RESUMO

A função financeira é a interação das atividades relacionadas à administração dos recursos movimentados por todas as áreas da empresa, sendo responsável não somente pela obtenção dos recursos necessários, mas também pelo fornecimento de dados para a formulação de uma estratégia voltada para a otimização do uso desses recursos, de modo a obter o maior lucro possível; reduzindo os custos ao menor nível dentro dos processos de produção. A atuação da administração dentro das finanças da empresa tem seus objetivos conquistados a cada dia e a medida que vai acontecendo torna-se cada vez mais complexos, pois, essa área da administração trabalha com a eficiência e eficácia dentro de todos os setores da empresa funcionando como um fator controlador de receitas e despesas, e de obtenção de recursos para que a empresa mantenha-se ativa no mercado e assim garantir a competitividade.

Palavras-chave: Finanças; Planejamento; Controle; Recursos; Estratégias

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo principal analisar administração financeira nas empresas em seus aspectos fundamentais e estratégicos. O agente financeiro enfrenta diversas situações convivendo o tempo todo sob pressão psicológica, política e a própria situação financeira da empresa na qual ele está inserindo.

Hoje é muito comum falar em destrinchamento dos gastos, a produção não é mais papel exclusivo do setor de produção, pois tudo que envolve recursos financeiros, certamente envolve o setor de finanças que neste caso funciona como um fiscal, controlando os gastos e desperdícios, alertando-se assim o setor responsável para que a empresa possa conseguir maior eficácia na produção. A administração das finanças de uma organização não é a utilização somente para redução de custos ou controle de quanto se está gastando e quanto se está obtendo de receita. A parte financeira da empresa também é a responsável pela projeção futura da empresa, isto é, por meio de dados financeiros, a alta administração ou o nível estratégico decidem a hora de investir, o momento de buscar recursos financeiros externos para alavancar o crescimento da empresa e até evitar a falência.

A base da empresa está nas finanças, por isso deve se saber qual o momento de captar recursos e qual o melhor momento de utilizar esses recursos e o mais importante qual seria a melhor forma da utilização destes. A função financeira é a interação das atividades relacionadas à administração dos recursos movimentados por todas as áreas da empresa, sendo responsável não somente pela obtenção dos recursos necessários, mas também pelo fornecimento de dados para a formulação de uma estratégia voltada para a otimização do uso desses recursos, de modo a obter o maior lucro possível reduzindo os custos ao menor nível dentro dos processos de produção.

2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Numa sociedade onde a colaboração constitui a base para o sucesso dentro das organizações, o papel da administração é garantir que as pessoas e os bens de produção sejam aproveitados da forma mais eficiente e eficaz.

O mundo está vivendo uma época de grandes transformações, reformulações ideológicas, globalização, formação de blocos econômicos e também a busca da qualidade total dos produtos/serviços.

O administrador é o agente que faz as projeções dos recursos humanos, tecnológicos, financeiros e de produção dentro das organizações, sendo o responsável a garantir que a organização irá atingir a eficiência e eficácia. A liderança que o administrador deve ter dentro da organização é fator principal para manter uma organização ativa, e participativa no mercado. Sabe-se que, hoje, o mercado está cada vez mais exigente. A tarefa do administrador é observar cuidadosamente as finanças da empresa no que diz respeito principalmente à área da administração financeira.

O administrador enfrenta diversas situações convivendo o tempo todo sob pressão psicológica, política e a própria situação financeira da empresa na qual ele está inserindo. Essa situação é vivenciada normalmente pelos administradores financeiros. Mas, como todo ser humano é dotado de limitações, para se fazer um bom trabalho é necessário que o administrador coopere com outras pessoas, pois como o próprio nome já diz, a empresa é uma organização formada por pessoas, portanto o trabalho realizado dentro de uma organização deve ser feito através da cooperação. Segundo CHIAVENATO:

[...] o administrador não é executor, mas o responsável pelo trabalho dos outros, ele não pode cometer erros e arriscar apelando para estratagemas de ensaio – e – erro, já que isso implicaria conduzir seus subordinados pelo caminho menos indicado. O administrador é um profissional cuja formação é ampla e variada: precisa conhecer disciplinas heterogêneas [...]; precisa lidar com pessoas. (2001, p. 15).

Nesse sentido a visão do decisor financeiro, torna-se necessária para investigar quais decisões são tomadas de modo a criar situações e intervir na realidade da empresa, seja por meio de ações diretas sob a forma de produção de bens e serviços, seja pela regulamentação de suas atividades.

