Resumo

Os aparelhos eletrônicos, hoje tão comuns em nossas vidas, costumam trazer componentes em cuja fabricação são utilizados materiais tóxicos, como por exemplo, metais pesados. Visto que hoje os avanços tecnológicos são extremamente rápidos, há uma substituição igualmente rápida dos aparelhos que se tornam obsoletos e que na maioria das vezes são descartados inadequadamente. A preocupação com o aumento da geração desse tipo de resíduo fez com que as autoridades européias estipulassem as diretivas RoHS, WEEE e EuP, com o objetivo de estender aos fabricantes a responsabilidade sobre esses materiais e promover o desenvolvimento de componentes menos agressivos ao meio e mais fáceis de manejar. Este trabalho busca discorrer sobre os impactos causados ao ambiente e ao ser humano, sobre como os fabricantes estabelecidos no Brasil são afetados por essas diretivas e o que se tem feito quanto ao manejo e disposição desses resíduos, uma vez que no país não existe, até o momento, legislação específica para esse tipo de material.  Para tanto, buscou-se um levantamento bibliográfico das principais fontes de pesquisa disponíveis e o acompanhamento do processo produtivo de uma empresa estabelecida na cidade de Sorocaba.

Palavras-chaves: Gestão de resíduos, lixo eletrônico, substâncias nocivas, impacto ambiental.