"É mais fácil desintegrar um atomo que preconceito." A frase do filosofo alemão Albert Einsten, deixa nitida a complexidade da anatomia social do preconceito. Nesse contexto, a homofobia se encaixa na ideia de Einsten, uma vez que tem se mostrado perseverante diante da sociedade.

           A Secretaria dos Direitos Humanos revelou que em 2012, os casos homofóbicos cresceram 46,6%. Desse modo, percebe-se que o preconceito a homossexuais cresce significativamente, já que, a classe LGBT - gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transsexuais e transgeneros, é a unica minoria desprovida de lei que a defenda, o que a torna, vulnerável a violência. Ainda que essa classe se mostre segura, como por exemplo, nos movimentos da "Parada do orgulho LGBT", é necesssario a intervençao do Estado frente a tal situaçao, pois, sabe-se que o corpo social normalmente se prende a conceitos religiosos e ao individualismo, principios estes que tentam justificar atitudes homofobicas.

         Em outra analise, a homofobia nao só causa a violencia fisica, como tambem, age na saude mental. Estudos da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas, constatou que os casos de depressao sao mais frequentes em jovens homossexuais. Esse dado está relacionado ao fato de que comumente, a familia nao esta presente no cotidiano dessas pessoas, limitando o dialogo quanto a orientação sexual escolhida, o que possibilita a exclusao social e familiar, ocasionando a depressao e consequentemente, o suicidio, que é ordinariamente resultado da depressao.

        Torna-se evidente, portanto, que a homofobia, necessita ser vista como um problema social. Logo, o Poder Legislativo Federal, deve intervir tal situação com legislaçoes especificas para combater a homofobia; ademais, é indispensavel a presença do ambiente familiar na vida de homossexuais, mostando-se apoiante à suas escolhas e oferecendo proteçao com base no amor fraterno. Com isso, busca-se o controle e o fim à homofobia, como tambem desintegrar o preconceito de forma unificada pela sociedade.