2.1 Planejamento Financeiro

As funções administrativas costumam ser classificadas em quatro etapas: planejar, organizar, dirigir e controlar. As principais decisões são de responsabilidade da alta administração e afetam toda a empresa por um período extenso, uma vez que os objetivos deverão ser alcançados a longo prazo. Assim, o planejamento destina-se a preparar a empresa para condições conjunturais. Para Weston (1969), a natureza do planejamento decompõe a mecânica do processo em diversas etapas que Identificam o planejamento como um processo; definindo os objetivos, as políticas de atuação; o papel na sociedade; o meio onde atuará; e as condições necessárias ao sucesso que determinam as estratégias para atingir os objetivos de longo prazo naimplantação de ações corretivas.

O estabelecimento das etapas do processo de planejamento empresarial permite antever que a função financeira possui importantes responsabilidades no desempenho adequado das funções administrativas. Complementa Braga:

[...] o planejamento financeiro global compreende a programação avançada de todos os planos da administração financeira e a integração e coordenação desses planos com os planos operacionais de todas as áreas da empresa [...]. (1995, p. 230).

Analisando a empresa como um sistema, identificam-se os fluxos dos seguintes fatores fundamentais: encomendas, energia, pessoas, máquinas e equipamentos, recursos monetários e etc. o controle financeiro envolve o acompanhamento desses fluxos, dos quais o denominador comum é o fluxo das informações. Dessa forma, planejamento e controle estão interligados.

2. 2Ferramentas para o Planejamento Financeiro

Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para a obtenção de lucros. Os recursos fornecidos pelos proprietários e pelos credores (bancos, fornecedores, etc.) das empresas encontram-se aplicados em ativos (máquinas, mercadorias) utilizados na comercialização dos bens e serviços. A correta administração destes recursos tanto na forma monetária (dinheiro, aplicações, duplicatas) como na forma de mercadoria é o "pilar mestre" da sobrevivência da empresa no mercado.

A boa administração financeira é aquela que tem seu foco na captação, na aplicação dos recursos necessários e na distribuição eficiente dos mesmos, permitindo assim que a empresa possa operar de acordo com os objetivos e as metas a que se propõe a alta administração. Ao administrador financeiro cabe estabelecer regras que permitam o equilíbrio dos valores a receber, a pagar e dos estoques, garantindo assim a tranqüilidade financeira da empresa.

2. 3 Planejamento Estratégico na Área de Finanças

A área da administração trabalha com a eficiência e eficácia dentro de todos os setores, funcionando como um fator controlador de receitas e despesas, e de obtenção de recursos para que a empresa se mantenha ativa no mercado podendo assim garantir a competitividade.

Toda empresa requer uma administração financeira fundamentada em bases teóricas, visando identificar os aspectos de planejamento e controle financeiro e assuntos baseados em teorias como a de Braga (1995) e outros autores que relatam as principais formas em que o gestor financeiro poderá desenvolver na administração das finanças de uma empresa.

O financiamento das operações pode ser realizado com os recursos investidos pelos proprietários e/ou acionistas da empresa. As receitas geradas pela venda desses produtos são também fontes de levantamento de recursos que financiam as operações de produção permitindo que as empresas cumpram seus compromissos e garantam o pagamento dos financiamentos externos, incluindo o pagamento das despesas relacionadas à produção ou ao setor administrativo.

O plano de contas contribui muito para o bom funcionamento financeiro da empresa e o que se espera do plano de contas gerencial é um retrato fiel das movimentações financeiras no cotidiano da empresa, fornecendo assim as informações necessárias para que a administração possa avaliar o desempenho de suas atividades e se os seus objetivos estão sendo alcançados.

Além dos equipamentos necessários na produção é necessário o investimento em outros recursos de produção que contribuem com a produção final dos produtos acabados, como matéria-prima, mão-de-obra e outros custos de fabricação e devido a necessidade de dados para controle e decisão. Esse controle deve ser implantado de acordo com a estrutura organizacional da empresa, de preferência por departamentos.

2. 4 O Papel da Administração Financeira

A administração financeira é uma ferramenta utilizada para aumentar a riqueza patrimonial de uma empresa, isto é, o sucesso nos negócios de qualquer empresa, seja ela instituição privada, pública, com fins lucrativos ou sem fins lucrativos, depende de um bom planejamento financeiro. Todo tipo de movimentação de recursos dentro de uma organização deve ser de fundamental conhecimento do setor financeiro, pois é necessário verificar a viabilidade das movimentações de recursos para que a empresa não esteja deixando de ter maior lucro ou até mesmo prejuízo.

Por isso, a administração das finanças, é uma atividade organizacional que visa garantir a eficiência máxima na utilização dos recursos garantindo assim o maior lucro possível. Hoje em dia fala-se muito em customização dos produtos/ serviços, ou seja, o detalhamento dos gastos de um determinado produto não é só papel do setor de produção, pois, tudo que envolve recursos financeiros dentro de uma empresa, certamente está envolvendo o setor de finanças que neste caso deve funcionar como um fiscal, controlando os gastos e desperdícios alertando-se assim o setor responsável para que a empresa possa conseguir maior eficácia na produção desses bens/serviços. . De acordo com Archer e D'Ambrósio:

[...] a função financeira compreende os esforços dispendidos objetivando à formulação de um esquema que seja adequado a maximização dos retornos dos proprietários das ações ordinárias da empresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar a manutenção de um certo grau de liquidez. (1969, p. 367).

