Das raças humanas
Publicado em 22 de junho de 2010 por Barão de Joe Suyennes
Das raças humanas
Barão de Joe Suyennes
Vem sendo, ao longo da história, um grande debate sócio-científico a divisão da população humana em raças. Muitos afirmam que tal segregação é infundada, que não há superioridade entre as raças e que a miscigenação das mesmas foi o fator crucial para que o ser humano como um todo perdurasse no planeta.
O que ocorre é que visualmente essa diferença é perceptível. Qualquer indivíduo, se indagado sobre a questão de cores, por exemplo, saberá diferenciar um negro de um caucasiano. Por mais que a biologia moderna nos diga que a diferença é mínima e é basicamente a questão da quantidade de melanina que determinado indivíduo produz, isso é uma diferença. Falar que um negro é absolutamente igual a um branco é tão absurdo quanto falar que um poodle é absolutamente igual a um pastor alemão. Todos são cachorros, mas são diferentes. Todos somos humanos, mas somos diferentes.
Outra questão sociológica levantada é a de que separaríamos a população apenas pela característica cor. E porque não peso, altura... A resposta é simples e novamente nos remete aos cães: Porque não separamos os cachorros em gordos e grandes? Porque essa é uma característica comum entre as raças, podemos ter um poodle gordo, um pastor alemão gordo, um negro gordo ou um caucasiano gordo. A única diferenciação marcante nesse caso é a cor. Não temos negros brancos nem caucasianos negros. Isso não se aplica à todas as raças no caso da diferenciação entre asiáticos e caucasianos, a cor não é um fator fundamental e por isso não se leva em consideração.
Porém, com certeza, a questão mais levantada a cerca do assunto é a da hierarquia entre raças que a divisão cria. Isso não é verdade. Nunca a divisão impôs a superioridade de nenhuma das raças. Um caucasiano não é superior ao negro, que não é superior ao asiático... Assim como um pastor belga não é superior a um bacet. Dividir não é sinônimo de colocar em ordem de superioridade e hierarquia. A divisão existe. Somos todos diferentes. Mas somente visualmente. Cultural, social, política e economicamente, podemos sim ser todos IGUAIS.