Poética libertadora medra na esquina crítica da brutalidade da vida com a imaginação criadora. Aquela (vida) impede esta de cair em puras frivolidades estético-ideológicas. Não se trata de testemunho no sentido histórico, mas é histórico naquilo que evoca incitando a transformações.

As metáforas são "mentiras-verdadeiras" que frustram abordagens simplistas ou dogmáticas.

Poética libertadora "é múltipla e explosiva, respondendo de diversas maneiras às urgências do momento". Nela, a estrutura profunda ataca doutrinações, poéticas de rebanho e tudo o que aponte para uma espécie de "falência do raciocínio".

Enfim, poética libertadora é inimiga de mímesis conservadoras, de massificações, de trivialidades.