A parte financeira da empresa é também a responsável pela sua projeção futura, isto é, através de dados financeiros é que a alta administração ou o nível estratégico decidem a hora de investir, o momento de buscar recursos financeiros para alavancar o crescimento da empresa, ou evitar a falência. A base da empresa está nas finanças, por isso deve se saber qual o momento de captar recursos e qual o melhor momento de utilizar esses recursos e o mais importante qual seria a melhor forma de utilização destes.

As empresas privadas de modo geral são caracterizadas como empresas que multiplicam recursos financeiros, fazendo com que os investimentos doem o retorno viável ao risco assumido no investimento.A função financeira é a interação das atividades relacionadas à administração dos recursos movimentados por todas as áreas das empresas, sendo responsável pela obtenção dos recursos necessários e pela formulação de uma estratégia voltada para a otimização do uso desses recursos, de modo a obter o maior lucro possível reduzindo os custos ao menor nível dentro dos processos de produção e todas as áreas da empresa.

Administração da Liquidez

A Administração da liquidez da empresa é um dos maiores problemas enfrentados pelo administrador financeiro. Por ser o índice que define o grau de capacidade que a empresa tem, em determinado momento, de atender aos seus compromissos a curto prazo através de realizações de seus ativos circulantes, portanto esta análise está centrada no detalhamento da composição e magnitude de seus ativos e passivos circulantes.

Essa administração está intimamente relacionada com o nível de riscos que a administração da empresa está disposta a enfrentar, ou seja, quanto maior o risco maior o retorno, mas a empresa precisa necessariamente conhecer o nível de risco que está enfrentando, assim poderá assumir estratégias diversificadas em situações diferentes, para que os riscos se transformem em retornos positivos e não retornem negativamente à empresa. A análise da liquidez das organizações associa-se a uma escolha entre risco e lucratividade. Quanto maior o risco, maior o lucro. De acordo com Leite:

Há, portanto, uma questão de tempo envolvida na administração do ciclo de caixa. Quanto mais lento for o trajeto entre "estoque de matéria-prima" – "caixa", maior serão as necessidades de fundos que financiam estas aplicações. Por outro lado, se o ciclo dos ativos circulantes for rápido, depender-se-á menos dos financiamentos usados para cobrir estas aplicações. (1994, p. 70).

Portanto, a administração da liquidez deve levar em consideração a minimização do investimento em ativos circulantes, isto é, o aceleramento máximo de realização dos ativos, ao lado de um cuidadoso planejamento do caixa que evite saldos ociosos podendo causar as crises de liquidez. Naturalmente, as empresas dependem fundamentalmente da existência de um mercado permanentemente aquecido, a fim de alcançar com êxito seus objetivos estratégicos.

Entretanto, qualquer desaquecimento do mercado que obrigue a empresa a utilizar os estoques a preços não satisfatórios determinará o desenvolvimento de dificuldades financeiras de difícil solução ou até conforme a gravidade do caso, gerar situações insolúveis. E assim ao avaliar a administração de estoques, por exemplo, muitas vezes é imprescindível reconhecer que é preferível haver algumas faltas de estoques do que manter uma grande e cara estocagem, devido as oscilações do preço no mercado consumidor.

Índices de Liquidez

Os índices de liquidez destinam-se a avaliar a capacidade da empresa de saldar seus compromissos em curto prazo financiando suas necessidades de capital de giro através de seus investimentos realizáveis a curto prazo, ou seja, para cada R$1 (um real) de contas a pagar que a empresa tem, quanto em capital financeiro ela tem para saldar esta dívida.

Índice de Liquidez Corrente

A liquidez corrente, segundo Assaf Neto (2002, p. 172) "indica quanto existe de ativo circulante para cada $ 1 (um real) de dívida a curto prazo". O índice de liquidez corrente pode ser medido pela seguinte equação:

Liquidez Corrente = Ativo Circulante a

Passivo Circulante

Obedecendo algumas restrições, acrescenta o autor:

Se:Denota:

Liquidez Corrente > 1,0Capital Circulante Líquido Positivo

Liquidez Corrente = 1,0Capital Circulante Líquido Nulo

Liquidez Corrente < 1,0Capital Circulante Líquido Negativo

Portanto, continua o autor, quanto maior o índice de liquidez corrente, mais alta é a capacidade da empresa em financiar suas necessidades de capital de giro.

