Muitos séculos e vários milênios é o que separa as origens chinesas do nosso mundo ocidental do século XXI. Talvez por isso, o universo chinês seja para nós um tanto estranho e desconhecido.

Pouco sabemos das dinastias e suas guerras. Quase nada conhecemos de suas religiões. Sua cultura é, para nós, estranha, curiosa e repleta de símbolos que consideramos engraçados ou sem significado. Mas isso para nós, ocidentais do século XXI; para eles é seu mundo!

Na realidade o mundo chinês é um universo rico em criações, em invenções e com uma cultura que influenciou fortemente seus vizinhos (vários os países ao redor da China possuem traços comuns no modo de falar, na alimentação e na forma de educar seus jovens). Só um exemplo ilustrativo: Quase todos os vizinhos chineses têm no arroz sua base alimentar.

Outro ponto importante da cultura chinesa, nos dias atuais, está presente no cotidiano da TV ou do cinema: são as artes marciais, sendo o Kung fu uma das mais conhecida. E isso nos leva à religião que, na realidade, é uma mistura de fé e filosofia, com destaque para o budismo (de origem indiana), mas que espalhou mosteiros pelo mundo a partir da China.

Os chineses também criaram coisas que permanecem em nosso cotidiano: papel, bússola pólvora, princípios de navegação, inúmeros conhecimentos de medicina alternativa.... Esses são apenas alguns exemplos da riqueza cultural chinesa presentes nas diversas sociedades atuais, ao redor do mundo. Caso nos dedicássemos a buscar mais, nos surpreenderíamos com tudo que deles aprendemos e usamos para melhorar nossas vidas.

O mundo de hoje, inclusive o Brasil, mantém relações comerciais e culturais com a China. Afinal de contas quem não quer fazer comércio com um país onde se localiza quase um terço da população do mundo?

Para qualquer nação produtora, do mundo atual, fazer um acordo comercial com a China é um bom negócio. Na realidade o crescimento da economia chinesa apresenta-se como uma grande oportunidade de lucros. Considerando tudo isso as nações querem encontrar meios para fazer um “negócio da China”.

Neri de Paula Carneiro

Mestre em educação, filósofo, teólogo, historiador

Rolim de Moura - RO