INTRODUÇÃO

           O presente documento pretende focalizar e relatar a importância que a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) pode aumentar os rendimentos de uma determinada empresa envolvendo também a importância da etapa da Auditaria    Ambiental, a adoção de selos verdes, certificação ambiental, responsabilidade socioambiental, educação ambiental, desenvolvimento sustentável e entre outros.

           Para Vesentini (2005) todo o processo de transição do feudalismo ao capitalismo, no qual a revolução industrial foi o acontecimento mais importante, significou também uma nova maneira de arranjar ou organizar o espaço. Em primeiro lugar, ouve uma urbanização, ou seja, o crescimento das cidades com as migrações do meio rural para o meio urbano. A urbanização implicou uma grande diferenciação entre o campo e a cidade. As cidades começam a crescer vertiginosamente (urbanização) e o meio rural vai sendo aos poucos influenciado pelas formas de produção da indústria moderna que, atualmente, está merecendo muita atenção e cuidados.

            Com o crescimento desenfreado das industrias e da população mundial, há uma necessidade em projetar algo, dentro das empresas, na tentativa de romper a situação agravante da poluição, que vai se encadeando através desse tipo de fenômeno. Atualmente o espaço econômico e tecnológico atribui as empresas e industrias a necessidade de mudanças continuas no modo de operar e regular seus interesses para que se calhem a nova realidade socioambiental e se mantenham competitivas. O objetivo principal das empresas é o lucro, os problemas ambientais têm se tornado cada vez mais importantes em função do aumento da conscientização do consumidor e de seu crescente interesse na forma como os produtos e serviços são produzidos, utilizados e descartados e de que forma afetam a natureza. Existem organizações-parceiras que cobram das empresas por práticas mais limpas de produção e por certificação com reconhecimento internacional do escasseamento dos recursos naturais.

             Os projetos que avaliam o meio ambiente se tornaram mais promissores e precisam inverter décadas de negligencias ambientais. Alterações nos processos que podem originar impactos ambientais estão sendo introduzidas insuficientemente nas indústrias e são sobrepostas na concepção do produto. Praticamente todos os dados da cadeia produtiva, produtores de matéria-prima, fabricantes, e utentes de produtos podem se beneficiar da engenharia verde.             

DESENVOLVIMENTO             

              A adoção de um sistema de gestão ambiental vem se tornando cada vez mais importante e necessário para as empresas, pois incorporam essa visão e remetem a uma dimensão temporal da discussão ambiental. As empresas e industrias são responsáveis por maior parte da poluição no planeta portanto não podemos mais estar encarando essa situação sob a ótica da lei a ser cumprida de controle, da punição ou das ações em estanques e isoladas no ambiente empresarial e sim enfrentar com uma nova atitude de gestão, dinâmica, competitiva e socialmente responsável, como o mundo moderno exige.

              Segundo Moreira, e Sene (2005) avalia-se que, em média, o ambiente “consumido” pela cidade consisti em pelo menos dez vezes maior que aquele tomado por sua malha urbana. Principalmente nas industriais onde consomem enormes quantidade de energia e matérias-primas e, assim, abrolham toneladas de subprodutos: resíduos sólidos (lixo), líquidos (esgotos) e gasosos (fumaças e gases) que, por não serem reaproveitados, acumulam-se no solo, nas aguas e no ar, originando uma série de desequilíbrios no meio ambiente. Alguns desses impactos ocorrem em escala local, ou seja, na própria cidade; outros em escala regional e global, ultrapassando os limites da cidade que lhes dá origem. Sendo assim, por isso que se deve haver uma atenção especial por parte das empresas com relação aos seus resíduos para evitar a contaminação do meio ambiente.

           Adotar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) equivale a um conjunto inter-relacionado de procedimentos organizacionais, políticas, técnicos e administrativos de uma empresa que objetiva obter melhor atuação ambiental como controle e arrefecimento dos seus impactos ambientais. Desempenho Ambiental corresponde aos resultados dimensíveis da gestão de aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços de uma organização.

             O indivíduo que não segue o crescimento analisado pela dimensão ambiental a nível de consciência e atitude no mundo e não abordoa essa publicação, poderá ser visto como uma atitude positiva para que com o esforço de alguns profissionais, possam conduzirem a empresa em que trabalham na direção de um enquadramento normativo moderno representado pelas serie ISO 9000 e ISO 14000.

              O trabalho de um gestor ambiental através do sistema de gestão da organização é que incide a base para o estabelecimento de um artifício de gerenciamento que aponte a melhoria continua dos resultados e agencie o desenvolvimento sustentável. A sobrevivência da organização está densamente ligada ao conceito de desenvolvimento sustentável pois a sociedade não aceitara mais as agressões ao meio ambiente como aquelas determinadas nas décadas passadas por empresas que não tinham essa preocupação.

