Era junho...em plena estação que arrepios

nos causam os dias frios

de um inverno inclemente...

Que do alto dos céus, a bondade Divina

vendo a minha triste sina;

me deu um lindo presente!...

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"Tu, que andas por causa do frio, mui tristonho,

eis que agora, em tuas costas eu ponho

(pois, tenho dó dos filhos meus os pesares,

pois sei que te faltam agasalhos)

esta colcha de retalhos

para te agasalhares"...

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-Senhor, de infinita bondade; dono do meu destino,

tende certeza que eu me resigno

com tudo o que vós me dais!...

Deveras, com frio durmo e amanheço;

mas, meu Senhor, eu não mereço...

este presente...É DEMAIS!...

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"Filho, teus dias são por demais infelizes;

acaso tu me contradizes

dizendo que o que te dou, não é de merecimento teu?...

Digo-te que teu presente,  o mereces bem;

pois (filho meu) quem,

quem julga aqui, sou eu"...

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Era junho...em plena estação que arrepios

nos causam os dias frios

de um inverno inclemente...

Que o bom Deus, ao meu sofrimento à espreita,

pra agasalho, deu-me a criatura mais perfeita;

o mais perfeito PRESENTE!...

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Nesta data em que tradicionalmente

se costuma dar presente

à pessoa mais amada;

eu agradeço ao PAI DIVINO

 pois colocou-te no meu caminho, destino...

MINHA DOCE  NAMORADA!...

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(GERALDO COELHO ZACARIAS)