Índice de Liquidez Seca

Tem como base a seguinte equação:

Liquidez Seca = Ativo Circulante – Estoques – Despesas Administrativas

Passivo Circulante

O quociente, de acordo com Assaf Neto (2002, p. 172) "demonstra a porcentagem das dívidas a curto prazo em condições de serem saldadas mediante utilização de itens monetários de maior liquidez do ativo circulante". Então, acrescenta o autor, o Índice de Liquidez Seca é a determinação da capacidade de curto prazo de pagamento da empresa mediante a utilização das contas do ativo disponível e dos valores a receber.

Índice de Liquidez Imediata

Esse índice é semelhante ao índice de liquidez seca, mas neste caso analisa-se a capacidade da empresa de liquidar suas dívidas a curto prazo imediatamente, sendo calculada a porcentagem através da equação:

Liquidez Imediata =Disponível a

Passivo Circulante

Para Assaf Neto (2002), o quociente é normalmente baixo porque as empresas mostram pouco interesse em manter recursos monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade.

Sendo gerado através da equação:

Liquidez Geral =Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazoa

Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Para o Assaf Neto (2002, p. 173), "esse indicador revela a liquidez tanto a curto quanto a longo prazo", a cada valor que a empresa tem de dívida, quanto existe de direitos no ativo circulante e no realização a longo prazo. Embora sejam sujeitos de limitações significativas, os índices de liquidez são bastante conhecidos entre os analistas financeiros, principalmente quando se trata da concessão de empréstimos em curto prazo. È importante ressaltar, continua o autor:

[...] a existência de um índice de liquidez, muitas vezes adotado pelo mercado, denominado capital de giro próprio. É normalmente obtido pela diferença entre o patrimônio líquido e o ativo permanente (inclusive realizável a longo prazo), e interpretado como o volume de capital próprio da empresa que está financiando suas atividades circulantes. (2002, p. 173).

E, além de serem limitados no seu significado real, esses índices, quando analisados em uma série histórica e contrastados com as médias do setor da empresa, são fornecedores importantes de subsídios para o julgamento a respeito das condições financeiras da empresa.

Fluxo de Caixa

Para o sucesso no processo das operações de uma organização, é necessário um bom detalhamento na administração financeira, através da utilização de fluxos de caixa envolvidos. Uma empresa para o funcionamento no processo de produção de bens/serviços requer investimentos em bens que constituem esse processo, através dos quais são feitos os produtos que serão levados ao consumidor final. Além dos equipamentos necessários na produção dos bens/serviços, é necessário o investimento em outros recursos de produção que contribuem com a produção final dos produtos acabados, como matéria-prima, mão-de-obra e outros custos de fabricação.

O financiamento dessas operações é realizado com os recursos investidos pelos proprietários e/ou acionistas da empresa.As receitas das vendas desses produtos são também fontes de levantamento de recursos que financia as operações de produção permitindo que as empresas cumpram seus compromissos e garantam o pagamento dos financiamentos externos, incluindo o pagamento das despesas relacionadas à produção ou ao setor administrativo.

Dentro de uma empresa, os registros estão relacionados diretamente ao seu crescimento, isto é, as formas com que se captam recursos e alocam esses recursos está relacionado à função principal da administração financeira, garantindo assim o maior lucro possível evitando custos desnecessários. Conforme Braga,

A empresa poderá estar registrando lucros elevados, mas sentir dificuldade em saldar seus compromissos (e vice-versa). [...] Por outro lado, em uma conjuntura recessiva a empresa poderá estar acumulando numerário devido à cobrança de seus haveres e sofrer prejuízos em face da influência dos custos fixos no resultado do exercício. (1995, p. 26).

A administração dos fluxos procura evitar que a empresa esteja vivendo uma ficção nos seus balanços, supondo-se que está recebendo elevado capital financeiro decorrente das entradas de recursos em caixa oriundos de venda à vista e a prazo ou de financiamento de terceiros. A administração dos fluxos de caixa depende de fatores que são influenciados diretamente pela produção, tornando assim mais complexa o planejamento da circulação desses fluxos dentro da empresa, fazendo da existência de um controle do fluxo de caixa uma ferramenta importante para a administração financeira.

Levantamento e Alocação de Recursos

A administração das finanças de uma empresa trabalha com a responsabilidade de executar duas tarefas distintas, mas que estão interligadas entre si, formando uma interação dentro dos diversos setores da empresa, isto é: Obtenção de recursos nas condições mais favoráveis possíveis; e Alocação eficiente desses recursos na empresa. A primeira tarefa constitui uma responsabilidade que envolve o suprimento dos recursos demandados pelas operações normais da empresa, e a captação de um valor mais elevado para investimento em projetos de curto, médio e longo prazo.