A prática de um SGA compõe a tática para que o empresário, ou outro responsável, em um processo sucessivo, identifique oportunidades de progressos que diminuem os impactos das atividades da empresa ao meio ambiente, aprimorando, simultaneamente, sua situação no mercado e suas probabilidades de sucesso. A gestão ambiental está fundamentada em 5 princípios básicos que podem ser definidos como:

Princípio 1: Conhecer o que deve ser feito; assegurar comprometimento com o SGA e definir Política Ambiental.

Princípio 2: Preparar um Plano de Ação para acatar as condições da política ambiental.

Princípio 3: Certificar condições para o cumprimento dos Objetivos e Metas Ambientais e implementar as ferramentas de sustentação necessárias.

Princípio 4: Realizar avaliações quali-quantitativas periódicas da concordância ambiental da empresa.

Princípios 5: Revisar e completar a política ambiental, os objetivos e metas e as obras praticadas para assegurar a progresso continuo do desempenho ambiental da empresa.

      Acatar esses princípios e coloca-los em prática sob a prática de um sistema de gestão ambiental é segurança de redução de impactos ambientais e, consequentemente, a progresso da imagem de uma empresa. Além disso é importante lembrar que a ISO 14001 é a cláusula que estabelece as condições de prática e operação do sistema de gerenciamento ambiental. O seu uso é um meio de avalizar às empresas uma administração ativa e competente dos assuntos ambientais. Um bom gerenciamento ambiental, além de abater riscos de acidentes ecológicos e aprimorar o comando de recursos energéticos, materiais e humanos, ainda fortalece imagem da empresa acoplado à sua comunidade, fornecedores, clientes e autoridades, entre outros.

           As etapas do processo de auditoria ambiental são basicamente dividida em: planejamento; preparação; execução e elaboração do relatório final. O planejamento e a preparação da auditoria ambiental são etapas anteriores, pois são geralmente realizadas fora do local a ser auditado teve. Com origem nos Estados Unidos através da realização de auditorias voluntárias na década de70 as auditoria versavam em análises críticas da atuação ambiental ou auditorias para verificação de concordância que se propunham a diminuir os riscos dos investidores às ações legais que pudessem brotar das atitudes das empresas.       

            Com o acréscimo da intensidade e das decorrências dos acasos ambientais, as empresas começam os processos de inquirição, ou seja, de auditorias ambientais com mais assiduidade. Nos anos de 80 as auditorias ambientais foram uma ferramenta gerencial muito banal nos países desenvolvidos e vem se tornando cada dia mais aposta nos países em desenvolvimento pelas empresas adventícias, que atuam como empresas locais.

           A auditoria ambiental sobre base normatizada iniciou a ser debatida internacionalmente em 1991 no campo da ISSO. A altercação amplia-se mundialmente em 1994 com a revelação dos planos de preceito dentro da série ISO 14000. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) proporcionou, em dezembro de 1996, as normas NBR ISO 14010, 14011 e 14012, relacionadas a auditoria ambiental, as quais em 2002, foram supridas pela norma NBR ISO 19011: 2002, segundo Becke (2003).  

          As novas percepções de gestão empresarial incluem como início colocar uma política da qualidade, inclusive ambiental, assentando a atividade industrial em foco para o acesso de um verdadeiro desenvolvimento sustentável, segundo La Rovere (2001). A coerência com o ecossistema e os meios político, econômico e social, o uso lógico dos recursos naturais e a conservação de energia encontram em organizações industriais espaçosa margem de aplicação. O domínio bem-sucedido passa a ser uma alavanca para o desenvolvimento dos países e também como um propiciador de condições e recursos para resolver os problemas ambientais viventes.

         Na Auditoria Ambiental Interna, realizado por NETO (2001) aprova-se o alerta de que a maioria das avarias da biodiversidade e serviços ecológicos, serão difíceis de serem recuperadas, para que neste caso, dê importância ao uso da tecnologia da prevenção, fazendo com que o homem tenha noção e que o importante é manter a preservação. Já para SÁ (1990) a auditoria é vista como uma revisão, intervenção, perícia, exame de contas ou de toda uma escrita.

            A Economia Ambiental está em crescimento e aos poucos a ideia de lucrar sem atingir o meio ambiente são investidas na sociedade e adotadas por muitas empresas. A sustentabilidade é o caminho que todos devem seguir, porem o que se percebe é que medidas simples e básicas para que isso aconteça pode ser tomada medidas simples como separar o lixo e deposita-lo no destino correto, usar a energia de forma mais consciente, usar transportes coletivos ao invés do carro próprio. Pequenas ações que podem mudar o destino, e muito, de um país.

