Dislexia - Interfêrencia na aprendizagem escolar
Publicado em 13 de julho de 2015 por Fernanda Aparecida Santos Alves
Introdução
A ideia desta pesquisa é abrir discussão sobre o tema Dislexia, a qual tem como foco a “ Dislexia - Interferência na aprendizagem escolar:”.
Ao decorrer dessa pesquisa traz o conceito da dislexia, o que nos permite analisar o afetamento no cérebro da criança que acompanha pela vida toda, a primeira sequela é percebida quando a criança começa a aprender a falar tendo dificuldade em pronunciar a linguagem corretamente, pelo fato de não conseguir pronunciar os sons das palavras é que dificulta a aprendizagem da leitura .
A dislexia ainda hoje continua sendo muito difícil de ser entendida principalmente pelos profissionais que atuam diretamente com crianças.
Dislexia - Interferência na aprendizagem escolar
A dislexia é um termo diagnosticado como um distúrbio de aprendizagem que inicia na linguagem e dificulta a leitura e a aprendizagem da escrita. Por ser afetado uma área do cérebro frontal inferior esquerdo, ocorrem nas anomalias neurológicas que são responsáveis pelas informações linguísticas. O hemisférico esquerdo é atingido no período da gestação entre 16ª a 24º semana, é causado pelo embrião na fase do desenvolvimento do bebê que afeta as redes neurais no processamento dos sons linguístico.
O distúrbio da dislexia comprova que em média de 65%, a família é responsável pela deficiência do bebê, na maioria das vezes a gravidez não é considerada saudável por haver consumo de cigarro, drogas e o álcool; todos esses vícios poderão ocasionar sérios problemas cognitivos no bebê, e manifestará varias circunstâncias que derrotará a vida cotidiana da criança..
A definição da dislexia é derivado na origem no grego e no latim,
DIS – distúrbio,
LEXIA - (do latim) leitura; (do grego) linguagem, portanto dislexia significa dificuldades apresentadas na leitura e escrita.
Para os psicólogos e com a contribuição dos psicopedagogos e outros profissionais da área, quando uma criança aparenta ter dificuldade na aprendizagem, os primeiros fatores a serem investigados, como afirma Novaes (1986, P.231)”são ordem de nascimento; incidentes no período pré natal; pós natal; dificuldades no desenvolvimento motor e postural do desenvolvimento da linguagem; perturbações metabólicas e sensoriais”
A dislexia se torna um transtorno que atrapalha a vida do bebê desde o estágio do desenvolvimento da fala, nessa fase que inicia toda a provocação do distúrbio; principalmente quando chega no período da alfabetização que a criança começa a desenvolver a leitura e a escrita, por não se sintonizar no conhecimento das letras e também possuem dificuldades em relacionar o som das letras no momento em que vão pronunciar a palavra fazendo as trocas das palavras e inversões.
Quando a criança não consegue pronunciar a fala corretamente provavelmente ira se tropeçar na leitura, e por esse motivo acaba a influência do desejo de ler que é tão acentuado no enriquecimento da vida do educador, quando o leitor administra a leitura por prazer viaja nas claridades das palavras tomando conhecimento pelo mundo se torna prazeroso o estudo.
A dislexia pode ser considerada como “a mãe dos transtornos de aprendizagem”, foi a partir da identificação deste problema que se iniciou uma busca pelo conhecimento de todos os outros tipos de distúrbios existentes.
O que entristece não é a dificuldade, mas a sequela que acompanha o emocional e atinge principalmente quando chega a fase da alfabetização. A criança começa a perder o interesse pela aula e, consequentemente fica dispersa, pois não consegue acompanhar a turma por não se sentirem capaz de participar das atividades.
O ideal seria que, da mesma forma como os pais das crianças excepcionais se reúnem periodicamente, também o fizessem os pais dos disléxicos, sob a orientação de um psicoterapeuta. Essas crianças se beneficiariam muito num ambiente familiar calmo e propicio, onde pudessem recuperar a confiança nos próprios recursos. Já que, como acima levantamos, criança se ressente da incompreensão do ambiente e mostra – se inferiorizado, e muito frustrado, a agressividade decorrente de sua frustração costuma ser canalizada contra si mesma, pois nos teste de personalidade os disléxico costumam mostrar – se auto – agressivos, nesses casos, a terapia individual ou em grupo é recomendável ( NOVAES, p. 173, 1986).
Vários estudos foram feitos em diferentes áreas agrupando a educação, a saúde, assim se resultou de uma miscelânea de experimentos para chegar a uma definição que a dislexia tem base neurológica, sendo mais desenvolvido área especifica do hemisfério cerebral lateral – direito. Existe um fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo, torna dislexia hereditária, o que justifica que se repita na família.
Ao longo do tempo descobriram como afirma Oliveira (2000,p.205):”Dislexia é um distúrbio de leitura, escrita e fala ao invés de soletração com deficiência de aprendizagem,” a dislexia apresenta-se nos momentos iniciais de aprendizagem da leitura e da escrita. É uma dificuldade específica nos processamentos da linguagem para reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar os sons e as formas das letras, organizando-as corretamente.
CONCLUSÃO
A dislexia é um transtorno de aprendizagem que decodifica uma parte do cérebro, no entanto quando o bebê começa a descobrir a fala provavelmente terá dificuldade em pronunciar as palavras inteiras e também costumam trocar as letras, em relação a aprendizagem da leitura, assim o processo se torna lento.
A criança com este distúrbio tem grande dificuldade em interagir com outras crianças por ser agitado e até agressivo na maioria das vezes. Para todos os problemas serem resolvidos é de fundamental importância a qualidade e profissionalismo do professor, para ser bem sucedido e também contando com a colaboração da família.