Conheço muitas empresas que durante décadas vêm enfrentado dificuldades, experimentam alguns bons momentos que são substancialmente superados por períodos de baixa.

Você certamente  diria:-  Eu também e rapidamente faria uma lista com alguns nomes.

Ao analisarmos o foco da gestão dessas organizações veremos que estes estão no curto prazo.

Qualquer gestor afirmaria:- Preciso de resultados, um mínimo  que me permita pagar as contas do dia. Não estou nem mencionando o dia seguinte!

Não raro, nos depararemos com a frase: “ Estamos vendendo o almoço para comprar a janta”.

Jantar? Não, no popular mesmo: Janta!

Não seria necessário e fundamental estruturar um plano para desenvolvimento dessas organizações para que superem as dificuldades e comecem a tratar dos aspectos que determinariam seu crescimento?

Incessantemente e de forma ordenada e determinada buscar um    faturamento que lhes de tranqüilidade econômica, adequando   a gestão financeira para uma administração dos negócios com menores sobressaltos?

Todos nós, eu , você e os gestores dessas empresas diríamos sim!

E por que não é feito?

Sem medo de errar muitos dirão:- Cadê o tempo?

Que tal colocarmos a seguinte pergunta: Como uma empresa bem sucedida, que tem um volume muito maior de negócios,  consegue tempo?

Por que tem recursos e pode contratar mais pessoas?

Por que pode atrair profissionais preparados?

Por que pode pagar melhores salários?

Isso ajuda, mas esse não é fundamento. Caso fosse não veríamos “ viradas” sensacionais de empresas, ditas falidas, onde os gestores abraçaram os projetos como a última missão e conseguiram feitos  extraordinários.

Chama a atenção um aspecto: O número de  horas investidas em gestão em empresas bem sucedidas são substancialmente maiores do que nas empresas mal sucedidas.

Hum, existe a motivação!

O que o motivaria mais a agir:- Garantir a sobrevivência da empresa e sua fonte de sustento ou trabalhar por uma promoção?

Fiz essa pergunta inúmeras vezes e vejo que as pessoas que respondem garantir a sobrevivência da empresa normalmente trabalham em organizações vencedoras.

Trabalhar pela sobrevivência da empresa não significa agir para apagar o fogo, mas prevenir e evitar a faísca.

Os olhos  desse gestor não estarão apenas no ato, mas no fato.

O registro dos atos heróicos para  superação das dificuldades diárias consomem energia  e  tempo preciosos nas empresas em dificuldades , enquanto os projetos vencedores pedem concentração, reflexão e um pouco de isolamento.

Quando investimos mais tempo e estes ainda  são mais produtivos os resultados tendem a aparecer.

A dura realidade é a seguinte:

-Hoje, já é o amanhã, que ontem dissemos que não tínhamos tempo para cuidar.

É comum ao final do expediente  juntarmos os papéis na mesa, fecharmos nossas gavetas, sairmos da empresa sem perguntar: -Que avanços fiz ou fizemos hoje no sentido  de criar o futuro da nossa organização?

Isso não acontece um dia, mas centenas e milhares destes. Ligamos nosso piloto automático e vamos em frente sem maiores avaliações e reflexões.

Temos então um gestor de urgências!

Um  determinado dia  do ano , todos os anos isso ocorre,   somos informados  que temos que preparar o plano mercadológico e orçamentário para o próximo exercício.

Um frio corre pela nossa espinha e sentimos um enorme desconforto: Tudo de novo?

Realmente nesse momento só há uma frase para definir nosso conceito de futuro: Um tempo muito distante!

 

 

Ivan Postigo

Economista,  Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP

Autor do livro: Por que não? Técnicas para  estruturação de carreira na área de vendas

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

Postigo Consultoria de Gestão Empresarial

Fones (11) 4526 1197  /  ( 11 )  9645 4652

www.postigoconsultoria.com.br

[email protected]

 

"Quando a sorte me procura ela sempre me encontra trabalhando“