             A seriedade abonada a sustentabilidade do planeta, permite que entidades pró-ecológicas exercem o papel de reconhecer, fiscalizar e advertir diferentes produtos à venda no mercado que são ecologicamente corretos, devido à sua composição ou ao seu baixo dispêndio de energia, no caso de eletroeletrônicos. Ao identificar esses produtos advertidos para o consumidor que se preocupa com o futuro da Terra, as entidades adjudicam os chamados selos verdes.                                                              

             O selo verde nada mais é do que uma ideia criada para valoração da própria             natureza, pois os alvitres produzidos pelas empresas são confeccionados cada vez mais com o objetivo de menos agressão ao planeta. Observa-se as geladeiras como exemplo disso que, atualmente, são fabricadas e recebem o selo verde como sinal de economia e preservação ao meio ambiente. Outra questão é que incentiva consumidores conscientes que, além de se beneficiar com o produto compro, ajuda a natureza.           

          A certificação ambiental é um conceito que pode ser aplicado dentro das empresas pois almeja transmitir uma mensagem a terceiros sobre certos atributos positivos de seus produtos, da própria entidade ou sistemas. É uma abonação escrita                          oferecida por uma entidade independente que comprova que estes produtos estão conforme as requisições definidas segundo normas ou particularizações técnicas.

           Responsabilidade socioambiental ocorrem quando as empresas decidem, voluntariamente, colaborar para uma sociedade mais liça e para um ambiente mais limpo, abrangência de seus efeitos. As pessoas e as empresas, como consumistas e investidores, condenaram os agravos causados ao ambiente pelas celeridades econômicas.

             Educação ambiental desenvolve conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente. Podendo ser realizada em qualquer lugar, a educação ambiental é desenvolvida por entidades ligadas ao meio ambiente ou por órgãos do governo estando presente dentro de todos os níveis educacionais, como o objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar.

            Com o desenvolvimento sustentável obtém-se o crescimento econômico acoplado a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social. Para que aconteça o desenvolvimento sustentável é imprescindível que tenha uma união entre o desenvolvimento econômico, a justiça social a preservação do meio ambiente, o uso coerente dos recursos da natureza (sobretudo a água), a qualidade de vida e reciclagem de vários tipos de materiais.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS    

           O presente documento que teve como objetivo maior mostrar a importância das empresas em adotarem um sistema de gestão ambiental, para que possam seguirem evoluindo, ecologicamente corretas, mas com uma atenção especial em evitar danos ao meio ambiente conclui que todos os que agem e lutam pelas razões ambientais trata-se, primeiramente, de uma caráter extremamente rico pela técnica de trabalho e, sobretudo, pelo aspecto dado ao assunto que remete a problemática ambiental ao mais alto nível de consciência empresarial.

             Ao se condizer na visão ardilosa da empresa, o tema ambiental incorpora-se como cultura empresarial pois deixa de ser vista como um resultado ou uma consequência para se incorporar à análise e ao planejamento do processo produtivo homogeneizando a opinião da empresa e admitindo que este artifício de qualidade também possa ser diferenciador em adjacências de competitividade.

             O ser humano está extinguindo o meio ambiente com crescimento das cidades, as indústrias e os veículos causando problemas para o ar, o solo e as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois precisamos dele para sobreviver. Como já foi dito, as empresas por possuírem o maior índice de poluição ao meio ambiente é importante que adotem um Sistema de Gestão Ambiental para que ajudem a não comprometer o futuro das próximas gerações.

 

 

BIBLIOGRAFIA

- ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 14001: 2004.

Sistema de Gestão ambiental – Requisitos com Orientações para uso. Rio de

Janeiro, 2004.

- BECKE, V. L. Auditorias Ambientais: Teoria e Prática em Evolução. Revista do

Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul,

Maio / 2003.

- LA ROVERE, E. Manual de auditoria Ambiental. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

- MOREIRA, João Carlos. Geografia: volume único/ Joao Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. _São Paulo: Scipione, 2005. 1.Geografia (ensino médio) |SENE, Eustáquio de. ||. Titulo.05-4155CDD-910.712

- NETO, Alexandre A. da Conceição. Auditoria ambiental interna: uma ferramenta para a gestão empresarial. 2001. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis) -Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis, 2001.1990.mediar.

- SÁ, A. Lopes de; SÁ, Ana M. Lopes de. Dicionário de contabilidade. 8.ed. São Paulo: Atlas,

- VESENTINI José William. Geografia: Geografia geral e do Brasil, volume único/ José William Vesentini; ilustrações: Claudio Chiyo e Luís A. Moura. – 1. Ed. –São Paulo: Ática, 2005.