As fontes de recursos podem ser classificadas, segundo Braga (1995) como: Recursos próprios; Recursos de terceiros; Recursos permanentes; Recursos temporários; entre outros. Os juros e despesas administrativas incidentes sobre os empréstimos e financiamentos aumentam os custos econômicos, reduzindo assim uma grande parcela dos lucros e além disso, os emprestadores dos recursos podem exigir garantias reais que possam reduzir a flexibilidade da gestão dos recursos financeiros da empresa.

Os recursos próprios correspondem às expectativas de lucros dos processos produtivos, e essas expectativas de retorno se corresponder a uma taxa de lucratividade superior às taxas de juros vigentes no mercado, acabam construindo uma fonte de recursos que envolvem custos elevados.

A segunda tarefa da função financeira está relacionada à alocação de recursos, que envolve a constante busca da otimização no uso dos fundos de forma a alcançar a maior rentabilidade, fazendo com que a empresa consiga liquidar todos os seus compromissos nos vencimentos.Essa responsabilidade amplia muito os limites da administração financeira, impelindo aos executivos a conhecer todas as fases produtivas da empresa e a analisar profundamente os novos projetos de investimentos.

Alguns ativos são essenciais para o desenvolvimento do processo de produção, enquanto outros poderão estar relacionados às atividades do empreendimento. Então tem-se: Ativos operacionais: ativos fixos e ativos circulares; e Outros ativos de natureza operacional ou não: créditos diversos a curto e longo prazo, participações societária em outras empresas, imóveis alugados a terceiros, etc. Segundo Braga,

Os recursos aplicados nos ativos não são encontrados em abundância e envolvem custos financeiros e custos de oportunidade. Assim, é de esperar que cada ativo contribua direta ou indiretamente para a geração de receitas e, conseqüentemente, de lucros. (1995, p. 27).

A paralisação da produção é um objeto de preocupações por parte tanto da administração como dos funcionários da empresa, que sabem que haverá queda nas vendas e os recursos investidos em equipamentos se encontrarão ociosos, não gerando assim receitas, e tendo uma continua acumulação de custos e despesas fixas. A administração financeira, então, atuará no sentido de eliminar os excessos de estoques e de duplicatas a receber, considerando o custo dos recursos aplicados nesses ativos e os seus efeitos sobre a rentabilidade das operações.

Demonstrativos Financeiros

Dentro da administração das finanças de uma empresa existem diversas maneiras para avaliar o desempenho, um deles consiste na análise de seus demonstrativos financeiros. O propósito da análise financeira é auxiliar os administradores a realizarem um planejamento financeiro concreto, firmado em bases reais. Pelo estudo dos demonstrativos os administradores financeiros podem identificar os pontos fortes, podendo assim adotar medidas corretivas corretas, e também por meio dos demonstrativos financeiros, os administradores estabelecem a maneira mais eficiente e eficaz na alocação dos recursos, podendo assim controlar o futuro das operações ajudando a maximizar as riquezas da empresa.

A apuração de lucro no DRE não significa que o Patrimônio cresceu na mesma proporção eestão divididos de várias formas, no qual os mais comuns à administração financeira de uma empresa de pequeno e médio porte são:

·Dados Históricos – os registros sistemáticos de todos os dados históricos da empresa feito por meio da contabilidade são dados que permitem que a administração conheça melhor a posição patrimonial e os resultados alcançados em cada período;

·Dados Projetados – esses dados são utilizados em planejamentos, que incluem demonstrativos que refletem as previsões de curto prazo, como as projeções semanais ou diárias de caixa e etc., incluindo também as projeções de longo prazo, que são comparadas com os resultados obtidos no passado e presente;

·Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) – é a relação dos fluxos de receitas com os fluxos de despesas, afirmando se os resultados obtidos são positivos ou negativos;

·Balanço Patrimonial – é um demonstrativo dos ativos, passivos e do patrimônio líquido;

·Fluxo de Caixa – juntamente com o demonstrativo de balanço patrimonial, a análise dos dados fornecidos pelo relatório de fluxo de caixas, caracteriza-se por uma análise de resultados, em que a empresa encontra o porquê dos lucros/ prejuízos obtidos. Essas formas de demonstrações financeiras mostram ao administrador como os resultados obtidos pelas operações da empresa são afetados pelas variações de seus encargos fixos, ou seja, juros, depreciações, custos fixos. E para Groppelli e Nikbakht:

[...] os demonstrativos financeiros prestam-se bastante à análise, podendo revelar os pontos fortes e fracos das áreas operacionais e financeiras da empresa. Cabe ao seu dirigente interpretar adequadamente os montantes nos demonstrativos financeiros e estabelecer ações corretivas quando necessário. Uma forma de analisar e interpretar os vários demonstrativos é realizar a análise por meio de índices financeiros. (2002, p. 353).

