DIFICULDADE NA LEITURA E NA ESCRITA NO COTIDIANO ESCOLAR

Maria Gonçalo da Silva1

RESUMO

A produção escrita na formação do futuro leitor proficiente e devidamente orientado, num contexto geral das escolas públicas ainda são um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais da educação em qualquer nível de educação. Diante do contexto apresentado, a pesquisa proposta, objetiva elencar as principais concepções que norteiam o processo de aprendizagem da leitura e escrita no cotidiano escolar e suas adversidades. A pesquisa fora organizada com cunho metodológico bibliográfico buscando nos autores selecionados um embasamento teórico para organização da mesma, cujo a escolha do recurso residindo no fator que permite que o pesquisador investigador, tenha a total cobertura de todas as gamas de eventos e fenômenos mais ampla do que se a pesquisa fosse organizada diretamente. Ao termino desta pesquisa é possível afirmar o laço estreito entre a leitura e a escrita, mas que o desenvolvimento das mesmas está tradicionalmente ligada a atributos linguísticos, culturais, sociais entre outros diversos que por muito causam um retardamento de aprendizagem, principalmente quanto ao método de ensino, que torna o aprendizado algo cansativo na forma de memorização de signos, sem a decodificação das palavras pois não há um significado para o que foi escrito.

PALAVRAS CHAVE: leitura, escrita, dificuldades, escola.

INTRODUÇÃO

Desde que o ser humano tomou sua consciência do poderio intelectual que o mesmo desenvolve, o mesmo vem criando diversos meios e técnicas que tornam mais fácil a busca e o aprimoramento dos seus conhecimentos, na busca do autoconhecimento e do mundo a sua volta, buscando na escrita e na codificação e decodificação, registrar sua história e analisar a própria, pois o obscuro descontextualizado ganha sua perspectiva mediante o domínio da natureza, dos símbolos, da fala, escrita e leitura, assim o ser humano começa a dominar todos os signos naturais, sendo linguísticos, históricos, que entrelaçam a cultura, a sociedade e a própria humanidade.

Neste ponto os professores de ensino regular tem uma grande responsabilidade pelo processo de aprendizagem dos alunos com dificuldades de leitura e escrita, e na maioria das vezes os professores estão totalmente despreparados para mediar tal, pois se na escola não se encontra, um claro conhecimento sobre as dificuldades de leitura e escrita encontradas, ocasionará eventuais distorções quando as mesmas forem tentar ser identificadas, nas futuras estratégias de intervenção, e para evitar o mesmo os profissionais devem estar devidamente preparados.

A pesquisa apresentada que objetiva elencar as principais concepções que norteiam o processo de aprendizagem da leitura e escrita no cotidiano escolar e suas adversidades, foi adotada a aportes de teorias históricos culturais e sociais, devido ao tratamento dedicado ao desenvolvimento para a aquisição do conhecimento humano. Já pensando desta forma o conhecimento teórico permite que o professor tenha o domínio entre a teoria e a pratica, promovendo a produção dos saberes construídos com o embasamento de sua realidade.

Segundo Vygotsky (2001):

O professor tem que ter o domínio de sua atividade, pois a instrução escolar ocorre sobre funções psicológicas que não estão maduras, então na medida que ele orienta o aluno executa, assim está e sendo gerada uma aprendizagem que conduz ao desenvolvimento cognitivo.

            Sendo assim não existe um paralelo entre a forma de ensino e o desenvolvimento, e sim uma relação entre eles, mantendo uma relação dinâmica e complexa, o ato de ler ganha novos significados enraizados devidamente, onde quer que seja, através de todas as formas, o mundo letrado avança e representa um grande progresso para a humanidade, assim que os mesmos se permitem a absorção de novos conhecimentos.

Segundo Vygotsky (2001):

O desenvolvimento psíquico é condicionado prioritariamente pelo contexto histórico cultural Isso ocorre em virtude do tratamento dedicado ao desenvolvimento e aquisição do conhecimento humano.

            O profissional deve se apropriar de todos os conteúdos a fim de promover com eles o desenvolvimento ao máximo do educando, sendo assim o professor deve incluir o máximo de espaços para o aprendizado de novos conhecimentos e para discussão com os colegas para uma reflexão a fim de superar todas as dificuldades encontradas e pormenores ou maiores.

            Contudo se é observado em maioria na atualidade os professores em sua maioria trabalham em dois turnos na escola e estudam em outro turnos, ou que estudam em finais de semana ou em férias e feriados, no qual este excesso de atividades se tornam elementos que dificultam a reflexão consciente de sua docência e para a aquisição de novos conhecimentos e metodologias novas.

            O diagnóstico das dificuldades de leitura e escrita são determinados ao longo da história e tal diagnostico busca analisar todos os aspectos para a contribuição para a produção das dificuldades, e todo o seu processo de evolução ao longo dos tempos sendo os mesmos analisados por diferentes pressupostos teóricos, incluindo todas as formas de visões necessárias até que chegue num estudo de caráter abrangente e dinâmico.