RESUMO

 O contexto contemporâneo no qual ocorre a formação de professores, nas diversas áreas de atuação e principalmente de língua estrangeira (LE), tem exigido a preparação de profissionais com diversas habilidades e competências que os capacite para atuar em um mundo globalizado e cheio de incertezas. Profissionais críticos, reflexivos, éticos, autônomos, que, além de refletir sobre sua função na sociedade e compreender o jogo social e político que envolve a educação, também possam atuar como agentes transformadores dos problemas contemporâneos. A pergunta que direciona essa investigação é: Os professores em formação de Espanhol como Língua Estrangeira da Universidade do Estado da Bahia – Campus V se sentem preparados para responder as demandas educacionais contemporâneas? Partimos das hipóteses que os professores em formação apresentam dificuldades em articular o corpus teórico a prática, além de passarem mais tempo durante o curso procurando assimilar ideias prontas e não apresentando e desenvolvendo suas próprias ideias. Desta maneira, o objetivo deste trabalho é identificar as dificuldades que os alunos em formação enfrentam no momento de atuarem como professores e não mais como alunos e contribuir para a reflexão sobre os desafios que envolvem a formação do professor de E/LE na respectiva instituição. O método de estudo será o hipotético dedutivo evidenciando a importância da utilização de metodologias quanti-qualitativas como uma forma de obter um entendimento mais apurado do objeto em análise: questionário. Este estudo se fundamenta nos PCNs (2000), nas teorias de Almeida Filho (1999), Paraquett (2009), Moita Lopes (1996), Pedro Demo (2004), Edgar Morin (2000). A partir dos resultados dessa investigação será possível repensar eventuais distanciamentos entre o imaginado no currículo e o realizado nas salas do Campus em análise.

  

Palavras chaves: Contemporaneidade. Professores. Desafios. Língua Estrangeira.