A análise dos índices auxilia os gerentes financeiros a avaliar o desempenho e a fazer comparações dos diversos componentes dos demonstrativos financeiros num momento ou num período.


Administração do Capital de Giro

A administração do capital de giro envolve um processo contínuo de tomada de decisão que preservam a liquidez da empresa como também a sua rentabilidade, isto é, o capital de giro mantém o fluxo das operações produtivas em equilíbrio, e a administração desse capital abrangem não somente aspectos de entradas e saídas de capital financeiro como também o processo em que esse capital é empregado, para Gitman:

[...] a administração de capital de giro abrange a administração das contas circulantes da empresa, incluindo ativos e passivos circulantes. A administração de capital de giro é um dos aspectos mais importantes da administração financeira considerada globalmente, já que os ativos circulantes representam cerca de 50% do ativo total, e perto de 30% dos financiamentos totais é representado pelo passivo circulante nas empresas industriais. (1987, p. 279).

O capital de giro de uma empresa é voltado para os recursos aplicados, formado basicamente pelos estoques, contas a receber e disponibilidades, deste modo à administração do capital de giro relacionam-se diretamente com os problemas de gestão financeira dos ativos e passivos, ou seja, dos direitos e obrigações da empresa e com as interações destes grupos patrimoniais. Portanto, a administração do capital de giro de uma empresa é o resultado bem sucedido de um ciclo de controle do capital de giro que onera valores aos produtos que partem do processo de produção.

Pode-se dizer, então, que o capital de giro de uma empresa constitui o capital financeiro dessa empresa, que circulam até transformar-se em dinheiro dentro de um ciclo de operações, sendo esse ciclo de operações o tempo exigido para que uma aplicação de dinheiro ou recursos financeiros variáveis gire inteiramente, desde a compra de matérias-primas até o recebimento das vendas do produto no final do processo, As diversas etapas do ciclo de caixa são, também, analisadas do ponto de vista dos seus efeitos sobre a liquidez da empresa, é importante ressaltar que o capital de giro é mantido pela empresa para sustentar um determinado volume de operações para que elas possam saldar seus compromissos perante os clientes.

Capital de Giro é o valor que a empresa necessita para "girar", "bancar" a operação enquanto aguarda o recebimento das vendas realizadas. A situação ideal é utilizar o capital de giro do fornecedor para "bancar" a empresa, mas geralmente o que ocorre é que a própria empresa é que "banca" seus clientes, ou seja, tem-se um prazo 21 dias para pagar, mas aceita-se o pagamento com um prazo de 30 dias.


Formação de Preço

A determinação do preço do produto é uma questão muito relevante para a empresa. Os resultados financeiros da empresa dependem do preço de venda adequado e ou estipulado por ela. De acordo com Hoji:

Qualquer que seja a abordagem de fixação do preço de venda, dentro das estratégias e políticas estabelecidas, as empresas analisam diversos aspectos para maximizar o lucro, tais como análise da elasticidade do preço, aspectos mercadológicos, market share, função social do produto. Por mais impositivo que seja, o preço de mercado, a empresa não deve vender um produto que gera retorno negativo no longo prazo, a não ser que tenha objetivo estratégicos ou outras vantagens e interesses. (2003, p. 320).

Muito produto lançado no mercado após vários testes mercadológicos, acrescenta o autor, não atendem as expectativas, em razão da não consideração de variáveis que são impossíveis de ser previstas, dentre elas: mudança cultural ou hábito dos clientes, entrada de fortes concorrentes no mercado e mudanças bruscas das condições econômicas. As formas mais comuns de formação de preço, segundo o autor são:

Formação de preço com base no custoè é um método tradicional de formação de preço, em que as empresas calculam o valor de venda mediante a seguinte equação: preço de venda = custos + despesas + lucros. Uma vez calculado o custo do processo produtivo, adicionam-se os impostos, as despesas e o lucro desejado;

Formação de preço pelo método do mark-upè mark-up, para Hoji (2003) "é uma taxa predeterminada que se adiciona sobre a base, com o objetivo de determinar o preço de venda". Quando aplica-se o mark-up em indústrias, acrescenta o autor, os cálculos são feitos com base no custo de produção;

Formação do preço com base no mercadoè existe produtos com qualidades semelhantes, e a competitividade do mercado se dá pelo preço. Então o enfoque da equação do preço de venda segue-se diferente ao enfoque do preço com base no custo, pois parte da equação de que: lucro = preço de vendacustos despesas, considerando-se que o valor de venda é fornecido pelo mercado, a empresa deve sempre estar atenta ao seu custo total e despesas, pois como fala o autor (2003, p. 320): "a empresa não deve vender um produto que gera retorno negativo no longo prazo".

