A desigualdade social, é reflexo direto de problemas históricos solucionáveis, oriundos do capitalismo e que se alastrou na sociedade devido à falta de interesse da gestão política nacional, que "esfumaçam" nossos olhos com projetos de lei, emendas parlamentares, " Pécs " , tentando ludibriar nossa consciência á respeito do que vivenciamos. Todos somos vítimas de tais problemas; violência, instituições públicas que não funcionam como deveriam; educação não é uma prioridade, saúde não é uma prioridade, mas aos 16 anos pode-se tirar título eleitoral e aos 18 somos obrigados à exercer à nossa "CIDADANIA DEMOCRÁTICA" e assim perpetuam-se os problemas.


*Desigualdade econômica: entre a distribuição de renda;
*Desigualdade racial: entre as raças: negro, branco, amarelo e pardo;
*Desigualdade regional: entre regiões, cidades e estados;
*Desigualdade de gênero: entre os sexos (homem e mulheres).


           Devemos discutir, refletir, e nos conscientizarmos seja onde for ,em casa com a família, no trabalho ,na escola, em qualquer ambiente social, que nossas escolhas e ações podem resolver esses problemas. Não sou contra nenhuma manifestação cultural, desde que, seja cultura de verdade, porque cultura é aprendizado. Vivemos em "sociedade" e como tal ,com regras...não dá pra mensurar à intenção de 6.000 jovens ,sem saber seus limites de regras familiares: "...eu como pai ,não deixo meu filho sair com pessoas que ele não conheça, independentemente se é de periferia ou classe média não faz sentido, porém, ele entende isso!"


              Infelizmente pra sociedade hoje, jovem de periferia representa perigo, generalizam a condição social, associados à violência e deixam o crime dar a primeira oportunidade aos nossos jovens, fruto da desigualdade e capitalismo. Shopping é um espaço privado, porém, de acesso ao público, não creio que se 6.000 famílias fossem ao shopping ao mesmo tempo daria tanto problema, afinal seria muito lucrativo, independente de periferia ou não; para quem detém... "o dinheiro é sempre um bom negócio".


               Não dá para esconder todos os nossos problemas atrás de uma bola de futebol, nem atrás de uma taça, a copa do mundo não resolve  o IDH dos países subdesenvolvidos. Mas...futebol é cultura e cultura é ferramenta social, com objetivos diversos é claro! Um deles é "desplugar" à atenção do mundo, de 4 em 4 anos para os problemas socioeconômicos de alguns continentes e suas humildes seleções; o IDH é a consolidação da desigualdade.


               Portanto, concluo e caracterizo à sociedade com as 4 operações básicas da matemática: "uma soma na economia, uma divisão entre os ricos ,uma subtração de valores éticos e oportunidades aos pobres, e uma multiplicação de problemas sociais, resultando em "zero": educação, saúde, cultura , valores, vida consciente.


             Informação é importante, porém, é sempre bom filtrá-las antes de disseminar. Quero ser um multiplicador de ideias e ações corretas; sou crítico e criticado, essa é lógica, mas minha consciência não se corrompe, independente de formação acadêmica, as ideias e informações fluem em qualquer esfera, e são contribuintes para sermos seres humanos melhores e pensantes.


             Uma Copa para poucos não é novidade em um país acostumado a canalizar suas riquezas para o benefício de uma pequena minoria. Apesar de o Brasil ocupar o sétimo lugar entre as maiores economias do mundo, figura apenas no 85º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os 187 países avaliados. Apesar de discutível em seus critérios para avaliar a qualidade de vida, o IDH mede o nível de escolaridade, renda per capta e expectativa de vida de uma população, servindo para dar uma pequena mostra de suas condições de vida.


              O início da Copa do Mundo no Brasil foi cercado de muito expectativa em relação aos protestos fora dos estádios que, um ano antes, levaram milhões de pessoas às ruas do país durante a Copa das Confederações e a organização do evento como um de seus principais alvos. Poucos dias antes da inauguração da Copa, no Itaquerão, zona leste da capital paulista, o governo estadual enfrentou greve no metrô, o que poderia comprometer a mobilidade dos torcedores durante o evento.


             A escolha das cidades e dos países como sedes de megaeventos esportivos é geralmente comemorada pelos governantes nacionais e locais como um grande feito. Esses eventos são vistos como oportunidades para investimentos que melhorarão a vida dos seus habitantes. Isso, contudo, nem sempre se confirma na prática, nem sempre bancar os custos desses eventos é bom negócio. Esse parece ser o maior desafio do governo brasileiro frente à Copa do Mundo de Futebol e aos Jogos Olímpicos. O volume substâncial de recursos públicos envolvidos exige do governo transparência, controle e eficiência quanto ao uso desses recursos. Tal postura será fundamental para que esses eventos tenham impacto positivo e deixem legados de longo prazo para o país.

           O Brasil ainda é uma terra para ser explorada sem pudor, onde o Estado deve proteger os poderosos em detrimento do sofrimento da maioria da população. O comportamento de nossa elite ainda é o mesmo. Pessoas bem relacionadas e sem escrúpulos ganham fortunas de forma ilícita e com a conivência da corte. Dinheiro de uma sociedade carente de serviços de transporte, saúde, segurança, etc. que é gasto, por esses poderosos, em casamentos e festas de quinze anos de milhões de Reais. Nesses tempos de Copa do Mundo e Olimpíadas, vamos ter oportunidades explícitas para entender como se deu a desigualdade social no Brasil ao longo da história.
            

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIACAS

http://brasilmaisinteligente.blogspot.com.br/2012/07/desigualdade-social-e-copa-do-mundo.html
http://www.egal2013.pe/wp-content/uploads/2013/07/Tra_Marcelo-
Fabio-Elaine.pdf
http://mariafro.com/2014/01/27/os-rolezinhos-como-fenomeno-social-e-manifestacao-publica/
http://filosofonet.wordpress.com/2014/01/25/os-rolezinhos-segregacao-e-apartheid-social/
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