“DICAS PARA ESTUDAR NO EXTERIOR – 1ª Parte”

 

Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo

 

             Para quem pretende estudar no exterior é necessário preparo com antecedência, dentre eles a pesquisa institucional, verificação de documentação e vacinas exigidas para aquele país, são apenas alguns requisitos de tantos necessários.

            Algumas dicas valiosas para quem pretende levar enfrentar este desafio:

·        Não fazer um curso no exterior com pensamento de ficar fora de casa por um tempo, porque pode virar um pesadelo, investir em um curso no exterior é analisar todos os riscos da empreitada, faça um checklist, baseado nas informações a seguir.

·        Procurar cursos que estejam dentro da realidade de mercado.

·        Procure as entidades de classe do setor que pretende estudar para verificar a possibilidade de bolsas de estudo, onde elas estão e quais as entidades financiadoras.

·        Ao enviar um pedido de solicitação de bolsa a qualquer entidade internacional, enfatizar os pontos fortes do seu estudo, seu projeto de vida (isto mesmo, é necessário ter um projeto de vida), contribuição que o estudo fornecerá para sua vida e onde pretende empregar este conhecimento e se este irá contribuir com a localidade em que mora.

·        Algumas qualidades são evidenciadas, como: garra, paciência, determinação, sede de conhecimento e um pouco de ambição.

·        Faz necessária ter sintonia com área de estudo, portanto antes de candidatar-se analise o cotidiano da função, os desafios, as dificuldades, órgãos de apoio, profissionais de sucesso do seguimento, avaliar desejos com a realidade, se possível vivenciar área com algum profissional, na prática ou através de entrevista.

·        Entre em contato com aluno que foi bolsista daquela entidade e peça orientação de conduta. Avalie as principais virtudes.

·        Carta de recomendação que destaque suas habilidades.

·        Analisar órgãos de fomento e empresas que financiam esta área de conhecimento, atualmente existe bolsista financiado por empresas em várias universidades do mundo.

·        A carta deve ser escrita na língua da instituição e deve ser impecável, portanto, solicite auxílio de especialista para escrever de forma correta.

·        Para os que não conseguem bolsa de estudo, uma alternativa é o intercâmbio, com a possibilidade de encontrar um emprego que pague parte dos gastos de subsistência no país solicitado, porém, com o agravamento da crise internacional, destinos como EUA, estão mais difíceis conseguir uma ocupação.

·        A entrevista a uma bolsa é outro tópico importante para quem busca uma oportunidade, o preparo deve ser de meses, para falar sobre si mesmo e de atualidades variadas do mundo, estar atento com a realidade da área é essencial. Saber responder perguntas como: Porque escolheu esta profissão ou pesquisa? Deve estar na ponta da língua de forma natural e não decorado. Fale no contexto global para o individual.

Outras dicas podem ser vistas no próximo artigo. Sucesso nesta empreitada!