Mas como vantagem competitiva a empresa deve ser grande conhecedora do mercado, Hoji (2003), pois o conhecimento do mercado permite a empresa à ajustar-se com mais rapidez às novas condições do mercado e praticar preços que mais lhe convenha. A formação do preço de venda poderá partir de qualquer base, sendo ela o custo ou o mercado, desde que não ocasione retornos negativos à empresa.

Plano de Vendas

Um dos componentes dos planejamentos financeiros mais relevantes é o plano de vendas, pois é dele que são projetados formas de captação dos recursos necessários para o desenvolvimento da empresa, ou seja, a direção que devem ser tomada pelos representantes comerciais é o fator primordial, pois a conquista de mercados em potencial depende da forma como são planejadas as formas de venda.

O Plano de Vendas deve ter, sobretudo coerência com a realidade do mercado e da empresa, precisa ser ousado e desafiador, mas deve ser viável. O planejamento é a única maneira que o responsável por ele tem para assegurar-se de que há probabilidade de atingir maior parte dos objetivos pelos quais é responsável.

Estoques

Os estoques, por exemplo, consistem em um aglomerado de recursos que servem como base das operações de produção da empresa. Os estoques representam uma parcela significativa do ativo circulante e quando em excesso provocam custos financeiros e despesas operacionais, mas quando faltam provocam perda de vendas. Nas organizações industriais, os estoques separam o processo de fabricação favorecendo assim a otimização das operações realizadas. Representando uma parcela significativa do processo produtivo, os estoques provocam custos financeiros muitas vezes exagerados.

Em pouco tempo os níveis de estoques de uma empresa podem subir significativamente, porém o uso destes estoques no processo produtivo pode levar muito tempo, dispendiando com isto um capital que não retornará, isto é, os estoques são particularidades da produção, que não geram lucros, pois é um acumulo de capital parado, aguardando que o processo o consuma. Conforme Braga,

O Administrador Financeiro deve exercer um controle rígido sobre os níveis de estoques, visando preservar a empresa e maximizar o retorno dos recursos investidos. Com relação ao uso do estoque deve-se buscar o equilíbrio entre os aspectos operacionais e financeiros.A manutenção de estoques implica custos e riscos que, em sua maior parte, variam proporcionalmente ao volume dos itens estocados. (1995, p. 101-102).

Para Braga (1995) o administrador financeiro dever exercer um controle rígido sobre os níveis de estoques, visando preservar a capacidade da empresa de solvência e maximizar o retorno do investimento. Por outro lado, a administração financeira deve atentar-se as condições necessárias ao desenvolvimento das atividades operacionais, para isso é necessário manter um determinado nível de estoque de materiais e de produtos em fabricação e acabados para alcançar os ganhos e reduzir os custos de produção e também para contornar os problemas dos atrasos dos fornecedores, quebra de maquinas e equipamentos, greves e outras questões inesperados. Complementa Braga,

[...] a administração dos estoques busca o equilíbrio entre os aspectos operacionais e financeiros e isto também pode significar a constante solução de conflitos de interesses entre a área financeira e as demais áreas envolvidas com os estoques. [...]. A manutenção de estoques implica custos e riscos que, em sua maior parte, variam proporcionalmente ao volume dos itens estocados. (1995, p. 101-102).

A determinação do "exato" volume a ser estocado exige uma comparação dos custos e riscos de sua manutenção com os lucros decorrentes de sua disponibilidade. A responsabilidade do controle dos estoques é freqüentemente delegada a alguém que não é o administrador financeiro Johnson (1977), e como a administração se torna cada vez mais ciente da necessidade de controlar os estoques, existe uma possibilidade de que a responsabilidade de controlar os estoques recaia sobre o administrador financeiro.

Portanto, é necessário verificar os volumes de estoques para obter uma eficiência das políticas de estocagem, utilizando um cálculo da rotação de estoques, sendo que esta medida geral poderá ocultar numerosos problemas na estocagem. Para obter uma avaliação bem sucedida dos estoques evitando custos muito elevados, é necessário relacionar o processo de avaliação com os objetivos da administração do estoque.

Dentre esses objetivos um dos mais importantes está o controle de faltas de estoques, obsolescência e deterioração e custos de estocagem. Um outro caminho que segue ao administrar os estoques é o da própria comparação entre a execução real da política de estocagem com a execução planejada. Avaliar a administração de estoques, muitas vezes é imprescindível no sentido de reconhecer que é preferível haver algumas faltas de estoques do que manter uma grande e cara estocagem.

Controle das Contas A Receber

Na economia atual a utilização do crédito tanto como método de venda e pagamento quanto sob a forma de mecanismo da concorrência entre empresas, é um dos métodos mais comuns existentes entre elas, e devem ter uma atenção especial dentro dos aspectos principais na avaliação e controle das contas a receber, pois também são os maiores causadores da redução dos lucros.

