. A rational approach to uninvestigated dyspepsia in primary care: review of the literature. Postgrad Med J. 2002; 78(926):707-16.

7.Coelho LG,Leon-Barua R, Quigley Em: Latin-American Consensus Conference on Helicobacter pylori infection. Latin-American National Gastroenterological Societies affi liated with the Inter-American Association of Gastroenterology (AIGE). Am J Gastroenterol. 2000; 95(10): 2688-91.

8. Lassen AT, Hallas J, Schaffalitzky de Muckadell OB. Helicobacter pylori test and eradicate versus prompt endoscopy for management of dyspeptic patients: 6.7 year follow up of a randomised trial. Gut.2004;53(12):1758-63.

9. Dispepsia Disponível em: http://www.cccastelo.com.br/dispepsia.htm Dr. Stéfano Gonçalves Jorge Acesso dia 28 de Março de 2013.

10. Lieberman D,FennertyMB, Morris CD, Holub J, Eisen G, Sonnenberg A. Endoscopic evaluation of patients with dyspepsia: results from the national endoscopic data repository. Gastroenterology. 2004;127(4):1067-75.

11. Oliveira SS, da Silva dos Santos I, da Silva JF, Machado EC. Prevalence of dyspepsia and associated sociodemographic factors. Rev Saude Publica. 2006; 40(3):420-7.

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14. Bjarnason I, Scarpignato C, Takeuchi K, Rainsford KD. Determinants of the short-term gastric damage caused by NSAIDs in man. Aliment Pharmacol Ther.2007;1:26(1):95-106.

15. Drossman DA. The functional gastrointestinal disorders: diagnosis, phatophysiology and treatment. A multinational consensus.Mclean,VA: Degnon Associates; 1994.

16. Drossman DA. The functional gastrointestinal disorders and the Rome III process. Gastroenterology.2006; 130(5):1377-90.

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18. Manual da Merck Saúde Disponível: http://www.manualmerck.net/?id=131&cn=1106 Acesso dia 18 de Abril de 2013.

19. Bulas de Medicamentos Disponível em: http://www.bulas.med.br/p/doenca/condicoes-patologicas.-sinais-e-sintomas/sinais-e-sintomas-digestorios/93182,4/dispepsia.htm Acesso dia 19 de Abril de 2013.

20. Ford AC, Moayyedi P. Current guidelines for dyspepsia management. Dig Dis. 2008;26 (3):225-30.

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22. Keohane J, Quigley EM. Functional dyspepsia and nonerosive refl ux disease: clinical interactions and their implications. Med Gen Med. 2007;9(3):31.

23. Kusano C, Gotoda T, Khor CJ, Katai H, Kato H, Taniguchi H, et al. Changing trends in the proportion of adenocarcinoma of the esophagogastric junction in a large tertiary referral center in Japan. J Gastroenterol Hepatol. 2008;23(11):1662-5.



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[19]  Bulas de Medicamentos Disponível em: http://www.bulas.med.br/p/doenca/condicoes-patologicas.-sinais-e-sintomas/sinais-e-sintomas-digestorios/93182,4/dispepsia.htm Acesso dia 19 de Abril de 2013.