Dialética do Avesso: Um abdicatório do pensar conciso.

Faremos um trato para começo de conversa caro leitor:

Enquanto “tu” lês essas linhas, pense enquanto já se foi falado de “ética” ao longo de sua vida, e depois faça uma reflexão, desse pequeno diálogo que travamos, servirá somente para acrescentar mais algumas parcas sapiências de conhecimento a sua massa encefálica, ou vai ser útil de base para confluências de raios de cognitivos, voltados à arquitetura de faculdades mentais pleiteadas de cataclismos educativos.

Bem... Falar em educação no Brasil, já é iniciar uma navegação em águas turbulentas, pois estamos centrados em lástimas conflitantes de um classicismo social-ideológico, arraigados de carências de legitimidade de instituições políticas “vaticinadas” a um ostracismo de confiança perante uma boa parcela da população.

Vejamos o caso das escolas e universidades.

Aonde professor é chamado de “tio, mano, truta”, sendo julgado como culpado em insidiosos momentos, pelo “arrombo genealógico” que a educação se consumiu nas últimas décadas, paralelamente vemos “pseudo-celebridades” como oásis, de louvores em uma programação televisiva concatenada, há um escrachado enaltecimento de alienações generalizantes na elaboração mentes saudáveis no quesito de elucidação inteligível, profícuo de sentido psíquico.

É de causar estranheza, pensar caro leitor, que nosso país caminhe na vanglorização de ostentar arrojos em uma balbúrdia de indumentária, progressiva de concatenação com as principais economias do globo, “sendo um tipo de pílula” contra a indigestão causada pelo arrombo financeiro do sistema capitalista neoliberalista, e aquém a esse fato, “nos” reprimem com retrocessos de discursos sociopatas fragmentados de uma impertinente menoridade de esclarecimento do povo brasileiro.

Vivemos em uma época, ao qual Kant caso tivesse nascido na região dos “Trópicos dos Pecados”, se sentiria um “ermitão”, ao encontrar tamanha consternação de subjetividade, onde a maiêutica é assassinada diariamente por mixórdias de júbilos de ignorância canalizadas no desejo de um patriarcalismo elitista burguês, em conceituar e realizar o mínimo de apoio as classes sociais menos favorecidas.

A ditadura do “grande capital” meu caro leitor, camufla feixes de oportunidades para os mais carentes, em uma escravatura de subordinação existencial, ao qual é metamorfoseado em uma neurose coletiva, alojando o pobre defronte um espaço de detrimentos de auspícios de crescimento “sócio-cultural”, fundindo uma gleba considerável de brasileiros a aclamar um lúdico ufanismo, recheado de anacronismos de “razão crítica” aos princípios “adornianos”, incrustados em degradantes fabricações de “eus” com resplandecentes miragens genuínas de flagelo de pensamento conciso.

Convenhamos! A ética está longe de honrar o seu “pater” helenístico, poderíamos desconstruir uma noção as “avessas” de que a “lógica” de relacionamentos locomoveu-se em direção a um caminho turbulento de espinhos, em conjurados preconceituosos e laboriosos de facetas sentimentais egoístas perante o outro.

Estamos encenando uma peça “sartreana” ao ar-livre, que nos deparamos todos os dias ao sairmos de nossas casas para ir ao trabalho, ou seja, para nossos tão singelos momentos de diversão.

Existimos de maneira torpe a sombra dos perjúrios insensatos da procura “em sermos” a diferença diante a enrustida cadeia de alavancadas idiotices, adornadas por proto-atitudes tripudiantes dos órgãos responsáveis pela consubstanciação teleológica de “multidões” de neurônios com clareza de crítica.

Estamos diante da formação de zumbis, que diariamente nos “louvam” com suas irrisórias companhias, pressagiando “antropos” mortuários de entendimentos filosóficos, assassinando sucessivamente, praticamente a todo tempo atividades de opiniões conscientes, da maioria dos “mortos-vivos” que nosso corpo embate-se ao longo dos dias.

Somente corpo! Mais nenhuma colocação de expressão.

Só isso!  O corpo!

Vivemos pelo corpo pelo imediato, Freud teria um orgasmo profundo de satisfação ao ver que sua libido de informação  sob a animalesca busca e ímpeto dos desejos carnais, está escangalhada para quem quiser ver, ou seja, vivemos uma “dialética às avessas”.

Nesse tempo onde abdicamos de valores universais conciliatórios, de elementos que preencham as lacunas de uma humanidade insalubre, será que “tu” nobre leitor percebeu que durante a leitura desse humilde texto, está contribuindo para que o ponto de instrução esteja diante dos seus olhos, esteja enfardado nos mais diversificados meios de descanso mental da sua casa, já que, todavia o escasso fluxo de anormalidade da humanidade continuou seu banquete de monstruosidades de formação intelectual enquanto “trocamos figurinhas”?

De uma olhadinha em sua T.V ou computador, tire suas próprias conclusões, “se já não estiver sido laçado pela bestialização,” ambulante de vermes “dialéticos” de modismos comportamentais inflamados de legitimidade, em orbita racional de ideias degeneradas de bons ímpetos.

A “dialética” não para, assim como a vida, sendo assim como “o todo poderoso desejar”, ou como as “leis físicas em seus tons de veracidade positivista”, levando a um pensar que a primeira palavra entre aspas desse parágrafo caro leitor esteja “eu e você” por alguns momentos no abdicatório de um moralismo, representante de intelectualismo que dure somente alguns minutos na perca de tempo em ler esse artigo, pois o “avesso” nos pertence, mesmo que esse “avesso” seja o avesso literalmente falando e pensando.