DEMANDA POR CRÉDITO DO TESOURO NACIONAL BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1974 A 1993

 Eugênio Pacceli de Morais Bomtempo

Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas no Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, em outubro de 1994, tendo como orientador o Prof. MsC Jacksonvillian Nargoni.

 Brasília, 10 de outubro de 2014.

 

RESUMO

 No passivo do setor público tem-se as dívidas interna e externa federais, estaduais e municipais. Mas, também, existem as dívidas junto ao mercado financeiro, condenações judiciais, dívidas junto a fornecedores, déficit do FCVS – Fundo de Compensações das Variações Salariais junto ao Sistema Financeiro da Habitação, déficits da previdência, do crédito rural, entre outras. Em 1973, 80% da dívida externa pertencia ao setor privado e apenas 20% ao setor público. Paulatinamente a dívida externa privada foi se transferindo para o setor público, de forma a tornar o controle monetário cada vez mais complicado. Constam entre os fatores para este deslocamento: a) aumento das despesas das estatais; b) aumento dos depósitos remunerados em moeda estrangeira, com maior intensidade, ainda, a partir de 1977; c) elevação das taxas de juros internacionais e, também, depósitos de projetos, entre outros. Surgiram várias distorções no refinanciamento das dívidas e no “open market”, de forma que o Governo passou a encontrar desafios crescentes para “rolar” as dívidas públicas e refinanciá-las. Tal descontrole gerou reflexos na elevação das taxas de juros internas, dificuldades para cumprir os serviços da dívida externa, perda de credibilidade externa, inflação, instabilidades econômicas, hiperinflação, enfim, foram tantas dificuldades neste período, que certas lições devem guardadas pela posteridade.

 Palavras chave: dívida externa – dívida interna – refinanciamento - taxa de juros – controle monetário – credibilidade – inflação – hiperinflação – credibilidade

Eugênio Pacceli de Morais Bomtempo

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