Ao analisar os problemas da administração financeira de uma empresa, pode-se citar a ocorrência dos créditos fornecidos pela empresa aos seus clientes, muito embora os problemas com as contas a pagar tenha elementos próprios que implicitamente refletem entre si, mas deve ser dada uma importância nas operações de crédito, principalmente entre empresa, afinal crédito é um recurso financeiro, que até o recebimento não é concreto, podendo assim o usuário do crédito fornecido pela empresa não efetuar o pagamento, reduzindo, assim, o lucro de forma direta ou indiretamente. Para Sanvicente, crédito é:

[...] à possibilidade de utilizar os serviços de fatores de produção [...] sem contrapartida [...] até o momento adequado, em que a utilização dos fatores já estiver trazendo rendimentos próprios que permitam remunerar os fornecedores dos seus serviços à empresa. (1997, p. 151).

No geral, a administração financeira de contas a receber deve preocupar-se com o crédito concedido aos compradores de produtos, compreendendo métodos e procedimentos de seleção de clientes, cobrança e descontos que são utilizados como um mecanismo de atração de procura para o que a empresa oferece no mercado.De acordo Sanvicente (1997), é evidente que a concessão de crédito para estimular o procura dos produtos oferecidos pela empresa encontra limites na capacidade que uma dada organização pode ter para ser liberal nesta área.

O levantamento e análise das informações sobre o cliente não poderá ser uma atividade que dispêndia muito tempo, pois o cliente poderá desistir da compra ou o custo da análise investigativa tornar-se muito elevado em face do valor do crédito. Segundo Braga,

Uma política de crédito rigorosa envolverá menores despesas com dos departamentos de crédito e de cobrança, menor índice de atrasos e de perdas com duplicatas incobráveis, mas também menor volume de vendas. Alguns clientes costumam liquidar suas duplicatas com atraso seriam rejeitados e provavelmente iriam comprar dos concorrentes. Uma política de crédito liberal provocaria efeitos contrários. (1995, p. 117).

A relativa rigidez ou liberdade dos padrões de concessão de crédito reflete a atitude da administração quanto ao risco que está disposta a assumir nesta área. Na avaliação de uma política na área de concessão de crédito é necessária a adoção, para fins de comparação, de um índice relacionado ao valor dos pedidos rejeitados e o volume de venda a prazo.

Portanto a concessão de crédito atua como um componente do processo de oferecimento de um produto não só porque afeta diretamente o preço de aquisição, como proporciona uma grande flexibilidade aos compradores, que ganham tempo para gerar recursos que auxiliaram no pagamento dos devidos créditos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao término do artigo percebe-se que o gerenciamento das movimentações financeiras tem como objetivo principal o controle das principais contas (contas a receber e contas a pagar) nas empresas. É bem sabido que as empresas utilizam um método simples de armazenamento das entradas de capital financeiro no caixa e as saídas deste capital para pagamento de suas contas.Os dados financeiros, como foram observados no artigo, nem sempre são lançados no livro caixa da maioria das empresas, causando incertezas quanto ao montante real na tomada de decisões que ficam a mercê dos escassos recursos financeiros.

Caso não haja gerenciamento adequado na parte financeira empresarial, fica difícil gerenciar os recursos e sem o gerenciamento adequado, facilita os desvios de dinheiro para resolver assuntos externos à empresa, muitas vezes, assuntospessoais dos próprios proprietários.Diante do que foi exposto para o estudo, constatou-se que na área financeira das empresas, bem como a má utilização dos recursos disponíveis em caixa foi o resultado da não existência do controle no levantamento de informações preponderantes da movimentação do caixa.

Ao perceber que a empresa não trabalha em torno de um planejamento financeiro, mas que trabalha com algumas ferramentas de controle para acertos das contas a pagar/receber, propôe-se implantação de um planejamento estratégico-financeiro dentro das empresas que apresentem esse tipo de problema, pois somente assim poderão perceber sua margem de lucro com vistas a proporção de novos investimentos suprindo a necessidade de financiamento, com vistas a melhorar seu capital de giro.

Enfim qualquer que seja o processo de transformação dentro das empresas vai depender muito do grau de ação e envolvimento das pessoas, daí a importância de elas começarem a eliminar tudo que é de suposições e partirem para atitudes mais consistentes com as quais lhes dão maior respaldo financeiro, privando muitas vezes a própria empresa de fechar suas portas por falta de um planejamento estratégico-financeiro elaborado nos padrões éticos e na adequada utilização de um plano de contas com vistas a organizar todo controle financeiro para assim evitar dores de cabeça no futuro quando necessitar de uma política de financiamento.

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http://www.vendasnet.com.br/menu/publicacoes/estudos/1, Planejamento de Vendas, acesso dia 22 de Janeiro de 2008, às 20:00 horas.