De acordo com Aristóteles a substancia é a única realidade para todas as formas de vida.

De acordo com Aristóteles a substancia é única para todas as formas de vida.

A respeito da evolução da vida o que posso afirmar cientificamente existe apenas uma substancia, para todas as formas derivativas da vida. Edjar.

 O velho conceito aristotélico, hoje comprovado pela Ciência empírica moderna. Mas quase ninguém entendeu Aristóteles, muitos preferiram Platão. O qual era considerado por Aristóteles como louco.

 Certa vez Aristóteles disse a Alexandre o grande, vou acabar com o pensamento de Platão. Por não ter sentido epistemológico para o mundo. Alexandre respondeu a Aristóteles a minha preocupação é construir um império.

Não sou nenhum sábio, respondeu Alexandre a Aristóteles, esse conceito de alma, vem dos povos indo europeus, os quais vossa majestade deseja conquistar.

O que existe senhor Alexandre, etimologicamente apenas o conceito entre os substancia e forma, a substancia praticamente não sofre variação, a forma sim.

O que Aristóteles tentava explicar, que a variação de tudo que existe no mundo se dá apenas pela a forma, e que a alma apesar de abstrata era essencialmente material.

 Significa que não existe a alma, ela é confundida com o modo de ser de cada pessoa, como se toda pessoa tivesse uma alma, por ser exatamente daquele modo.

A árvore tem uma alma, a pedra, o homem, do mesmo modo qualquer símio. Essa tipificação de alma não é transcendental ou reencarnacionista.

Isso porque do ponto de vista da química, como produto empírico.  A essência da alma é a mesma, tudo tem a mesma essência, o mesmo instinto, a mesma lógica de defesa ou ataque.

 Substancialmente o mundo é único, por isso que o organismo humano pode comer carne, alface, tomate, alimentar de peixe e melão.

Pode se fazer transplante e usar parte no organismo humano, do organismo de outro animal, porque a essência da natureza de ambos vem da mesma e única substancia de onde surgiram todas as formas de vida.

 Não seria possível na biologia evolucionista existirem dois princípios de substancia para a diversidade das formas de vida, se fosse possível existiria uma multiplicidade de DNA.    

O principio de tudo que existe é apenas um único princípio substancial, isso em aspectos gerais explicava Aristóteles a Alexandre. 

Não entendo dessa linguagem disse o imperador, mas gosto de conversar como vossa excelência e aprender Filosofia, mas tenho tão pouco tempo para fazer uma revolução e construir um império, elevar o nome da Macedônia ao mais alto panteão do mundo da política. Entendo perfeitamente respondeu Aristóteles.

Precisa tomar cuidado senhor Alexandre, porque vossa majestade está ao meio de Generais aventureiros e oportunistas, eles querem exatamente o império para eles, se os soldados pudessem comandar o vosso exército, seria menos perigoso a divisão de suas conquistas.

Entendo perfeitamente, mas é impossível senhor Aristóteles, tudo que ambos não esperavam era uma nova fragmentação do império, mas por outro lado, o mundo indo europeu colocaria a alma como centro das civilizações.

Essa coisa inventada as beiras dos rios da Índia, antes do próprio império grego, por meio de contatos comerciais, chegou à aristocracia egípcia, influenciado as tribos dos vales férteis da mesopotâmia.

 Transformou-se em princípio da ressurreição ou reencarnação em Roma, esparramou por todas as partes do mundo ocidental, através do domínio de Roma por meio do Cristianismo.

 Nietzsche entendeu esse fenômeno como um mal Platônico, sistematizou o mesmo por meio da sua exuberante obra, O anticristo.  Como solução o super homem, teria que existir uma civilização distinta para o mundo mudar.  

Filon de Alexandria grande filósofo do tempo de Jesus, amigo de Herodes, trabalhava na biblioteca de Alexandria, que foi fundada em homenagem a Alexandre o Grande, introdução à referida epistemologia aos conceitos da cultura semítica.

Da tradução do pensamento aramaico ao grego, alfabeto diferente a formulação das vogais, o sentido filológico das traduções passaram a serem outros.

Mas ambos não entenderiam a contribuição que daria ao ocidente com a produção da cultura helênica como resultado mimético de outras culturas.

Mas o Aristóteles que chegou a Roma foi platonizado por dois árabes espanhóis, Avicena e Averrois, a epistemologia filosófica voltou a defender a essência como principio da substancia diferenciada da forma, o mundo era novamente platônico.  

A realidade precisaria dos dois conceitos diferenciados, a serviço da espiritualidade, a forma é uma coisa, a substância outra, isso significa que a alma, não poderia ser a continuidade da matéria, do único principio que desencadeou todas as formas.

Cada alma, uma alma que difere do mundo químico, como produto da natureza, não sendo a substancia a extensão de todas as formas, como entendia erradamente a filosofia de Platão.

 Tudo que existe de ruim ou de bom em uma pessoa depende da essência dela mesma e não de um modelo econômico e político imposto à sociedade e manifestado nas pessoas de forma individual.

O homem como produto histórico, tendo a mesma essência, sendo a continuidade da mesma substancia o que cada homem é no que seria a sua natureza, que é a mesma natureza substancial de qualquer pessoa ou animal.

Tanto é verdade, que o instinto é um produto comum das variáveis da mesma substancia de todas as formas de vida que funciona pelo principio do instinto, o boi, o cavalo, o homem e as bactérias, a lógica do instinto é a mesmíssima, o que comprova a invariabilidade do principio da substancia comum.

Na aplicação dessa lógica, nenhum homem tem mérito pelo o que é, o meio dentro do tempo histórico, produziu São Francisco, em outro tempo Histórico, com outro meio, poderia ser Raul seixas, ou até mesmo Lampião. 

A concepção muda radicalmente, a culpa não está no individuo, se todos nós temos a mesma química somos extensão da mesma realidade biológica, e somos  resultados da superação de elos.

 Tudo ao que se refere ao homem de bom ou ruim, não refere ao homem, mas resultou de uma construção política da sociedade que tomaram o Estado como mecanismo de proteção para si.

E xatamente por esse motivo, que construíram meios diferenciados, que parece fazer o homem ter outras essências e não aquela fundamental resultada na natureza da substancia comum.

Se todos tivessem entendido o verdadeiro Aristóteles, o mundo já teria superado muitas ideologias políticas disfarçadas em outros campos da Ciência, como se fossem naturais e insubstituíveis.  

Edjar Dias de Vasconcelos.